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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

É na fraqueza que a graça é abundante




Na história do Antigo Testamento, de vez em quando aparecem certos verbos que dão a entender que alguma coisa estava perdida e foi achada. Por ocasião da reforma do templo de Jerusalém, na época de Josias, por exemplo, o sumo sacerdote Hilquias encontrou o livro da Lei (2 Rs 22.8).
 
Na época de Neemias, “descobriram na Lei que o Senhor tinha ordenado, por meio de Moisés, que os israelitas deveriam morar em tendas durante a festa do sétimo mês” (Ne 8.14). Pouco depois, achou-se também “que nenhum amonita ou moabita jamais poderia ser admitido no povo de Deus” (Ne 13.1). Eram fatos sérios perdidos ou esquecidos em épocas de crises. Daí a necessidade de se redescobrir certas coisas que ainda estão esquecidas ou relegadas a planos inferiores.
 
A descoberta do paradigma
O modelo de comportamento ordenado por Deus aos cristãos não é outro senão aquele que foi dado aos israelitas na travessia do deserto: “Consagrem-se e sejam santos, porque eu sou santo” (Lv 11.44; 19.2; 20.7).
 
Jesus apresentou o mesmo padrão de conduta logo no início do sermão do monte: “Sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês” (Mt 5.48).
 
Paulo bate na mesma tecla: “Deus nos escolheu nele [em Cristo] antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença” (Ef 1.4) e “Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade” (1 Ts 4.7).
 
Pedro traz à tona o velho argumento de que a santidade de Deus nos obriga a ser santos: “Assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, porque eu sou santo” (1 Pe 1.15-16).
 
Precisamos ter certeza absoluta de que a mentira, o suborno, a soberba, a profanação do santo nome de Deus, o egoísmo, a injustiça social, e o orgulho ainda são pecado, e de que o casamento ainda deve ser heterossexual e estável.
 
Em tempos difíceis e sombrios, de generalizada corrupção, o paradigma precisa ser redescoberto. Foi o que aconteceu por ocasião do 18º ano do reinado de Josias (2 Rs 22.8-23.25), bem como em outras ocasiões na história bíblica e na história da igreja (por ocasião da Reforma e em épocas de autênticos reavivamentos).
 
A descoberta da dificuldade básica
O maior problema do homem não são nem a influência esmagadora da presente ordem deste mundo, vendido ao pecado, nem a atuação satânica. Certamente a sua dificuldade maior, mais antiga, mais entranhável, mais escondida, mais resistente e mais incontida não é outra senão o pecado residente. É Jesus quem chama a atenção para a realidade desse problema: “O que sai do homem é que o torna ‘impuro’. Pois do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos. Os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez. Todos esses males vêm de dentro e tornam o homem ‘impuro’” (Mc 7.20-23). Numa linguagem mais rústica, o que Jesus está afirmando é que nós somos uma lata de lixo. Ele não é o único a pôr o dedo no lugar exato da ferida. Salomão assevera que o coração humano “está cheio de maldade e de loucura durante toda a vida” (Ec 9.3). Tiago ensina que a tentação nunca vem da parte de Deus: “Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido” (Tg 1.14). Nossas dificuldades de relacionamento social, inclusive, vêm das paixões que guerreiam dentro de nós (Tg 4.1).
 
Na prática, existe uma “guerra civil” que vai perdurar até a volta do Senhor. Paulo explica: “A carne [a bagagem pecaminosa que carregamos] deseja o que é contrário ao Espírito [a presença do próprio Deus em nós]; e o Espírito, o que é contrário à carne” (Gl 5.17). “Estas duas forças dentro de nós”, continua o apóstolo, “estão lutando constantemente uma contra a outra, a fim de ganharem o domínio sobre nós, e os nossos desejos nunca estão livres de suas pressões” (Gl 5.17, BV).
 
A melhor exposição da dificuldade básica para se alcançar o paradigma da conduta ideal é a da lavra de Paulo. O apóstolo investiga-se acuradamente para encontrar a razão da teimosia, da freqüência, da perseguição e da ousadia do pecado. Então ele descobre o tal pecado residente: “Neste caso [de fazer não o que desejo, mas o que odeio], não sou mais eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim” (Rm 7. 17, 20); “Quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim” (Rm 7.21); “No íntimo de meu ser tenho prazer na Lei de Deus [o tal paradigma]; mas vejo outra lei atuando nos membros de meu corpo, guerreando contra a lei de minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros” (Rm 7.22-23).
 
Não há outra doutrina bíblica e teológica tão universalmente aceita quanto a teologia do pecado residente, tanto na literatura religiosa como na literatura secular. Na literatura secular não se usa a palavra “pecado”. Os que abordam o assunto preferem usar outras expressões sinônimas : “o lado ruim”, “o lado animal”, “o lado crápula”, “o lado diabólico”, “a parte maldita”, “o fantasma interior”, “o impulso negativo”, “o instinto agressivo”, “o lixo emocional”, “o leão adormecido”, “o demônio escondido” e até “o espírito porco”. (Veja O drama do “pecado residente” na versão religiosa e O drama do “pecado residente” na versão secular)
 
A descoberta do messias
Logo após o seu primeiro encontro com Jesus, André revelou a Pedro: “Achamos o Messias” (Jo 1.41).
 
Se as descobertas do paradigma e do pecado residente são descobertas iniciais, desconcertantes e opressivas, a descoberta do Messias é simplesmente maravilhosa. O Messias (o Salvador) não é outro senão o Senhor Jesus Cristo, que Paulo chama inteligentemente de “o segundo Adão”, para diferenciá-lo do “primeiro Adão”.
 
O primeiro Adão foi criado à imagem e semelhança de Deus no paraíso do Éden. Recebeu da parte do criador liberdade e capacidade para mandar e desmandar, mas pôs tudo a perder, tanto a criatura como a criação. Por meio dele, “o pecado entrou no mundo” e “pelo pecado a morte” (Rm 5.12). Pecado e morte, irmãos gêmeos, são as duas maiores desgraças da raça humana, invencíveis e irremovíveis sem a manifestação da graça de Deus.
 
Já o segundo Adão veio para remover os escombros deixados pela queda e reconstruir o paraíso perdido. Está escrito: “Assim como por meio da desobediência de um só homem [o primeiro Adão] muitos foram feitos pecadores, assim também, por meio de um único homem [o segundo Adão] muitos serão feitos justos” (Rm 5.19).
 
O primeiro Adão é o único responsável pela grande destruição. E o segundo Adão é o único responsável pela grande reconstrução. O Adão do Éden trouxe o pecado para o mundo. O Adão do Getsêmani é o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1.29).
 
Achar o Messias significa enxergar uma porta aberta no drama do pecado e no drama da morte. Significa enxergar nitidamente uma luz no fim do túnel.
 
Em duas ocasiões diferentes Paulo dá graças a Deus por Jesus Cristo com profundo senso de gratidão e real conhecimento de causa. No primeiro “Graças a Deus!”, ele agradece porque Jesus Cristo é aquele que lhe dá a vitória sobre a força monstruosa do pecado residente (Rm 7.24-25). No segundo “Graças a Deus!”, ele agradece porque Jesus Cristo é aquele que lhe dá a vitória sobre o poder monstruoso da morte física (1 Co 15.57). Se o pecado é a dificuldade básica, a morte é “a angústia básica de todo ser humano”, “a grande neurose das civilizações” e uma das mais teimosas e iniludíveis manifestações da finitude e impotência humana”.
 
A descoberta do Messias é a maior e mais feliz de todas as descobertas! 

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