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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

A ponte da simplicidade....


“O menino vestido com roupas de príncipe e cheio de correntes preciosas no pescoço perde o prazer de brincar. Suas roupas o atrapalham a cada passo. Temendo rasgar a veste ou sujá-la de pó, ele se afasta do mundo, e até de mover-se tem medo. Mãe, não vale a pena essa tua prisão elegante. Ela afasta o menino do pó saudável da terra e lhe rouba o direito de entrar na grande festa da vida humana comum”. (R.Tagore). Nestes versos o poeta enaltece a simplicidade, preocupa-se com a falta de movimentos daquele que se sente preso às “roupagens” desta vida. Na verdade de que prisão elegante somos prisioneiros? Onde está a grande festa da vida humana? A estagnação não se limita ao físico, mas infelizmente atinge também o pensamento, os sonhos, a alma. Além de muitas vezes não participarmos efetivamente da construção da sociedade, somos alheios aos acontecimentos e não fazemos questão nenhuma de saber sobre a realidade que nos cerca. Somos alvo fácil da prisão do comodismo e do relativismo que a vida egoísta nos impõe. A simplicidade é uma ponte maravilhosa para sairmos deste marasmo. Então descobriremos e aprenderemos que as pessoas não existem para nos admirar, mas para compartilhar conosco a beleza da existência. Precisamos nos mover em direção a esta ponte, lançando-nos ao encontro da Vida, das pessoas...de Deus. É aí que a grande festa se inicia. Quando sem medo de rasgar a vestimenta da hipocrisia, do preconceito negativo das coisas e das pessoas, quando dermos o salto que registrou a cura do cego que jogou sua capa para trás ao seguir Jesus, quando o entusiasmo e o brilho voltar aos nossos olhos, como criança a brincar: sentiremos de novo o pó saudável da terra. Terra que sustenta nossos pés vacilantes e que aguarda ansiosa por lembrarmos de que ela está ali a nos esperar - nas pessoas que anseiam por um olhar mais amoroso e compassivo, por um abraço, um reconhecimento, um carinho, uma ternura; -e também nas coisas que manipulamos sem nos dar conta de que podemos estar afetando o bem comum. Realmente não vale a pena nenhuma prisão elegante que nos afaste da vida. Hoje podemos não nos dar conta disto. A conta virá, talvez, na hora em que nossas possibilidades não forem suficientes para atravessar a ponte. E o pagamento desta conta, ficará também elegantemente preso e engalanado na sofisticação de um vazio eterno. Na verdade será a nudez diante de Deus que nos incomodará .Mesmo aparentemente vestidos para este mundo. Mas ainda há tempo para jogarmos o manto e a cegueira para trás, de aliviarmos o nosso dia -a -dia de tantos pesos desnecessários.” A cada dia basta o seu peso”, embora o mesmo Senhor se coloque como auxiliador que alivia o nosso fardo e se coloque como Luz para os nossos passos. Será maravilhoso conseguirmos enxergar pela fé a ponte invisível da simplicidade que nos leva ao coração das pessoas e ao coração do próprio Deus. Cônego Vonilton Augusto Ferreira

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