FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

terça-feira, 6 de setembro de 2011

OBEDECER AS RAZÕES DIVINAS

"A voz do qual moveu então a terra, mas agora anunciou, dizendo: Ainda uma vez comoverei, não só a terra, senão também o céu. E esta palavra: Ainda uma vez, mostra a mudança das coisas móveis, como coisas feitas, para que as imóveis permaneçam." Heb 12; 26 e 27

Esse texto ensina que na visão celeste existem coisas móveis e imóveis, essas últimas, devem permanecer, enquanto as primeiras serão removidas. O mesmo autor ensina: "Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente." 11; 3 Assim sendo, a "matéria prima" da matéria, é invisível.


Se tivéssemos melhor discernimento sobre o que é relevante e espiritual e o que é transitório, evitaríamos muitos
pleitos inúteis. Tomemos como exemplo uma obra de concreto armado; se pode fazer as formas de tábuas, compensado, metais, ou mesmo, pré-moldar certas partes; nada disso é relevante, desde quê a construção fique bem feita. Ela é o fim, as outras coisas são apenas meios.

De igual modo a obra de Deus, transita livremente com seus valores eternos nos mais diversos ambientes culturais. Seja onde homens usam saias como na Escócia, seja onde usam túnicas como em partes do Oriente médio, ou mesmo onde vestem tangas minúsculas como certas tribos indígenas, ou de
pigmeus. Em todos esses lugares Deus salva, ensina seus valores, sem se importar com coisas periféricas. As coisas humanas são meras fôrmas, que sustentam o "concreto" na obra de Deus. Paulo advertiu: "As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens;" Col 2; 22 Disse Paulo que, mesmo tendo aparência de piedade, servem apenas para satisfação da carne.

Quando somos ensinados que o padrão é decência e ordem, o risco é que queiramos impor a outras formas de viver, nossas noções de decência, o que pode ser uma violência. Decência tem a ver com uma resposta interior, como cada consciência processa determinadas manifestações. Um pigmeu ver outro de tanga, não lhe soa indecente; nem um escocês ver outro de
skilt. São coisas normais entre eles.

O mesmo Paulo ensina: "Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda."
Rom 14; 14 Embora o contexto fale de alimento, se pode aplicar a vetores culturais também, uma vez que a purificação da consciência é a meta de Cristo não uma uniformização ritual. "Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?" Heb 9; 14

Na verdade, Deus edificou Sua obra ao longo do tempo com formas bem ruins, teve que tolerar poligamia, escravidão, guerras, mesmo não sendo Sua vontade, mas, como eram coisas “móveis”, aos poucos, o trabalho do Espírito Santo removeu aquilo que era “…segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;”
Col 2; 8

Nessa mesma linha, a possibilidade ministerial da mulher, quase impensável segundo os mesmos critérios, hoje é fato. O caso de ser o homem o cabeça, e dela dever estar em submissão não lhe veta ensinar uma vez apta. Deus está removendo antiquadas concepções porque são móveis. O que é eterno, permanece.


Mas, alguém protestaria, não há o risco de um raciocínio como esse “legitimar” o comportamento homossexual entre os cristãos? Isso não é um
fator cultural, antes, um erro moral vetado em vários textos, portanto, valor inegociável, uma coisa nada tem a ver com outra.

O texto que encabeça essa matéria refere-se à purificação do planeta como um todo, as coisas feitas pelo homem serão abaladas de tal forma, segundo mostra o Apocalipse, que depois da purificação, teremos uma “Nova terra” ainda que seja a mesma. Assim como alguém se converte é nova criatura, de certa forma, sendo a mesma.


Erram os meios e o fim, os que apontam para a matéria ensinando ser a meta, “Porque andamos por fé, e não por vista” E a fé é “a prova das coisas que se não vêem.”
Heb 11; 1 Pelejemos pois, por valores eternos com todas as nossas forças resistindo a qualquer falsificação do evangelho; porém, não demos às coisas móveis, um peso eterno, fazendo a forma mais importante que o concreto. “Por isso, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade;” Heb 12; 28. Paz e bem



Fonte: Luiz C Gomes



A ESPERANÇA NOS FAZ UMA VISITA

A Esperança chegou cheia de sonhos e de planos, mas ninguém entendeu o seu otimismo em face da situação e da triste realidade. Todos se olharam e menearam as cabeças imaginando que ela estivesse louca. Afinal, estamos muito mal e aparece a Esperança querendo nos enganar e nos confundir? Ninguém lhe deu atenção, mas ela continuou cheia de esperança, de sonhos e de planos.

De repente, todos se olharam de novo e esse olhar era sintomático e revelava o interesse naquele papo que era algo novo e aparentemente interessante. A Esperança falava da possibilidade de viver em paz, de ser feliz e de se ajudar para que todos tivessem o direito de viver melhor. Falava da importância dos sonhos e da luta pela realização dos mesmos. Suas palavras soavam fortes e não revelavam nenhuma dúvida. Todos pararam e ouviram atentamente aquele discurso
otimista e animador.

Aos poucos foram entendendo o significado das palavras e já admitiam a possibilidade de transformá-las em realidade. Falavam entre si e se entendiam mais e melhor. Já não estavam tão distantes, já não se cobravam tanto e já se respeitava as diferenças de gostos e de crenças. Era possível, sim, viver bem e se amar. Mas ainda havia dúvidas e alguns ainda não aceitavam aquela mudança brusca e repentina. Alguns voltaram a menear as cabeças enquanto a Esperança continuava falando tentando provar que, apesar de tudo, é possível ser feliz.


Sem que ninguém percebesse, a esperança foi saindo aos poucos e quando a procuraram ela já não se encontrava mais ali. Os olhares tristes se perguntaram e se entre olharam enquanto procuravam por todos os cantos pela amiga Esperança. Não a encontraram em nenhum lugar e alguns choraram sentindo sua falta e relembrando as suas palavras. Todos então se reuniram e se uniram em torno de uma mesa e discutiram educadamente os novos rumos que deveriam tomar a partir daquele dia. Afinal, muita coisa mudara com a visita da amiga Esperança que literalmente transformou aquele ambiente.


A partir daquele dia todos se respeitavam e procuravam se entender,
independente das questões e das diferenças. Os planos e os sonhos aos poucos foram se tornando realidade - e viveram, finalmente, cheios de fé, de amor e de esperança. Entenderam, enfim, que só vivendo assim é que a vida vale a pena. Paz e bem.


Fonte: Luiz C Gomes

COMEMOS O QUE SOMOS, OU SOMOS O QUE COMEMOS ?

"Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim." (João 6:57)

Parece que o chavão "Nós somos o que nós comemos" é realmente imbuído de uma sabedoria celestial. Cheguei a essa conclusão a partir do texto acima transcrito, de João 6, o qual me impactou bastante essa semana. Uma verdade muito forte invadiu o meu coração, e me fez questionar: "Do que eu tenho me alimentado, de fato?"

Uma simples preposição pode fazer toda a diferença. A expressão "viverá por mim" ganhou um sentido mais amplo, na minha visão do texto. Quando Jesus diz que o Pai o havia enviado e que ele vivia pelo Pai, ele estava dizendo que vivia para, ou em função do Pai. Assim, quem dele se alimenta, não apenas acha nele força para continuar vivendo, como nosso corpo, que encontra energia para o funcionamento dos órgãos vitais, bem como para o movimento dos músculos, multiplicação e reposição das células, etc., no que comemos. Na verdade, o que Jesus diz com essas palavras é: “quem se alimenta de mim, viverá para mim”. Ou seja, nós vivemos para aquilo do que nos alimentamos. Ainda em outras palavras, nós vivemos em função daquilo que nós nos alimentamos. Daí a pergunta: “Do que eu tenho me alimentado, de fato?” Eu entendi que se eu vivo em função daquilo que eu me alimento, eu me torno idólatra, toda vez que escolho me alimentar de qualquer outra coisa que não seja o Senhor. Paulo falou aos filipenses:

"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." (Filipenses 4 : 8)

Portanto, se eu escolho ocupar a minha mente e encher o meu coração com qualquer coisa, seja música, seja programa de TV, seja literatura, jogos, conversações, etc., que não tenham base no cumprimento da justiça divina em Cristo Jesus, estarei me prostrando perante deuses estranhos, para viver em função deles. “Do que eu tenho me alimentado, de fato?” Eu não tenho conseguido reagir perante o pecado? Mas, “Do que eu tenho me alimentado, de fato?” Mais uma vez vale ressaltar: Nós vivemos em função daquilo que nós nos alimentamos.

“quem de mim se alimenta, também viverá por mim." (João 6 : 57b)

ESPIRITUALIDADE E MISSÃO

A ligação entre a espiritualidade cristã (como seguimos a Cristo) e a missão (como O servimos) é um assunto que carece de frequente reflexão, especialmente quando o abismo entre a fé e a vida parece crescer. Em nossos dias há um claro descompasso entre o conhecimento adquirido – bíblico e teológico – e o cumprimento da missão.

John Knox já nos alertou que a ponte entre o conhecimento e a transformação é o quebrantamento. Ou, em outras palavras, a única maneira de traduzirmos o que cremos, ouvimos e pregamos para a forma como vivemos é passando por um quebrantamento de coração.

Um dos fatos bíblicos mais fantásticos e significativos foi, sem dúvida, o Pentecostes. Nele, em um só momento, a Igreja foi conduzida pelo Espírito e caminhou para cumprir a missão.

Segundo Julius, o Pentecostes era um evento bastante frequentado que acontecia sob clima de reencontros, já que judeus que moravam em terras distantes empreendiam, nesta época do ano, longas jornadas para ali estar no quinquagésimo dia após a Páscoa.

Na descrição do capítulo 2 de Atos, o Espírito Santo é a pessoa central – e Lucas é justamente o autor sinóptico que mais fala sobre Ele, utilizando expressões como “ungido” pelo Espírito, ou “poder” do Espírito, ou ainda “dirigido” pelo Espírito (Lc 3:21; 4:1, 14, 18), demonstrando que na teologia Lucana o Espírito Santo era realmente aquele que viria para levar a Igreja a se parecer mais com Cristo.

Chegamos ao momento do Pentecostes. Fenômenos estranhos aos de fora e incomuns à Igreja aconteceram neste dia. A Bíblia resume os acontecimentos ao falar de um “vento impetuoso” (no grego echos, usado para o estrondo do mar); “línguas como de fogo” que pousavam sobre cada um; “ficaram cheios do Espírito Santo” e começaram a falar “em outras línguas”. Lucas fecha a descrição com a expressão no verso 4: “segundo o Espírito lhes concedia”.

O texto no verso 4 utiliza os termos eterais glossais para afirmar que eles falaram em outras glosse – línguas – expressão usada para línguas humanas, idiomas. A fim de não deixar dúvidas, no versículo 8 o texto nos diz que cada um ouviu em sua “própria língua”, usando aqui o termo dialekto que se refere aos dialetos ali presentes. O grande milagre, nesta ocasião, não se deu na boca de quem falou, mas no ouvido dos ouvintes, cada um compreendendo a mensagem “em sua própria língua”.

Em meio a este cenário atordoante (vento, fogo, som, línguas) o improvável acontece. Aquilo que seria uma experiência espiritual interna para 120 pessoas chega até as ruas. O caráter missionário do Evangelho é exposto e torna-se perceptível: o que o Senhor desejava demonstrar no Pentencoste é que este poder – dinamis de Deus – não havia sido derramado apenas para atos de contemplação em um culto cristão restrito, mas sobretudo para a proclamação do nome de Jesus.

Em um só momento Deus fez cumprir não apenas o “recebereis poder”, mas também o “sereis minhas testemunhas”. A Igreja revestida nasceu com uma missão: testemunhar de Jesus.

Muitos se convertem e a Igreja passa de 120 crentes para 3.000, e depois 5.000. Não sabemos o resultado daqueles representantes de quatorze nações voltando para suas terras com o Evangelho vivo, mas podemos imaginar o quanto o Evangelho se espalhou pelo mundo a partir deste episódio.

No verso 37 lemos que, após o sermão em que Pedro anuncia a Cristo, “compugiu-se-lhes o coração”. O termo usado para “compungir” vem de katanusso, usado para uma “forte ferroada”. A Palavra afirma que “naquele dia foram acrescentadas quase três mil almas”. O Espírito Santo usava o cenário do Pentecostes para alcançar homens de perto e de longe, gerando arrependimento e mudança de vida.

Algo que aprendemos neste texto é que a presença do Espírito Santo leva a mensagem de Cristo para as ruas, para fora do salão e do templo. A genuína presença do Espírito – a verdadeira espiritualidade – gera um caráter missionário na Igreja e faz crescer a disposição para o serviço.

Nossa herança de espiritualidade provinda do Pentecostes precisa nos levar a sermos uma Igreja nas ruas, não enclausurada, uma Igreja cristocêntrica com amor e tolerância entre os irmãos, não segmentada ou partidária, uma Igreja cuja bandeira é Cristo e não ela própria! E, por fim, uma Igreja proclamadora, que fala de Cristo perto e longe.

Parece-me que uma Igreja quebrantada de coração e conduzida pelo Espírito vai sempre para as ruas, onde estão aqueles por quem Jesus morreu.

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Ronaldo Lidório

NOVO NASCIMENTO ECOLOGIA MENTAL

Aqui está, praticamente, uma discussão rabínica: “bereshit” e também “en arché” (no princípio). Uma entrada no mundo temporal. Mas há algo de novo no recomeço de nossos atos, na origem dos pensamentos, de nossas sensibilidades quanto ao sentimento de “estar-no-mundo”? O que existe no começo de uma nova pulsão, de um grito de angústia, de uma reforma no ser primal? O que existe no começo de uma nova utopia, de um sonho novo, um devaneio libertário (Bachelard)? A proposta de Jesus a Nicodemos é radical: ver tudo de novo, desde a origem, coloca-nos em uma situação peculiar diante da vida e do Universo. Ecologia mental. Profundidade interior.

Perguntas importantes, implícitas, ou subentendidas: "O que eras antes do nascimento? Qual o lugar de onde tu vens? Que fazes, agora, para dar sentido à tua origem?". Importa não pararmos os questionamentos sobre o sentido da vida, desde o primeiro sopro. Conhecendo as nossas origens, os lugares existenciais desde o início, inevitavelmente, sabemos do nosso fim, nosso fim e quem somos realmente (“pois ele conhece a nossa origem, sabe que viemos do pó” - Sl 103.14). É preciso tomar uma nova consciência. Paulo sugerirá outra maneira, no sentido do mundo principial reiniciado: A fé é uma história nova a cada dia... (Rm 4.1-5).

O diálogo com Nicodemos altera a lógica comum (Jo 3.1-11). Nicodemos respeita Jesus, mas se encontra dependente da primeira discussão: a fé que exige sinais; que produz portentos tecnológicos; que promove o desenvolvimento. Mas Jesus propõe uma mudança radical, não um novo conceito de renovação da fé. Não uma renovação, mas uma inovação: começar tudo do zero! Do nada. Desaprender o catecismo, chutar o balde, nascer de novo. Começar como um nascituro, abraçar uma natureza nova (natus, de natura, no latim). O tema se desloca para “razão” e “fé”. Nicodemos quer conversar logicamente, no uso da razão, do argumento e da prova, está em pauta a gnosis: conhecimento humano, tecnologias desenvolvimentistas.

Jesus responde rigorosamente à objeção de Nicodemos. Tão comum em tantas culturas: a água é fonte da vida. Água fecundada pelo Espírito, nos escritos bíblicos. O ventre materno, comum noutras culturas, na tradição bíblica, evocará a feminilidade criadora (rûah também é uma palavra feminina; o ventre criador de Deus tem atributos femininos e maternais). A Natureza não pode competir com o Homem, porém, serve-o como escrava desde todas as eras. A não ser quando as circunstâncias paleontológicas, geológicas, climáticas nos lembram das forças permanentes que atuam no Universo, não alcançáveis pela tecnologia ou pelo capital. Um maremoto causa o fechamento de uma usina nuclear, por exemplo, com esse fim.

A ecologia mental nos remete, entretanto, às causas remotas da crise ambiental. Noutro sentido, por que valorizar a natureza como estática e intocável, se ela própria pode ser objeto participante das transformações, com capacidade para a produção de energia e de alimentos para os tantos milhões de famintos, doentes e reclamantes de integração no moderno mundo das tecnologias de bem-estar?

Voltadas para as necessidades que precisam ser atendidas, de alimentos, habitação, urbanização humanizada, medicina de ponta socializada para os mais baixos níveis de consumidores, não há o desvio de finalidade. E quando ela só se justifica por oferecer lucro e capital, e privilégios para poucos? O assunto é vasto, uma vez que o mundo não pode retroceder à era pré-tecnológica, como já nos lembrava Jacques Ellul (A Técnica e o Desafio do Século). Sem dúvida estamos diante da necessidade de novos modelos de desenvolvimento e de novos sistemas econômicos, enquanto se buscam sustentabilidade e estabilidade social, face à extrema rapidez dos insumos tecnológicos.

Do que mais incomoda, porém, parques industriais estão lado a lado com universidades que pesquisam a biodiversidade. A razão instrumental técnica, antropocêntrica, ignora o ser humano como representante da vida natural e sua dependência da natureza. O motor da vida é a esperança de um mundo novo, transformado, a utopia, o futuro que desejamos. Tudo depende de nossa visão, do sonho. Se nossa vista capta somente o que é imediato e rasteiro ao nosso redor, ou se não é capaz de penetrar na realidade da promessa divina e descobrir que ali há algo de profundo e elevado para a vida, não entendemos nada da Bíblia. Abraão é a figura que melhor expressa a fé, no Primeiro Testamento. Deixar tudo, romper com tudo, e ir em busca do “mundo que eu te mostrarei”, sem segurança, sem saber o que lhe seria reservado, só confiando na Palavra de Deus, é o que estabelece a relação que podemos retirar da leitura sobre a fé e o novo nascimento.

“Deus não vê como os homens, que vêem a aparência, o Senhor vê o coração”. Isto é: Deus vê o íntimo do homem e das coisas (1 Sm 16.7). Jesus discorre sobre questões que se referem à origem e sustentação da vida, o que há de mais fundamental pertencente ao ser humano, sopro do Criador. Em primeiro lugar, preservar a vida. A prepotência da técnica não defende o homem, mas os instrumentos que este criou para gerenciar o Planeta. Confirma-se o dito: “comemos o que terminará por nos devorar”.



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

PARA GANHAR AS VEZES É NECESSÁRIO PERDER

Eu assisti a um filme muito bom, que me fez refletir nas escolhas que fazemos e de como essas escolhas podem influenciar para sempre nas nossas vidas e na vida de muitas outras pessoas que estejam ou estarão próximos de nós.

Tomar uma decisão, geralmente será muito complicado e difícil para quem normalmente
reflete nos passos que toma na vida; O viver de hoje nos faz está constantemente frente a decisões, pois são tantas demandas nesse mundo capitalista que vivemos e que por ser muito capitalista nos leva sempre a refletir bastante antes das tomadas decisões, pois a qualquer escolha errada, pode custar uma vida de sucesso, pode nos levar a uma fila de emprego, pode nos fazer morar em uma favela, pode nos tirar a vontade de viver...

Como é difícil caminhar sem ter um "mapa" da vida para nos guiar qual caminho certo, qual escola colocar os filhos, qual curso superior cursar, qual profissão seguir, qual igreja ir, qual mulher ou homem certo para casar, qual método de educação usar na criação dos filhos?


Acredito que nós somos frutos de nossas escolhas, pois Deus, ao criar o mundo, deu de presente ao ser humano a livre escolha, o livre arbítrio de seguir o que quiser, andar por onde quiser, comer o que quiser, casar com quem quiser, viver sozinho ou acompanhado, viver ou morrer...


Tudo está em nossas mãos, tudo que possamos ser está nas nossas mentes; Os cemitérios estão lotados de
Picassos que não quiseram pintar, temos muitos Robertos Carlos que não quiseram cantar, temos muitos filósofos que não quiseram filosofar, temos muitos professores que não quiseram ensinar, temos muitos de um tudo, que optaram por não escolher determinados caminhos.

Fazer escolhas para mim é como fechar os olhos e andar no escuro o tempo todo sem ter a certeza que o próximo passo vai se firmar em algo; Fazer escolhas é andar em fé acreditando que algo vai acontecer de bom ou de ruim.


Nossas escolhas irão determinar muito do que seremos e de como viveremos.


Nesse filme que assisti o
ator teve que tomar uma decisão muito complicada, e no caso dele foi De-Cisão mesmo, pois ele teve que decepar parte do próprio braço para poder sobreviver e sair da situação difícil ao qual se encontrava, ele teve que perder, para poder ganhar a sua vida.

Quantos de nos muitas vezes temos que cortar algo que vai doer e muito em nós para poder dar continuidade da vida, quantos de nós vai ter que abdicar de coisas que são tão importantes que chega a parece essencial à vida, como um braço?


Decidir perder é uma atitude muito difícil, mas muitas vezes na vida temos que admitir que perdemos para dar novos rumos a nossa vida; Admitimos que perdemos para poder ver o nascimento do novo. No filme, um dos motivos que levou o personagem a cortar o braço, foi a esperança de ter um filho de ter uma família e de ter uma nova etapa de sua vida.


Consegui ver muita coragem na vida desse personagem em reagir a sua situação, e uma
reação que o levou a derrota, a perca, mas que concomitantemente o levou a vida, a família, a novos rumos.

Acredito que esse dom que Deus nos deu, é um dos melhores presentes que um pai poderia ter dado, o dom da escolha, da liberdade; Temos a livre escolha de poder continuar sofrendo, se sentindo coitado, continuar batendo na mesma tecla, nadar, nadar e morrer na praia, tudo isso faz parte do presente, faz parte do livre arbítrio.


Mas também vem no pacote de presente a liberdade de mesmo sentindo dor, chorando, gritando, lutando, buscar uma mudança, iniciar um novo capítulo, ainda que envergonhado com a dor da perda, ainda que frustrado com as expectativas que teve, ainda que humilhado, mas com o entendimento que são minhas escolhas que me levam a onde eu estou.


O nome do filme que assisti chama 127 horas, mas que poderias se chamar, pelo aprendizado que ele expressa: Minha vida, minhas escolhas. Paz e bem


Fonte: Luiz C Gomes

A ALEGRIA PELOS RESULTADOS.........

Todos queremos realizar coisas. Todos queremos ver frutos. Todos queremos que as coisas aconteçam, que haja transformações e que vejamos os resultados de nosso trabalho. Todos. Não conheço ninguém que não goste disso.

Jesus nunca nos advertiu para que não nos alegrássemos nisso. Mas nos ensinou a colocar as coisas no lugar certo.


Se não entendermos bem isso o resultado será impessoalidade no que fazemos. Impessoalidade gera morte, rotina. Impessoalidade gera stress. Impessoalidade gera fuga de nós mesmos. Impessoalidade é a morte de nossas relações com o Eterno Deus.


E essa morte implica a não percepção do Amor.


No Evangelho de Lucas, capítulo 20, versículo 10 vemos o seguinte:


"Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus"


Os discípulos estavam alegres porque invocavam o nome de Jesus e tinham resultados. Eram bons no que faziam. Estavam vencendo. As coisas estavam tendo resultados. Eles estavam crescendo, fazendo, se alegrando com os frutos de suas atividades. Mas Jesus os adverte.


A fim de reparar os danos que a necessidade de aprovação distorcida causa, precisamos entender bem as coisas.


Jesus os ensina que o que importa em primeiro lugar não são os resultados, mas os relacionamentos. Ter o nome escrito nos céus é ter o nome envolvido em um relacionamento; e esse com Deus.


O relacionamento nos faz existir e sentir o Outro. Sentir seu calor e sua admiração pela vida humana. Se focarmos apenas os resultados nos fazemos do Outro um objeto.


Nós tentamos manipular o Sagrado.


Jesus nos ensina que a relação precede a ação. Mas se a ação não for resultado da relação ela se torna rapidamente em rebelião.


A partir daí, o que fazemos começa a ser, não o efeito de um Abraço, nem o manter-se nesse Abraço, mas a procura desolada por esse Abraço.


Jesus diz aos seus discípulos que eles deveriam se alegrar, mas deveriam se alegrar pelas idéias nos lugares corretos.


E na visão de Jesus a ordem correta é relacionamento que implica envolvimento, isso sugere ação, e a ação transforma.


Isso deve nos alegrar. É um conjunto onde o que deve vir primeiro não é a alegria absoluta pelos resultados, mas pelo relacionamento com Jesus Cristo, o Senhor da Alegria.


Se a gente entender isso creio que ficaremos menos adoecidos, não focaremos de maneira distorcida a realidade. Assim faremos de nossas atividades o exercício do prazer relacional, e não ativismo sem sentido e desintegrante.


Esse relacionamento deve ser semelhante ao amor conjugal onde na entrega dos corpos nascem os frutos do amor no tempo certo. E nossa alegria deve envolver tanto o amor como os frutos. Mas nessa ordem e não o inverso.

O PECADO HEDIONDO DA INVEJA

Provérbios 27:4 - "O furor é cruel e a ira impetuosa, mas quem poderá enfrentar a inveja?"

A inveja é um dos mais antigos sentimentos do universo , pois foi por inveja de Deus que Lúcifer se rebelou, contra a ordem estabelecida, foi no jardim do Éden que a inveja fez sua primeira vítima no meio humano.


A Bíblia nos faz sérias advertências sobre o pecado de inveja, como Cristão louvo a Deus pois este é um pecado que não levo a Jesus, entretanto tenho de dizer como disse o salmista no Salmos 37:1- "NÃO te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniquidade." Este é um texto prático para o Cristão, mas os mentirosos, aqueles de coração maligno que muitas vezes por inveja de nosso simples modo de vida, inventam meios de nos perseguir dizendo que estamos com inveja de seus modos pecaminosos de vida.


Provérbios 24:19 - "Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos ímpios"


Mas como Satanás é o pai da mentira então devemos deixar claro que só um estúpido teria inveja de uma fortuna feita em cima de roubos, assassinatos e outras coisas, mais o que realmente está por trás de tudo ? não é de nossa parte existe tal sentimento, mas dos invejosos.


Se fosse para ter inveja de alguém teria inveja de Moisés, Elias, Paulo, Francisco de Assis,  e outros servos de Deus, cujo relacionamento com Deus foi de extrema importância para a humanidade. Provérbios 14:30 - "O sentimento sadio é vida para o corpo, mas a inveja é podridão para os ossos."


Inveja vem seguido do desejo destruidor da existência do outro, a pessoa dotada de inveja vai mentir, difamar,caluniar, levantar falso testemunho contra o ser portador de seu ódio, neste caso fico muito feliz com meu Deus, pois não há um único ser humano na face do universo infinito por quem eu nutra tal sentimento ou tenha feito alguma destas coisas, de tudo o que tive que escrever e dizer posso oferecer provas documentais e testemunhais, na hora que for preciso. Ezequiel 31:9 "Formoso o fiz com a multidão dos seus ramos; e todas as árvores do Éden, que estavam no jardim de Deus, tiveram inveja dele."


Mas uma coisa que se nota nos servos da inveja, é que eles gostam de fazer o mal sem esperar conseqüências ou que a lei do retorno não os atinja, vejamos o que diz sobre isto o Pregador:


Eclesiastes 4:4 - "Também vi eu que todo o trabalho, e toda a destreza em obras, traz ao homem a inveja do seu próximo. Também isto é vaidade e aflição de espírito."


Porque eu deveria ter inveja de cargos e funções publicas, ocupados por ímpios e malfeitores, se tenho o eterno e imutável chamado de Deus para a vida eterna? Porque invejar o que tem fim e limitado, quando possuo o que não tem fim e nem limites? Enganam-se os servos de Satanás, não há lugar em meu coração para ódio, mágoa de quem quer seja, sou servo de Deus, nunca inventei de ser crente ou evangélico, fui chamado por Deus para isto e até aqui o Senhor tem dado provas disto. Atos 17:5 - "Mas os judeus desobedientes, movidos de inveja, tomaram consigo alguns homens perversos, dentre os vadios e, ajuntando o povo, alvoroçaram a cidade, e assaltando a casa de Jasom, procuravam trazê-los para junto do povo."


Deus sonda os corações e conhece as mentes e pesa os sentimentos, Ele trará a juízo todas as coisas, inclusive as ocultas, vejamos Ezequiel 35:11- "Portanto, vivo eu, diz o Senhor DEUS, que procederei conforme a tua ira, e conforme a tua inveja, de que usaste, no teu ódio contra eles; e me farei conhecer entre eles, quando te julgar." Desta forma fica claro que nem um servo de Deus pode ou deve nutrir sentimentos invejosos ou a isto ligado.


O dinheiro dos ímpios não me interessa, sua posição no que chama sociedade, não me interessa a única coisa que me interessa é dizer-lhes o quanto Jesus os ama e que lhes da o verdadeiro valor, que nada neste mundo pode se comparar, que é a vida eterna em Cristo Jesus o único Senhor e Salvador da humanidade. I Timóteo 2:5 - "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem."


Não importa quanto dinheiro você tenha, isto não vai torna-lo um filho de Deus, não importa qual seja o seu sobrenome ou sua posição na escala social, isto não vai fazer de você um filho de Deus, não importam quantos títulos acadêmicos você possua, isto também não lhe torna um filho de Deus só há uma coisa que pode lhe tornar um filho de Deus, vejamos: João 3:18 - "Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus."


João 1:12 - "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome." Só e somente crendo em Jesus Cristo, você pode ser considerado um filho de Deus, no mais, religião não salva, dinheiro não salva, só Jesus Cristo, através da graça, por meio da fé que é um dom de Deus. Efésios 2:8-9 - "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie." Nisto creio e isto vivo. Paz e bem


Fonte: Luiz C Gomes 

O BOM SAMARITANO E JESUS

Os judeus devem ter morrido de ódio quando Cristo disse que não tinha visto fé tão grande em Israel quanto a de um Centurião Romano que veio lhe pedir ajuda. Isto é, seria semelhante a dizer para um Umbandista que não se viu fé tão grande no Brasil inteiro quanto a dele. Se Cristo dissesse isso no Brasil, o matariam de novo sem acreditar que de fato o mesmo pudesse ser Cristo. Eu acredito que sem sombras de dúvidas, os outros personagens da parábola são análogos, hoje em dia, a Pastores e Padres, diáconos, e todos os títulos evangélicos e católicos que não caberiam aqui. É análogo a qualquer líder espiritual de qualquer religião que seja intolerante e portador de ódio a quem não é igual a ele. Vale ressaltar antes que queiram xingar-me, que tenho uma boa lista de Padres e Pastores que admiro.

Mas, voltando ao assunto, o interessante também foi o fato de que Cristo que tinha acabado de ter sido rejeitado na Aldeia
samaritana ao passar por ela com intuito de tentar pregar, mesmo assim Cristo coloca um samaritano como protagonista de bondade em sua parábola, e isso, mesmo sabendo que samaritanos tinham cultura idólatra oriundas das influências babilónicas e árabes do nascimento deste povo. Outro detalhe é de que seus discípulos perguntaram, com mania de mandinga gospel, se Cristo queria que eles pedissem que caísse fogo dos céus. Ódio semelhante que vejo no meio Cristão evangélico. Alguém já viu por aí em jornais notícias de que pastor e seus adeptos invadiram Centros de Um banda ou Candomblé e quebraram tudo? Bom, eu já vi! A resposta de Cristo foi doce e apaixonante, ele disse que veio para salvar e não destruir. Quanto carinho aos que o tinha negado!

Lucas 9:53-56: "53- Mas não o receberam, porque o seu aspecto era como de quem ia a Jerusalém.54- E os seus discípulos, Tiago e João, vendo isto, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez? 55- Voltando-se, porém, repreendeu-os, e disse: Vós não sabeis de que espírito sois. 56- Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las. E foram para outra aldeia."


Tal povo tinha práticas abomináveis para a religião que Cristo seguiu: o Judaísmo. O que me faz rir, tamanha a ironia, foi Cristo fazendo um Escriba, equivalente nos dias de hoje a um teólogo fundamentalista, admitir que o bom da história foi quem ele, o Escriba, abominava: um Samaritano!


Simplesmente demais! Ainda disse para o Dr. da Lei da Escrituras para ir e prosseguir de tal modo, isto é, imitar o samaritano! Tenho certeza de que se ateus, budistas, cientistas ou qualquer grupo social que seja, não tivesse ido com a cara de Cristo naquele dia, Cristo teria usado como exemplo de bondade, teria sido
protagonista de bondade e amor na parábola. Dizendo que bondade não depende de ser participante de grupo social, classe social, religião, que com crença ou sem crença, com poder ou sem poder aquisitivo, sim, a bondade pode vir de qualquer pessoa não dependo desses rótulos. A bondade é inerente ao ser humano e não a etnia, gênero sexual, crença ou não-crença. Paz e bem



Fonte: Luiz C Gomes