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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O MÚSICO E A ARTE DE SERVIR A DEUS

A humildade vem da oração. "Só o humilde reza" (Santo Monso). A criatura só reconhece sua miséria e pequenez diante do Senhor, em oração

Em hebraico, o conhecimento é mais do que intelectual; é um conhecimento por experiência. O "saber" passa da razão para o coração. A realidade do "saber" nos leva a sentir, a viver, a experimentar e a crer. Esta foi a experiência que levou J6 a dizer: _ "Antes eu te conhecia de ouvir falar, mas agora de Contigo estar" (d. J6 42,5). São Paulo também ensinou aos filipenses a partir de sua experiência: "Anseio pelo conhecimento de Jesus e pelo poder de sua ressurreição e pela participação em seus sofrimentos" (d. FI 3,10). É interessante notar que São Paulo ansiava pelo conhecimento, por faZer a experiência, não apenas do poder dáressurreição de Jesus, mas também pela participação nos Seus sofrimentos. o conhecimento leva ao amor. O amor à adoração. A adoração à gratidão e ao louvor. É por meio do conhecimento, do amor e da oração, que o serviço ao Senhor se torna fecundo, ou seja, é imprescindível servir sem esses elementos fundamentais. Servir ao Senhor como ministro da música, sem ser um discípulo, um aprendiz, um amigo íntimo dEle é loucura. Muitos querem ser servos antes de ser amigos. "Já não vos chamo servos... Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai" (Jo 15,15). Nota-se nessa passagem que Jesus °enfatiza que já nos deu a conhecer a vontade do Pai. Portanto, de que maneira podemos conhecer qual é a vontade de Deus? Por meio da oração, tendo como instrumento as Sagradas Escrituras e o Magistério da Igreja através dos seus documentos (CIC, encíclicas). A vida de oração Santo Monso de Ligório, Bispo e Doutor da Igreja, faleceu com 91 anos de idade, tendo chegado ao fim de sua existência cego e surdo. Mesmo tendo escrito quase cem livros, declarou que se tivesse a oportunidade de fazer apenas uma pregação em toda sua vida, falaria sobre a oração. Depois de nos chamar de amigos e se revelar a nós pela Sua palavra, Jesus nos deixa claro que é Ele quem nos escolhe para produzirmos frutos. "Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto e o vosso fruto permaneça" 00 15,16). Santo Agostinho nos ensina: "Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos': São Paulo, falando aos cristãos de Corinto, declara: "... nossa capacidade vem de Deus" (d. 2Cor 3,5b). Deus não precisa de músicos bons, eficientes, cheios de si, mas de servos fiéis, pois a fidelidade pesa e faz a diferença, tornando-nos eficazes. Deus deseja que experimentemos o fruto e a eficácia em nosso ministério, que sejamos eficazes no que fazemos. Não eficientes, mas eficazes. Muitos fazem com eficiência, com conhecimento, técnica, porém não colhem os frutos. Por quê? Porque falta a base necessária para suportar a glória deste ministério; porque o ministério traz uma glória que não é nossa, é de Deus. A base necessária para suportar essa glória é a humildade. A humildade vem da oração. "SÓ o humilde reza" (Santo Monso). A criatura só reconhece sua miséria e pequenez diante do Senhor, em oração. Contemplando Sua grandeza, misericórdia, perdão, descobre que Deus merece toda glória, louvor e adoração; cheio de gratidão e amor, se abre ao serviço. Dizer: "Tudo posso Naquele que me fortalece", como proclama São Paulo,'é fruto de convicção. Quem não reza não tem essa convicção. Ou fracassa no seu ministério, ou rouba a glória de Deus. Músico, se você quer ter fruto no seu ministério, seja fiel a Deus em sua oração! A humildade é que proporciona os frutos, e sem ela não há fertilidade. Aquele que não é humilde, não é fértil. Se você não reza não colherá humildade, pois a falta de oração gera ciúme, vaidade, inveja, implicância, divisão, barreiras com o irmão (cf. Ef 1,4). . A oração é diálogo, mais do que falar com Deus, é necessário escutá-Lo: "Ouve, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças" (Dt 6,4-5). É interessante notar que o primeiro mandamento, inicia-se com esta ordem: "Ouve ó Israel': E o profeta Isaías insiste: "Prestaime atenção e vinde a mim, escutai e vossa alma viverá" (cf. Is 55,3). A verdadeira oração é muito mais ouvir a Deus do que falar. É o que o Senhor tem a nos dizer que transforma nossa vida. Então, nossa oração deve ser uma resposta sincera, concreta à Sua verdade revelada na Palavra, que certamente nos levará à frutuosa conversão. Deus sempre toma a iniciativa e nós precisamos responder como Samuel: "Fala, Senhor, que teu servo escuta" (cf. lSm 3,10). É imprescindível exercitarmos a escuta, o silêncio, pois é dessa maneira que o Senhor se revela (lRs 19,12b). A oração nos prepara para o serviço eficaz. Nós temos necessidade de orar. O tempo investido na oração é fundamental. Quanto tempo você tem dado para seu Senhor? Ou melhor, qual a qualidade desse tempo? É a sobra? E quando não sobra? "O tempo é um bem precioso e quem o perde, ou não se esforça para usá-Io bem, não pode ser um bom operário do EvanBelho" (Dom Bosco). São Paulo, ensinando aos cristãos de Éfeso, disse: "Vigiai, pois, com cuidado sobre a vossa conduta: que ela não seja conduta de insensatos, mas de sábios que aproveitam ciosamente o tempo, pois os dias são maus" (Ef 5,15-16). Tempo é uma questão de prioridade, e, se Jesus é o Senhor, Ele deve ter prioridade. É sábio o homem que busca consultar a Deus, saber Sua vontade, dando o melhor do seu tempo. Não ter tempo para Deus é viver perdendo tempo. Muitos músicos até têm tempo para as coisas do Senhor, mas não têm tempo para o Senhor das coisas. Isso não é falta de tempo, é falta de amor, é insensatez. A oração, o fato de estar com o Senhor, não pode ser uma obrigação, muito menos um dever. Porque tudo que é obrigação pesa, torna-se fardo, não se faz bem feito. A oração é acima de tudo um direito de fIlho. Ela é um convite para descansarmos nos braços do Pai. Chamá-Io de "Abbá': Pai, Paizinho, deixar que Ele nos ame, console, restaure nossas forças, nos encoraje, nos dê direção, sabedoria. É o momento de colocarmos tudo para fora, contar os problemas, desabafar e, principalmente, escutar a voz dAquele que cuida de cada um de nós, de uma maneira toda particular. Fonte: Texte extraído do Livro "O Músico e Arte de Servir a Deus"



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