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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

CAMINHO DO ENTENDIMENTO

Saiba que as parábolas revelam os mistérios sobre o Reino de Deus
 POR PE. FRANCISCO ALBERTIN
 Jesus “ensinava muitas coisas por meio de parábolas” (Mc 4, 2; Mt 13, 3). Afinal, o que é uma parábola? A palavra vem do grego paraballo: para significa “lado a lado” e ballo “colocar, jogar”. A tradução poderia ser “colocar lado a lado”, no sentido de comparação. Essa palavra grega é traduzida do hebraico: mashal, no sentido de “provérbio”, dito sapiencial, charada, enigma, etc. Simplificando: parábola “é uma comparação onde se usa fatos ou histórias bem conhecidas para que o ouvinte, com a sua participação e a sua experiência, possa descobrir algo desconhecido (…). Assim, a parábola nasce da vida, da experiência diária”[1].
 Explicando
Jesus tinha um jeito especial e carinhoso de explicar ao povo simples e aos discípulos os segredos e os mistérios de seus ensinamentos sobre o Reino de Deus ou dos Céus. Para isso, utilizava muitas parábolas. Ocorre que, por detrás de cada uma delas, bem como dos fatos e histórias simples da vida do povo, há um segredo, um ensinamento, em que o ouvinte deve descobrir o que está oculto e qual é a mensagem principal, assim como o que Jesus quis dizer com aquela parábola e o que ela diz para a minha vida, para a comunidade.
Diante de uma parábola, o que surpreende é a interpretação aberta e livre, mas também a reação de algumas pessoas, dentre elas os chefes dos judeus que entendem que Jesus havia contado uma parábola contra eles (Mc 12, 1-12), e também a dificuldade em entendê-las, quando os próprios discípulos pedem: “Explica-nos a parábola do joio” (Mt 13, 36).
6 orientações importantes sobre as parábolas
1. O contexto em que foi contada e qual era o objetivo de Jesus com aquela parábola;
2. A quem Jesus dirige a parábola: aos discípulos, às multidões, ou aos dois juntos, aos chefes dos sacerdotes, anciãos do povo, fariseus, doutores da Lei, alguém, etc. Esses podem, entretanto, nos dar pistas de como interpretar e entender o seu significado;
3. Observar como começa a parábola, seu desenrolar e seu fim. Fazendo isso, fica bem mais fácil entender o ensinamento de Jesus:
 “O Reino dos Céus é como (semelhante)…” (Mt 13, 24-30.31-32.33.44-46.47-50; Lc 13, 18-22; etc.);
4. Para mostrar a necessidade de rezar sempre e nunca desistir (Lc 18,1-8);
5. Algumas vezes, é contada para responder a uma pergunta anterior ou controvérsia, e até mesmo um ensinamento posterior. Nesse caso, não se pode ler só a(s) parábola(s) em si, mas o que vem antes e depois (Lc 10, 25-37; Mt 21, 23-22,14; etc.);
6. Estar atento(a) às parábolas que estão em bloco. Diante dos cobradores de impostos e pecadores e dos fariseus e doutores da Lei, há três parábolas que expressam a misericórdia de Deus: a da ovelha perdida (Lc 15, 3-7), da moeda perdida (Lc 15, 8-10) e a do filho pródigo (Lc 15, 11-32). Da mesma maneira, há três outras parábolas que expressam a importância da vigilância ou de uma espera ativa: a do servo fiel (Mt 24, 45-51), das dez virgens (Mt 25, 1-13) e a dos talentos (Mt 25, 14-30);
Para entender as parábolas de Jesus, portanto, Ele mesmo nos dá a dica: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondestes essas coisas aos sábios e inteligentes, e a revelaste aos pequeninos” (Mt 11, 25). E o segredo maior está na sequência desse texto (Mt 11, 25-30). Afinal, o que devemos aprender com Jesus? “Quem tem ouvidos, ouça!” (Mt 13, 9).
Pe. Francisco Albertin Ferreira é Mestre em Ciências da Religião, Escritor e Autor de vários livros, dentre eles: “Explicando o Antigo Testamento”, “Explicando o Novo Testamento”, “Explicando as Cartas de São Paulo”, pela Editora Santuário. Pároco da Paróquia São Paulo Apóstolo, em Poços de Caldas/MG.
Contato: franciscoalbertin@yahoo.com.br

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