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sexta-feira, 29 de abril de 2016

Luz Acesa: proteção e testemunho


No capítulo 19 do livro de Atos é narrado o início da igreja cristã em Éfeso, capital da província romana da Ásia, por meio do ministério do apóstolo Paulo. Devido à localização estratégica da cidade, esta igreja desempenhou um importante papel na expansão do cristianismo. A estadia de Paulo na cidade durou cerca de dois anos (mais longa que de costume), e algum tempo depois ele escreveu a carta que contém o texto que embasará nosso estudo. O foco geral da carta é a igreja de Cristo, que representa “a nova humanidade de Deus, […] uma comunidade onde o poder de Deus de reconciliar as pessoas a si próprio é experimentado e compartilhado através de relacionamentos transformados” (Bíblia de Estudo de Genebra, p. 1399). Paulo desenvolve o argumento de que os cristãos receberam uma nova vida em Cristo, e por isso conformam uma nova humanidade, uma nova sociedade humana que, sendo nova, deve adotar novos padrões de comportamento, despindo-se do “velho homem” e revestindo-se “do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade” (Ef 4.22-24). É no contexto desta boa notícia de novidade, e renovação no “modo de pensar”, que somos convidados a vivermos como “filhos da luz” (Ef 5.8), em contraposição às trevas de outrora. Qual o significado desta nova e resplandecente “filiação”? Qual a origem desta luz? É sobre isto que pretendemos refletir, entre outras coisas, no estudo a seguir. Para entender o que a Bíblia fala Em todo o trecho, Paulo faz uso do rico simbolismo da luz e das trevas. Note que Paulo não diz que antes eles estavam nas trevas e agora estão na luz, mas sim que antes eles eram trevas e agora são luz (v. 8). Por que esta pequena diferença ortográfica é tão significativa? Em que esfera, afinal, havia ocorrido essa radical transformação? Qual era, de fato, a fonte ou origem desta mudança? (v.8; cf. João 8.12) Já que agora os cristãos são luz no Senhor, eles devem também viver como filhos da luz (v.8b). O que isto significava na prática? Segundo Paulo, quais seriam os resultados, ou frutos, de uma vida sob esta condição? (vv.9,10) No v. 11, o apóstolo apresenta o outro lado da moeda, ao se viver como luz. Ele menciona dois aspectos, um negativo e outro positivo, da atitude que devemos ter em relação às trevas, quando andamos na luz. Quais são eles? Você consegue citar exemplos práticos desses dois aspectos, que devem fazer parte da nossa vivência cristã? Paulo esperava também que a luz de Cristo, brilhando por meio dos cristãos, tivesse um efeito duplo à medida que fosse revelado o que estava encoberto pelas trevas. Você consegue perceber esse efeito duplo sendo expresso no v.13? Muitos comentaristas acreditam que o v. 14 é uma citação de um hino cristão, que era utilizado na Páscoa ou mesmo no batismo. Com que metáforas é descrita a condição anterior dos homens, ou seja, antes de conhecerem a luz de Cristo? Esta poderia ser uma boa descrição do processo que temos chamado de “conversão”? Hora de Avançar Assim, aprendemos, desde cedo, que esse simbolismo [da primeira Páscoa] fala de escravidão e de libertação; de trevas e de luz. A servidão no Egito, hoje, materializa-se no jugo do pecado; e a celebração da Páscoa transforma-se em memorial de libertação pelo poder de Deus. (Rubem Amorese) Para pensar Paulo procura incentivar e motivar seus leitores, e todos nós, com relação às implicações práticas do fato de que agora são luz no Senhor. Eles não são luz em si mesmos, ou por causa de algo que fizeram, mas por causa do que Cristo fez por eles, dando-lhes vida quando ainda estavam “mortos em transgressões” (Ef 2. 4-10). Devemos notar a preocupação do apóstolo em mostrar a seus leitores que não é suficiente deixar algumas práticas, mas serem proativos e passarem à pratica de novas obras, como “filhos da luz”. Uma vez unidos a Cristo, que é “a luz do mundo” (Jo 8. 12; 9. 5), os cristãos passam a ser também luz para o mundo (Mt 5. 14-16). E sua presença acabará iluminando as obras do mal, da injustiça e da mentira, promovendo o “fruto da luz”: bondade, justiça e verdade. O que disseram Cristo é ainda a luz verdadeira, totalmente estranha à mentira; sabemos então que também nossa vida tem de ser iluminada pelos raios da verdadeira luz. Os raios do sol da justiça são as virtudes que dele emanam para iluminar-nos, “para que rejeitemos as obras das trevas e caminhemos nobremente como em pleno dia”; pelo repúdio de toda ação vergonhosa e escusa, agindo sempre na claridade, tornamo-nos nós também luz e, o que é próprio da luz, resplandeceremos para os outros pelas obras. (Gregório de Nissa, bispo, século IV) Para responder As lâmpadas só emitem luz a partir de energia. Era assim nos tempos do Novo Testamento (tendo o azeite como combustível), e é assim hoje em dia, com as nossas lâmpadas (usando energia elétrica). Metaforicamente, podemos nos considerar “lâmpadas” de Cristo, pois não emitimos luz própria; a fonte de nossa luz é Cristo. Com qual “combustível” você tem alimentado sua “luz”? Nos seus vários relacionamentos, você tem se comportado como uma “testemunha da luz” (Jo 1. 8)? Pensando em seu contexto particular de atuação diária – família, bairro, cidade, como você poderia “encarnar” o fruto da luz descrito por Paulo, envolvendo-se em atividades que promovam a bondade, a justiça e a verdade? Eu e Deus Tu, Senhor, a luz do mundo, sê luz em mim para que minha vida mostre a claridade e o calor de tua salvação. Amém. (Eugene Peterson, “Um ano com Jesus”, Ed. Ultimato) >> Autor do estudo: Reinaldo Percinoto Júnior >> Este estudo bíblico foi desenvolvido a partir do artigo Que haja luz em tua casa, de Rubem Amorese.

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