FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Os meus, os teus e os nossos....


Carlos “Catito” e Dagmar Grzybowski Dentre os vários fenômenos que a modernidade nos trouxe, os que mais afetam a família são as novas configurações familiares. Com a facilitação dos processos de divórcio e as consequentes novas uniões, temos visto uma sociedade representada por inúmeras famílias reconstituídas. Muitas dessas famílias são compostas por filhos do casamento anterior -- ou, até mesmo, de vários casamentos anteriores -- de um ou de ambos os cônjuges, que agora se veem convivendo debaixo do mesmo teto com os novos cônjuges de seus pais/mães e até com os filhos desta outra pessoa que se uniu a seu progenitor/sua progenitora. Visando a convivência nessas novas configurações, são necessários muitos acordos e ajustes para o bom funcionamento familiar. A educação dos filhos pequenos e, ou, adolescentes é um dado importante para reflexão. Em uma família chamada “intacta” (que não passou por divórcio algum), o processo de educação dos filhos passa necessariamente por acordos entre os pais, especialmente no que diz respeito aos valores que julgam importantes a serem passados para as crianças. É preciso conciliar os valores que cada um dos pais recebeu de suas famílias de origem, atualizando-os ao contexto no qual vivem hoje e buscando criatividade para desenvolver modelos novos quando os modelos recebidos se tornam inadequados ou são divergentes entre o casal. Em famílias provenientes de situações de divórcio, a questão se torna ainda mais complexa, pois muitas vezes são três ou até quatro pessoas adultas com valores diferentes que acreditam que a forma de educar deles é a melhor para as crianças -- sejam estas filhos consanguíneos ou não. Isso pode gerar muita confusão na mente delas, além de abrir brechas para que se façam alianças e os filhos iniciem jogos colocando um adulto contra o outro, com o intuito de levarem vantagens. Para ultrapassar esses obstáculos, é preciso, primeiramente, o entendimento de que paternidade e maternidade não se definem por vínculos biológicos. A dimensão educacional -- que envolve o ensino de valores, o colocar limites e, enfim, a instrução para a vida em sociedade -- é de fato a mais difícil. E tais tarefas não dependem necessariamente da dimensão biológica. Logo, é preciso identificar quais são os cuidadores que estão envolvidos de fato com os filhos. Por exemplo: se um pai biológico é do tipo que visita os filhos por algumas horas em vastos intervalos de tempo e que só se importa em dar o dinheiro da pensão para não responder à justiça, o novo esposo da mãe pode tornar-se o verdadeiro cuidador dos filhos desta. O mesmo pode acontecer com a nova esposa do pai quando a mãe fica envolvida com outras atividades e distancia-se dos filhos. Entretanto, os filhos só irão aceitar os cuidados e sujeitar-se ao comando deste novo cuidador se o pai/mãe “autorizar” este cuidador diante dos filhos. É preciso reunir os filhos e dizer explicitamente a eles que possui um novo vínculo relacional e que autoriza este novo(a) companheiro(a) a cuidar deles de forma integral, o que inclui dar ordens e disciplinar. Numa sociedade que deseja reduzir as questões relacionais a uma dimensão biológico/fisiológica, as ideias expostas acima devem soar estranhas, mas os cristãos devem lembrar-se de que o primeiro a mudar o conceito de família ligada por vínculos biológicos foi o próprio Senhor Jesus quando afirmou: “Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos? [...] Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe” (Mt 12.48, 50). • Carlos “Catito” e Dagmar são casados, ambos psicólogos e terapeutas de casais e de família. São autores de Pais Santos, Filhos Nem Tanto.

Lembre-se sempre de Jesus Cristo


O Jesus do qual nunca podemos nos esquecer é o Jesus da Bíblia, o Jesus dos quatro Evangelhos, o Jesus do evangelho que Paulo pregava! A quem o apóstolo Paulo endereçou a exortação “Não perca Jesus de vista”? Por mais curioso que possa parecer, não foi a uma das igrejas por ele fundadas na Europa mediterrânea, nem a algum novo convertido, nem a algum candidato ao ministério. O “Lembre-se sempre de Jesus Cristo” está na última das treze cartas escritas por Paulo, entre os anos 64 e 68 depois de Cristo. Ela foi dirigida a Timóteo, que não era mais aquele jovem que o apóstolo havia levado a Cristo, no mínimo vinte anos antes. Quem sabe Timóteo teria agora uns 40 anos! Além do mais, o pedido de Paulo foi dirigido a alguém que havia herdado a fé sincera de sua mãe Eunice e de sua avó Lóide (2Tm 1.5); a alguém que o apóstolo chamava de “meu verdadeiro filho na fé” (1Tm 1.2); a alguém que havia acompanhado Paulo em suas viagens missionárias desde o início da segunda viagem, por volta do ano 51 depois de Cristo (At 16.1-3); a alguém que havia sido seu companheiro de prisão em Roma por volta do ano 60 depois de Cristo (Fm 1); a alguém que havia sido corremetente de seis das treze cartas de seu pai na fé (2 Coríntios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses e Filemom); e a alguém que seria, segundo a tradição, o primeiro bispo de Éfeso. Tudo isso indica que perder Jesus de vista é um perigo real, para qualquer pessoa e em qualquer tempo. Significa também que as igrejas de hoje, os ministros religiosos de hoje e os crentes de hoje precisam levar continuamente a sério a advertência de dois milênios atrás: “Lembre-se sempre de Jesus Cristo” (2Tm 2.8)! Perdemos Jesus de vista quando desprendemos os olhos dele, quando viramos as costas para ele, quando o tiramos do foco, quando o colocamos de lado ou o empurramos para trás, quando projetamos nossa sombra sobre ele e quando o substituímos por qualquer outra pessoa ou coisa. Lembre-se sempre do Jesus certo Não é para ter em mente o Jesus errado. Paulo deixa claro a Timóteo: “Lembre-se sempre de Jesus Cristo, “que é” de descendência humana e que ressuscitou segundo o meu evangelho” (J. B. Phillips). Outras versões ajudam a entender melhor ainda o texto paulino: “Não se esqueça nunca do fato maravilhoso de que Jesus Cristo foi um homem nascido na família do rei Davi; e que também era Deus, como foi demonstrado pelo fato de que ele se levantou novamente dentre os mortos” (CV); “Visualize este quadro: Jesus, descendente de Davi, ressuscitou dos mortos” (AM). O Jesus que absolutamente não podemos perder de vista não é um Jesus qualquer. Não é filho de Maria e José nem filho bastardo de Maria (Jo 8.41). Não é um misterioso extraterrestre. Não é um megalomaníaco (Jo 7.4), um doente mental (Jo 10.20) nem um endemoninhado solto por aí (Jo 8.49). Não é um milagreiro nem um mercenário religioso (Jo 10.11). Não é um Mahatma Gandhi, um Martin Luther King nem uma Madre Teresa de Calcutá. Não é um agitador das massas nem um revolucionário. Não é um pobre coitado nem alguém que gosta de sofrer. Não é um homem morto, sepultado, putrefato e reduzido a pó. O Jesus do qual nunca podemos nos esquecer é o Jesus da Bíblia, o Jesus dos quatro Evangelhos, o Jesus do evangelho que Paulo pregava! Lembre-se sempre do Jesus incrível Do Jesus que sempre existiu -- no princípio mais remoto possível, Jesus já estava com Deus e já era Deus (Jo 1.1). Do Jesus sem o qual nada do que existe teria sido feito (Jo 1.3, 10). Do Jesus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). Do Jesus que “veio à terra com o firme propósito de exterminar as atividades do Diabo” (1Jo 3.8, Phillips). Do Jesus que está colocando debaixo de seus pés todos os poderes hostis à criatura e à criação, inclusive a morte, aquele monstro até então implacável, cujo lábio superior alcança os céus e o inferior encontra-se ao rés do chão (1Co 15.26). Do Jesus que há de vir com poder e muita glória, sob o olhar de todo ser humano de qualquer tempo e raça (Mt 24.30). Do Jesus que transformará os vivos e ressuscitará os mortos, tornando-nos outra vez semelhantes a ele (1Ts 4.15-17). Do Jesus que retira do mapa e da história o paraíso perdido e coloca no lugar dele o paraíso recuperado (Ap 21.5). Lembre-se sempre do Jesus homem e Deus É de John Stott o seguinte esclarecimento: Jesus não é “um Deus disfarçado de homem, nem um homem com qualidades divinas” (“Cristianismo Básico”, p. 27). Ele quer dizer simplesmente que Jesus é Deus e homem não sucessivamente, mas ao mesmo tempo. Ora Jesus referia-se a si mesmo como Filho do Homem -- “O Filho do Homem veio buscar e salvar quem está perdido” (Lc 19.10) --, ora como Filho de Deus -- “Vem a hora, e ela já chegou, em que os mortos vão ouvir a voz do Filho de Deus, e os que ouvirem viverão” (Jo 5.25). O Senhor tinha duas naturezas -- a natureza divina e a natureza humana. Jesus não deixou de ser Deus quando tomou a forma humana nem deixou de ser homem quando ressuscitou dentre os mortos. Por ocupar um corpo humano, Jesus torna-se visível, audível e palpável. Ele tem fome, tem sede, tem sono, tem cansaço. Ele chora, paga impostos, ora, passa por privações e tentações. Por ser “a revelação visível do Deus invisível” (Cl 1.15), ele está acima das leis que regem o universo, de cuja criação ele participou. Por essa simples razão, Jesus acalma as ondas do mar e a fúria do vento, caminha por cima da superfície líquida do mar, transforma 600 litros de água em vinho da melhor qualidade, multiplica pães e peixes e seca a figueira sem frutos. Por não ter perdido nem reduzido sua divindade, Jesus “ia curando toda espécie de mal e doenças do povo” (Mt 4.23). Cura a mulher hemorrágica por doze anos, a mulher encurvada por dezoito anos, o homem de Betesda paralítico por 38 anos. Ele reimplanta a orelha de Malco, expulsa os demônios do geraseno e de Maria Madalena, perdoa os pecados da mulher pecadora e da mulher adúltera. Ele ressuscita uma adolescente que acaba de morrer, um jovem que está sendo levado para o cemitério e um homem de idade que já está em estado de putrefação. Por ser “Filho do Homem”, Jesus está dentro do tempo e do espaço, e é possível dizer que ele tinha oito dias de vida quando foi circuncidado, 12 anos quando dialogou com os mestres da lei e 30 anos quando iniciou o seu ministério. Por ser “Filho de Deus”, Jesus está fora do tempo e do espaço, e então é possível dizer que ele era mais velho que a própria mãe, mais velho que João Batista, que nasceu três meses antes dele, mais velho que Isaías, Davi, Moisés e Abraão, que viveram antes dele, respectivamente, 700, 1.000, 1.500 e 2.000 anos. Não há nada mais saudável do que lembrar-se sempre do Jesus que aparece nos quatro Evangelhos! Lembre-se sempre do Jesus imatável O adjetivo “imatável” é uma palavra nova que precisa ser colocada entre as 400 mil palavras do português falado no Brasil e entre os 150 mil vocábulos inseridos na última edição do “Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa”. Ele é imprescindível, embora possa referir-se a uma única pessoa -- o Senhor Jesus Cristo. Sem ele não seria possível explicar em poucas palavras o que Jesus declarou quando se apresentou como o Bom Pastor: “Ninguém tira a minha vida de mim, mas eu a dou por minha própria vontade, [já que] tenho o direito de dá-la e de tornar a recebê-la [uma referência à sua ressurreição], pois foi isso que o Pai me mandou fazer” (Jo 10. 18). Outras versões dizem: “Ninguém a toma de mim -- eu a entrego porque quero” (AM); “Ninguém me tira a vida, mas por mim mesmo eu dela me despojo” (TEB). Em outras palavras, Jesus poderia ter dito: “Ninguém tem poder sobre a minha vida”; “Ninguém me faz cair morto”; “Ninguém tem meios para me matar”; “Pois eu sou ao mesmo tempo imortal (aquele que não morre) e imatável (aquele que não pode ser assassinado)”. Desde o berço até a idade adulta, houve pelo menos três sérias tentativas de assassinato contra Jesus, todas fracassadas. “A primeira tentativa não deu certo” -- Porque os magos não lhe deram a informação solicitada, Herodes, o Grande, “ficou “furioso” e ordenou que matassem todos os meninos de dois anos para baixo, em Belém e nas proximidades” (Mt 2.16). Herodes era um adversário de peso. Homem cruel e sem escrúpulos, já havia mandado matar a sogra, Alexandra, os cunhados Aristóbulo e Costobardes, a esposa, Mariane, e os filhos Alexandre e Antípatro. Devem ter morrido uns vinte meninos de peito na ocasião (Herodes tinha 70 anos), mas Jesus não estava entre eles, pois José já o havia levado a salvo para o Egito (Mt 2.13-14). “A segunda tentativa não deu certo” -- Quando Jesus engrossou o discurso feito em Nazaré no início de seu ministério, “todos os que estavam na sinagoga ficaram “furiosos”... [Então] levantaram-se, expulsaram-no da cidade e o levaram até o topo da colina a fim de atirá-lo precipício abaixo” (Lc 4.28-29). Jesus correu sério risco de vida porque estava no meio de pessoas “tomadas de cólera” (TEB) e à beira de um abismo. Todavia, nenhum mal lhe aconteceu porque o Senhor estranhamente “passou por entre eles e retirou-se” (Lc 4.30). “A terceira tentativa não deu certo” -- Por não ter princípio nem fim, por ser autoexistente, por ser eterno, claro, Jesus era mais velho que Abraão. Isso quer dizer que Jesus não mentiu nem blasfemou ao declarar: “Eu sou o que sou muito antes que Abraão fosse alguma coisa” (Jo 8.58, AM). Não obstante, os judeus encheram as mãos de pedras para atirarem nele, “mas Jesus se ocultou [ou se escondeu, em outra versão] e saiu do templo” (Jo 8.58, ARA). Apesar do cerco, da fúria e dos recursos dos seus oponentes, Jesus não foi atravessado pela espada em Belém, nem teve seu corpo esmagado em Nazaré, nem foi apedrejado em Jerusalém. Se abrirmos o Apocalipse, encontraremos, embora figuradamente, mais uma tentativa de morte contra Jesus, certamente a mais brutal de todas. Um imenso e furioso dragão, identificado como o Diabo, se agacha diante de uma mulher em trabalho de parto para devorar a criança, identificada como o Messias, aquele que governará todas as nações. Todavia, logo ao sair do ventre da mãe, o filho é tomado e posto em segurança junto ao trono de Deus (Ap 12.1-7). Não é possível abrir mão do adjetivo “imatável” (ou “inassassinável”) diante desses livramentos e diante da explicação dada pelo próprio Jesus: “Ninguém me tira a vida, mas por mim mesmo eu dela me despojo” (o que aconteceu na sexta-feira da Semana da Paixão!). Desde o berço até a idade adulta, houve pelo menos três sérias tentativas de assassinato contra Jesus, todas fracassadas. Paz e bem

É só falta de educação ?


A gravidade dos tempos em que vivemos é percebida pelo nervosismo latejante em muitos textos que na mídia abordam a realidade brasileira de nossos dias. Pessoas de diversos estratos culturais registram que a sociedade está enferma. Isso mesmo. A sociedade. Não se trata mais de denunciar apenas a classe política e os equívocos dos três poderes da nação, mas de reconhecer que o mal é geral. As recorrentes tentativas de linchamento de bandidos ocorridas em diferentes locais do país, por exemplo, atropelam o fato de serem elas mesmas formas de banditismo e os comentários de setores da mídia sobre serem tais tentativas expressões de revide da sociedade chancelam esses crimes. Como poderia a sociedade continuar obstinadamente elegendo criminosos – os do mensalão e outros – se não estivesse ela mesma anestesiada pela corrupção que abriga em seu dia a dia, negando-se a respeitar o direito do próximo em filas, no trânsito, nos estádios e em outros locais públicos, cometendo violência contra o seu meio e buscando cada um apenas seus próprios interesses? Várias vozes afirmam resultar tudo isso da falta de educação. Com a tranquilidade de herdeiros da tradição Reformada, concordamos, mas entendemos ser necessário esclarecer que falta de educação não é sinônimo apenas de falta de escolas. É que, mesmo onde há escolas, faltam muitas vezes valores. Faltam valores em nossa sociedade, e eles não se perderam por distração, antes, foram abandonados por convicção. Isso mesmo. Foi abraçada a ideia de que a educação deveria ser promovida sem os valores da herança judaico-cristã, a mesma que buscou sempre promover e universalizar a educação. A Reforma, particularmente, mostrou o impressionante efeito de sua influência nos países que a abraçaram. Nessa linha, o educador Reformado Comenius sustentava que era preciso “ensinar tudo a todos”, mas a educação não seria ministrada de modo divorciado do reconhecimento da soberania de Deus. Ao contrário, decorreria dela. Não se daria a transmissão de conhecimento como se isso pudesse ser feito de modo isolado dos valores defendidos pela fé cristã ou, afinal, sem quaisquer outros valores. Sim, sem quaisquer outros valores, porque quando o Ocidente defende uma educação “destituída de valores”, negam-se os mencionados valores judaico-cristãos, mas adotam-se outros, verdadeiros “des”-valores. Se a verdade não é o que a Escritura assim apresenta, então cada um conceberá a sua própria e instalam-se o caos e as trevas. O Brasil e as nações precisam hoje de luz para prosseguir, a luz do Senhor: “Atendei-me, povo meu, e escutai-me, nação minha; porque de mim sairá a lei, e estabelecerei o meu direito como luz dos povos” (Is 51.4). Essa luz alcança as nações por meio do evangelho de Cristo pregado pela Igreja até o fim destes tempos difíceis.

domingo, 6 de abril de 2014

A idade do Gato.


Texto de Adair Lara (premiada escritora norte-americana, tendo artigos escritos em colunas de diversas revistas de circulação nacional nos USA) Acabo de perceber que, enquanto crianças representam cães – leais e afetuosos – , adolescentes são gatos. É fácil ser dono de um cachorro. Você o alimenta, treina-o e manda nele. O cachorro apoia a cabeça no seu joelho e fica olhando como se você fosse um quadro de Rembrandt. Corre com entusiasmo quando chamado. Por volta dos 13 anos, seu adorável cachorrinho vira um grande gato velho. Quando chamado para entrar, ele parece surpreso, como se perguntasse quem morreu e nomeou você imperador. Em vez de acompanhar seus passos, ele desaparece. Você só o verá novamente quando estiver com fome. Nesse momento, interromperá a corrida através da cozinha durante tempo suficiente para farejar o que você está oferecendo. Quando estende a mão para acariciar-lhe a cabeça, naquele antigo gesto afetuoso, ele se afasta com um tranco e oferece um olhar gelado, como se estivesse tentando lembrar onde já o viu antes. Você, sem perceber que o cachorro agora é um gato, pensa que algo deve estar desesperadamente errado com ele. Parece tão anti-social, tão distante, talvez deprimido. Recusa-se a comparecer às reuniões familiares. Como foi você que o criou, ensinou-o a buscar o graveto, ficar parado e sentar-se ao ouvir o comando, supõe que fez algo errado. Afogado em culpa e medo, redobra esforços para fazer seu bichinho se comportar. Agora você está lidando com um gato e, portanto, tudo o que funcionava antes produz o resultado oposto. Chame-o e ele fugirá. Diga-lhe que fique sentado, e ele pulará para o balcão. Quanto mais se aproximar dele, torcendo as mãos, mais ele se afastará. Em vez de continuar a agir como dono de cachorro, você precisa aprender a se comportar como dono de um gato. Ponha o prato de comida próximo à porta e deixe que ele volte para você. Mas não se esqueça de que um gato também precisa de amor e de afeição. Sente-se imóvel e ele virá, procurando o colo aquecido e confortável do qual não se esqueceu completamente. Esteja lá para abrir a porta. Algum dia, seu filho crescido entrará na cozinha e lhe dará um beijo. Dirá: “Você ficou em pé o dia inteiro! Deixe-me lavar estes pratos.” Perceberá, então, que seu gato voltou a ser um cãozinho.

O perdão.

Perdoar é sentir o coração fervilhado de amor.

Muitas pessoas que são traídas por seus cônjuges passam a viver vidas amarguradas e fechadas em si mesmas, acreditando que jamais poderão voltar a confiar no outro e, por conseguinte, jamais terão novamente vidas plenas. Todavia quando o infrator realmente se arrepende de seu feito e pede perdão, é necessário buscar um caminho de reconstruir o que foi demolido pelo dano. Sei também que o processo de construção da confiança é sempre um processo lento, mas deve ser perseguido com perseverança. Há sempre três estágios intimamente ligados numa situação de “traição” (ainda que virtual). O primeiro é o perdão, o segundo é a restauração da confiança e o terceiro é o esquecimento. 1. O perdão O PERDÃO é algo que fazemos em benefício de NÓS MESMOS! Por quê? Porque o perdão nos livra da compulsão da repetição, ou seja, ficamos livres de ficar repetindo para nós mesmos que fomos machucados, que fomos enganados, que estamos sofrendo por causa disto, que somos criaturas infelizes, que o outro é mau, etc. Nos livrarmos disso é sempre sinal de saúde emocional! Quando eu posso, honesta e sinceramente, dizer “fui ferido(a), fui magoado(a), não merecia isso mas aconteceu, agora quero parar de repetir isso e DECIDO perdoar o outro”, então passo para uma nova dimensão – a dimensão da liberdade que posso experimentar. Entretanto somos relutantes em perdoar porque perdoar é ARRISCAR-SE a ser ferido novamente. E se o outro fizer de novo? Vou passar por idiota? Como vai ficar minha auto-estima? É preciso correr este risco se queremos gozar de saúde emocional. Temos que estar conscientes que, se o outro repetir o erro, o maior prejudicado será ele mesmo, pois estará cada vez mais se isolando na marginalidade, perdendo os relacionamentos mais significativos e tornando-se uma pessoa fechada em si mesma, amarga e que provavelmente vai terminar a vida sozinha e abandonada, pois nenhuma pessoa ÍNTEGRA cria vínculos profundos com quem constantemente machuca os que lhe são preciosos. Creio que foi por isso que Jesus nos incentivou a perdoar 70 x 7 – para NOSSA saúde emocional. Se perdoamos ficamos mais saudáveis e o outro, cada vez que erra fica mais doente. 2. A confiança A CONFIANÇA é passo seguinte. Ela só vai acontecer se a pessoa que nos ofendeu demonstrar, através de atitudes concretas, que sua vida foi mudada e que houve aprendizagem com o erro. São os pequenos detalhes que devemos observar e que vão restaurando a confiança. A forma de olhar, a ternura, o diálogo – tudo isso deve ir mudando. Claro que não muda de um dia para o outro; é um processo lento e progressivo. Entretanto devemos estar abertos à possibilidade do ver mudanças no outro e atentos aos detalhes que evidenciam estas mudanças. Muitas vezes as pessoas dizem “o outro não vai mudar nunca”, e repetem isso tantas vezes (acho que para elas mesmas se convencerem) que comunicam ao outro uma DESESPERANÇA. Devemos lembrar que as Escrituras nos alertam que “não devemos ser como os que não têm esperança”! E quando comunicamos desesperança ao outro em relação à sua mudança, também o outro acaba ACREDITANDO nisso e não se esforçando o suficiente para mudar. Fecha-se um círculo vicioso onde o outro não muda: eu deixo de acreditar na mudança, comunico desesperança e esta comunicação provoca uma paralisação e uma não mudança no outro. 3. O esquecimento Por último, o ESQUECIMENTO é algo que virá com o tempo. E aqui temos que fazer uma distinção bem clara. Não é o esquecimento dos FATOS e sim a mudança das EMOÇÕES ligadas aos fatos. É como se eu lembrasse o fato, mas ele NÃO causasse mais DOR EMOCIONAL. Eu lembro que fui machucado, que fui ferido, mas que isso hoje já não me dói mais. Que houve uma mudança em minha atitude mental em relação o ocorrido – que chamamos de RE-significação. Isso faz parte de um processo de aprendizagem e crescimento pessoal para chegarmos cada vez mais próximos da “estatura de Cristo”, ele que é chamado de “varão de dores e que sabe o que é padecer”. Se você foi ferido(a) por uma traição e o outro lhe pediu perdão de forma sincera e agora você deseja restaurar seu relacionamento, continue nessa caminhada de crescimento, EM MEIO À DOR, pois os mais belos cristais são apenas os que suportam as mais altas temperaturas! ___________________________ Carlos “Catito” Grzybowski

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Sou pecador, mas posso ser redimido.


Senhor, não afaste de mim este cálice, quero sentir o o sabor amargo do meu erro para que possa redimido sorver o néctar do seu amor.  
‘’O que pode ser mais nobre, para melhor dizer, ou decente, senão encararmos a realidade, sem nenhuma mancha de culpa e condenação, de que a nossa caminhada cristã não nos isenta de nós mesmos, mas, até a consumação do derradeiro momento, deparar – nos – emos com nossa vontade, sempre inclinada a se bastar. ’’ Hoje, no espertar de mais uma manhã, ao acordar, veio – me um emaranhado de demandas ou, na mais pura verdade, situações marcadas pelas alternâncias, pelas exigências fantasiosas de ser sempre aceito e reconhecido, dentro de um cenário de incluídos e excluídos. Aí, cogitei, o por qual motivo os meandros da vida não me poderiam ser mais apreciável, mais favorável, mais a meus interesses e ponto final. Devo, sim e sim, confessar, no escoar do soturno, os desejos e excitações trilharam pelo meu mundo interior, virei pra lá e cá, até sucumbir no esfalfar das energias, tinha até ensaiado levantar as cinco da manhã para orar, mas posterguei. Sem hesitar, o dia a dia nos apresenta uma bagagem de sensações, de expectativas, de não (s), de aspirações, de anseios e de duvida. É bem verdade, muitos poderão e irão dizer: - Cadê sua fé? Devo admitir, o coração pulsou e o olhar pelejou por olhar pelo sexo oposto, por dar uma olhadinha naquelas revistas, de falar um impropério ou um sonoro palavrão (diante dos episódios de desegância e rudeza do cotidiano, quem se vale do transito de uma realidade cosmopolita, como a Paulicéia Desvairada ou a tresloucada São Paulo, tem ciência dessas palavras). Abro o jogo, as vezes especulo em me aderir as vias mais maleáveis, menos aderidas a uma ética de práticas de atos e atitudes, de por qual motivo não adotar as rédeas e as regras de um sistema, pelo qual a eternidade parece ter sido trocada em prol de uma felicidade imediatista. Ora, a raiva bate a porta e me enfileiro ao rol dos apologistas da pena de morte, da justiça do bateu, então, levou, de uma interpretação relativista e sem extremismo do perdão e do amor. Vou adiante, assino embaixo e confirmo, longe de qualquer pieguice, indagar sobre a lidimidade de todos os preceitos cardeais da bíblia. Será, deveras, certo isso, aquilo e acolá? Quantas vezes, vou a igreja imbuído de algum receio de ser castigado, de ser punido, de ser solapado (por não levantar as mãos, falar em línguas estranhas, honrar as autoridades constituídas, tanto eclesiástica quanto como seculares). No desfiar dessas palavras, o soar do passe um verniz neste substantivo, neste artigo, neste adjetivo e, para tal sorte, ser visto com bons e agradáveis olhos. Dou mais algumas anotações, para que orar por gestores públicos ou governantes corruptos, prevaricadores, insidiosos e facínoras? Sei muito bem da afirmativa de a justiça pertence ao Senhor, mas ponho as cartas na mesa, caso pudesse, demoliria o Congresso e o reconstruiria. Evidentemente, possa estar insatisfeito, decepcionado, a léguas de distância do lenitivo da Graça Jesus, de certo, colhendo as consequências de decisões e respostas? Sim! Mesmo com o ministério da reconciliação, firmado através do Cristo Ressuscitado, não podemos nos esquecer de que prosseguiremos sujeitos não ao pecado, mas sim a uma vontade sempre voltada a engendrar e procriar uma realidade individualista e alienada. Em poucas palavras, em hipótese nenhuma, ensejo advogar em benefício de uma evangelho balaio de gato. Diametralmente oposto, somos chamados para o "vinde todos os que estais cansados e oprimidos, eu os aliviarei". Quiçá, muitos aguardavam um antídoto apoteótico, uma revelação deslumbrante, uma profecia retumbante; no entanto, simplesmente, devemos lavar a alma e deixar a maquiagem das aparências de lado e encarar o adultério a porta, a traição idem, a desistência idem, as cobranças religiosas inexoráveis idem, as frustrações e os por quais motivos idem. Ademais, tão somente dessa forma, mormente esteja no vale da sombra da morte, perceberei o Senhor comigo e me submergindo na inspiração, na preservação e no ânimo do recomeçar e do amor. Paz e bem

Quando o mal cega.


O livre arbítrio nos da a opção de escolher caminhos. 

“Na verdade é inútil estender-se a rede ante os olhos de qualquer ave.” Pro 1; 17” Essa metáfora sucede a uma série de conselhos, onde, Salomão tenta desencorajar a associação com os maus; literalmente, alude à formação de quadrilha. “Se disserem: Vem conosco a tocaias de sangue; embosquemos o inocente sem motivo; Traguemo-los vivos, como a sepultura; e inteiros, como os que descem à cova; acharemos toda sorte de bens preciosos; encheremos as nossas casas de despojos; lança a tua sorte conosco; teremos todos uma só bolsa! Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; desvia o teu pé das suas veredas;” vs 11 a 15 Entretanto, o fato de o sábio desaconselhar tais atos como inúteis não deve ser entendido como infrutíferos. Na verdade muita gente “ganha a vida” assim; roubando, assaltando, protegidos pela pluralidade de suas súcias, e pelo favor das trevas. Os pesquisadores obtêm sucesso quando querem armar redes às aves, se, o fazem à noite; quando empreendem seus trajetos noturnos elas caem na armadilha. Mas, Salomão referia-se a uma rede ante os olhos, não, oculta. Qual é a ideia então? Que mesmo sendo possível fazer essas coisas fora da vista das vítimas, gozando os indignos frutos, em última análise, o mal feito retornará sobre seus agentes, pois, foi praticado ante os olhos de Deus. “No entanto estes armam ciladas contra o seu próprio sangue; e espreitam suas próprias vidas.” V 18 Assim, se, por um lado a ideia de que trazemos Karmas de outras vidas para purgar nessa é estranha às Escrituras, por outro é patente que seremos plenamente responsabilizados pelos atos praticados. Pois, mesmo que a incidência do mal sobre a sorte dos justos seja uma necessidade, é circunstancial; enquanto, na vida dos que o têm como modo de vida, no fim, será letal. “Não armes ciladas contra a habitação do justo, ó ímpio, nem assoles o seu lugar de repouso, porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal.” Prov 24; 15 e 16 Certo é que, para quem cogita a vida apenas no estágio terreno tem horas que parece que o mal compensa, deveras. Mas, olhar as coisas dessa perspectiva não é permitido aos filhos de Deus; como ensina Paulo: “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” I Cor 15; 19 Asafe, aliás, vendo o “triunfo” circunstancial do mal teve uma recaída, da qual se refez, andando no tempo. Ouçamo-lo. “Pois eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios. Porque não há apertos na sua morte, mas firme está a sua força. Não se acham em trabalhos como outros homens, nem são afligidos como outros homens. Por isso a soberba os cerca como um colar; vestem-se de violência como de adorno.” Sal 73; 3 a 6 Ele segue um pouco falando hipoteticamente como néscio; depois, nos tranquiliza cotejando o insensato presente com o passado; a geração antiga; o futuro,com a sorte porvir. “Se eu dissesse: Falarei assim; eis que ofenderia a geração de teus filhos. Quando pensava em entender isto, foi para mim muito doloroso; até que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles. Certamente tu os puseste em lugares escorregadios; tu os lanças em destruição.” Vs 15 a 18 Sim, se louvasse como sábios aos ímpios prósperos macularia a memória dos justos, então, pretéritos; “ofenderia a geração de teus filhos…” Se apostasse num final venturoso duvidaria da justiça de Deus; da qual, Abraão cogitou: “Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti. Não faria justiça o Juiz de toda a terra?” Gên 18; 25 Assim, os ímpios serão condenados pelas suas obras; e, se é vero que os “justos” herdam a justiça de Cristo a despeito das obras, também o é, que as essas serão testemunhas em suas vidas, como consequências necessárias do que O Salvador fez. Sócrates, o filósofo, acertou ao defender que é mais infeliz quem comete uma injustiça, que outrem que a sofre. Afinal, é o injusto que possui uma alma carente de cura. Ademais, as promessas do Salvador buscam injustiçados, não, injustos; “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;…” Mat 5; 6 Por ser o homem uma “ave” racional e arbitrária, só cai nas redes que deseja; sua própria vontade enferma o faz praticar o mal contra si mesmo. Se a hipocrisia enseja miopia quando as consequências chegam, Jeremias nos empresta a lupa: “De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados.” Lam 3; 39 Paz e bem

Confiança e confiabilidade.


Gente crente é gente que confia, que acredita. Entretanto, se Deus é fiel, nem sempre nós também somos. E a “desconfiança” pode contaminar gerações. Explico. Em geral, gostamos de confiar uns nos outros. A confiança torna a vida mais fácil, mais prazerosa. Na Bíblia, esse valor aparece como “fidelidade”: Deus é fiel; Deus é confiável. Assim também as recomendações quanto à família cristã ou quanto aos candidatos a cargos na igreja sempre requerem homens e mulheres fiéis, que criaram filhos fiéis. No grego, “pistóis”: confiáveis, de confiança (2Tm 2.2). De fato, temos dificuldade em confiar em pessoas instáveis, fracas ou volúveis. Ou seja, só confiamos em pessoas confiáveis. Na família, há pais que têm problemas para confiar. São desconfiados. Então, como ensinarão seus filhos a ser confiáveis? Se aquela criança não tem o exemplo e, ao errar, não tem “votos de confiança” por parte do próprio pai, é provável que desenvolva uma personalidade cínica, pusilânime. Nem sempre — pensará você, com algum exemplo em mente. Concordo. As causas e origens desse hábito familiar me parecem muito complexas; contento-me em chamar atenção para o fenômeno. O leitor atento poderá perceber-se descrito aqui e buscará ajuda. Um conselheiro experimentado poderá caminhar com ele e com sua família, na busca da quebra dessa cilada do diabo (Ef 6.11). Esse conselheiro poderá encontrar um pai crente, mas de personalidade manipuladora, que usa segredos e meias verdades como expediente de controle. Sim, mesmo entre crentes, porque esse “expediente” pode ter sido um meio de sobrevivência, por gerações. Poderá encontrar pais que não se percebem autoritários, mas que não dão espaço para diálogo e transparência, nem liberdade de decisões autônomas, instituindo, ao contrário, a relação “gato e rato”. Os ratinhos, talvez por necessidade de sobrevivência, desobedecerão e sabotarão no que puderem e se tornarão “infiéis”, aos olhos de seus pais. Talvez infiéis por formação e personalidade. O autoritarismo produz separação, “esperteza”. Isso é mais comum entre crentes do que gostaríamos de admitir. Naquelas famílias em que o evangelho chega transformando tudo — salvação, em seu sentido mais glorioso –, esse tipo de problema pode passar despercebido e permanecer “ativo” por gerações, reproduzindo-se como conduta normal. Entretanto, o “ministério da reconciliação” pode estender pontes sobre esses abismos. Tudo começa com a revelação do problema pelo Espírito de Deus e com a percepção dele por corações piedosos. Imediatamente saem em busca de ajuda para romper o esquema. Entretanto, como poderão esses fossos ser transpostos? Penso, entre outras coisas, em “confissão”. Tiago fala, em sua carta, de confissão e cura (Tg 5.15-16). Sim, é o caso de cura, pois já estamos no terreno da enfermidade. No momento em que a família se debruça sobre um fenômeno como esse e, em oração, o identifica e renega diante de Deus, ela entra em convalescença. Cristo salva. Agora é vigiar e orar, porque hábitos familiares são persistentes. Agora é cultivar a paz e a alegria da “fidelidade presumida” em cada gesto e em cada circunstância. Por: Rubens Amorese