Há alguns anos atrás, na cidade de Spokane, em Washington (EUA), em uma circular às famílias dos alunos do ensino fundamental de uma escola pública, a lista de datas mais importantes do ano não incluiu o Natal. “Foi absolutamente um erro de omissão. Na nossa tentativa de não discriminar, esquecemos do óbvio”, declarou o porta-voz da escola.
Tenho reparado que o verdadeiro e único sentido do Natal está sendo gradativamente esquecido e substituído. No lugar de Jesus entra Papai Noel; no lugar do Essencial entra o supérfluo; no lugar do Real e Verdadeiro entra a fantasia; no lugar da mais autêntica alegria entra o álcool e a falsa sensação de prazer; no lugar da doação e do repartir entra o consumismo desenfreado e desregrado; no lugar do amor e da fraternidade entra o egoísmo; no lugar da simplicidade entra o luxo, a vaidade e a ostentação. Sabemos que Cristo veio sem presunção alguma, que nasceu em um lar pobre e sem direito a uma casa decente. Se Jesus nascesse nos dias de hoje, provavelmente sua família seria beneficiada dos tantos auxílios previstos pelo Governo. Se fosse um líder cristão, como tantos que há na mídia, não seria visto nem sequer ouvido.
Nessa estúpida inversão de valores, as diferenças reprimidas entre as pessoas vêm à tona e os desentendimentos ocorrem, daí aqueles que tem pouco ou nada tem, se acham incapazes de desfrutar da celebração na sua essência e plenitude. Vidas se desgastam, frustrações acontecem e sonhos são desperdiçados.
Creio ser ainda possível recuperarmos o significado desta comemoração tão importante. Neste Natal, não se esqueça de Jesus e deixe-O entrar em seu coração e em seu lar, para fazer neles morada permanente. Neste Natal, compartilhe Jesus, o Salvador, o Cristo, o Senhor. Neste Natal, convide Jesus para sentar à cabeceira da sua mesa e celebre com Ele, a principal razão e o dono da festa.
Paz e bem
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