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quarta-feira, 7 de março de 2012

Existe uma segunda chance ?


Não existem muitas segundas chances por aí. No mundo atual, impera a necessidade do "hoje" e do "agora" característicos da geração fast-food. As pessoas não tem mais paciência, e a arte de esperar há muito parece ter sido esquecida. Quantas vezes passamos por isso? Quando fomos deixados de lado na escolha do time da escola, quando fomos trocados por alguém mais novo, mais forte, mais rápido... ou talvez por motivos que nos são desconhecidos. O fato é que enfrentamos situações assim: toda nossa esperança parece se esvair pelos nosso dedos. Não há luz no fim do túnel e nenhuma opção parece ser viável.

O que fazer? Existe a possibilidade de recomeçar?

Dentre tantas preciosidades existentes nas Escrituras, há uma que deve sempre estar diante de nós:

"...eis que faço novas todas as coisas..." Ap 21.5

Isso não é reconfortante? Saber que nossos fracassos não são fatais, e que onde há ruínas uma nova vida pode brotar?

Um dos apóstolos de Jesus, Pedro, sabe muito bem o que é ter uma segunda chance. Seu temperamento impetuoso o tornou um dos principais apóstolos, fazendo parte do círculo mais íntimo de Cristo. Momentos antes de Sua prisão, Jesus revela a seus discípulos que eles iriam abandoná-lo e, mais tarde, após a ressurreição os encontraria. E quem toma a palavra? Pedro, que afirma: "mesmo que todos te abandonem, eu nunca te deixarei" (Mc 14.28).

Podemos imaginar Pedro batendo no peito afirmando estas palavras: "Jesus, eu não sei dos outros, mas pode contar comigo! Eu nunca vou te deixar...". Fazemos isso, não? Com mais frequencia do que gostaríamos de reconhecer. Julgamos os outros a partir de um ponto de vista (nosso ou externo) e, comparando-nos com os outros, dizemos: "Eu não seria capaz de fazer isso, ou falar aquilo, ou agir assim...sou bom demais, Jesus! Eu tenho a força e a vontade para me manter firme. Nunca vou vacilar...". Afinal de contas, sempre há alguém pior do que nós".

É. Certas coisas preferiríamos nunca ter dito.

Em seguida, com Jesus já preso, encontramos Pedro ao lado de João dentro do pátio da casa de Caifás, e os acontecimentos então se desenrolam de uma forma dramática. Por três vezes as pessoas ali presentes apontam para Pedro, dizendo que ele era um dos discípulos. E em todas elas, Pedro nega a afirmação, chegando mesmo a amaldiçoar-se!

O golpe final veio quando, após negar ser um dos discípulos pela terceira vez, seus olhos encontram os de Jesus - Pedro, então parte dali e "...chora amargamente"(Lc 22.61-62). O texto grego aqui usa a expressão pikros (πικρως ) que traz a ideia de uma dor aguda, dura e fatal. O que você sentiria no lugar de Pedro? Talvez você não se veja desta forma, mas quantas vezes fracassamos naquilo que garganteamos como vitória? Como Pedro, batemos no peito de dizemos: "pode deixar comigo. Eu nunca vou fazer isso...ou voltar àquele lugar...ou falhar com você novamente...foi a última vez..." e os discursos são os mais variados, porém a tônica é a mesma. Somos confrontados com nossas próprias palavras, e a realidade às vezes é dura demais.

Tão dura que nos faz querer voltar atrás...desistir de tudo e aceitar a derrota. É interessante analisar as derrotas que sofremos. Somos derrotados pelo tempo, por pessoas, situações...mas a pior de todas é quando o inimigo somos nós. Aqui a força de muitos desaba, e com Pedro foi assim. Lembra-se o que Pedro fazia antes de seguir a Jesus? Ela era pescador...e após todos estes acontecimento, onde o encontramos? Pescando!(Jo 21.2-3). 

É interessante como Pedro age após o fracasso: volta à antiga vida! Tenha em mente que Jesus já havia ressuscitado e aparecido a eles, mas de algum modo, isso parece não motivar a Pedro a perseverar e a pregar a ressurreição do Mestre. Observe como o fracasso tem o poder de, mesmo presenciando um milagre, nos deixar abatidos e derrotados. É impressionante como ficamos insensíveis às Boas Novas quando estamos assim... 

Porém Jesus manda um recado aos discípulos, lembrando-os de que os iria encontrar - recado este especialmente direcionado a Pedro.Mais tarde, numa praia da Galiléia, Pedro está novamente diante dos mesmos elementos encontrados na ocasião da negação: uma fogueira, uma roda de pessoas...e Jesus! Agora Ele estava ali...e o final do diálogo com Pedro é a reafirmação dele com um dos apóstolos: segue-me (v.19)!

Uma segunda chance.

Não é todo dia que você ganha uma segunda chance, e Pedro sabia disso. Quando soube que era Jesus, mergulhou nas águas frias do Tiberíades e não apenas nadou até a praia, mas entregou-se de tal maneira que marchou valentemente até Roma, pregando o Evangelho e morrendo crucificado de cabeça para baixo, pois não se achava digno de morrer como o Mestre.

Uma segunda chance.

Não é todo dia que você encontra alguém que lhe dê uma segunda chance. Muito menos alguém que faça isso todos os dias...

...mas em Cristo encontramos ambas as pessoas!

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