FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sexta-feira, 29 de março de 2013

Pastores sim, lobos nunca !


Canção Nova - O Papa Francisco celebrou na manhã desta Quinta-feira Santa, 28, que abre o Tríduo Pascal, a Missa do Crisma na Basílica Vaticana. Em sua homilia, falou da simbologia dos ungidos, seja na forma, seja no conteúdo. A beleza de tudo o que é litúrgico, explicou, não se reduz ao adorno e bom gosto dos paramentos, mas é presença da glória do nosso Deus que resplandece no seu povo vivo e consolado. “O óleo precioso, que unge a cabeça de Aarão, não se limita a perfumá-lo, mas se espalha e atinge 'as periferias'. O Senhor dirá claramente que a sua unção é para os pobres, os presos, os doentes e quantos estão tristes e abandonados. A unção não é para perfumar a nós mesmos, e menos ainda para que a conservemos num frasco, pois o óleo tornar-se-ia rançoso... e o coração amargo.” Para Francisco, o bom sacerdote reconhece-se pelo modo como é ungido o seu povo: “Nota-se quando o povo é ungido com óleo da alegria; por exemplo, quando sai da Missa com o rosto de quem recebeu uma boa notícia. O nosso povo gosta do Evangelho quando é pregado com unção, quando o Evangelho que pregamos chega ao seu dia a dia, quando escorre como o óleo de Aarão até às bordas da realidade, quando ilumina as situações extremas, 'as periferias' onde o povo fiel está mais exposto à invasão daqueles que querem saquear a sua fé”. Ser sacerdote é estar nesta relação com Deus e com o seu povo, pois assim a graça passa através dele para ser mediador entre Deus e os homens. Esta graça, todavia, precisa ser reavivada, para intuir o desejo do povo de ser ungido e experimentar o seu poder e a sua eficácia redentora: “Nas 'periferias' onde não falta sofrimento, há sangue derramado, há cegueira que quer ver, há prisioneiros de tantos patrões maus”. Não é nas reiteradas introspecções que encontramos o Senhor, adverte o Pontífice, nem mesmo nos cursos de autoajuda. O poder da graça cresce na medida em que, com fé, saímos para nos dar a nós mesmos oferecendo o Evangelho aos outros, para dar a pouca unção que temos àqueles que nada têm. “O sacerdote que sai pouco de si mesmo, que unge pouco, perde o melhor do nosso povo, aquilo que é capaz de ativar a parte mais profunda do seu coração presbiteral. Quem não sai de si mesmo, em vez de ser mediador, torna-se pouco a pouco um intermediário, um gestor. Daqui deriva precisamente a insatisfação de alguns, em vez de serem pastores com o 'cheiro das ovelhas', pastores no meio do seu rebanho e pescadores de homens.

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