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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Um retrato da aprendizagem em áreas de vulnerabilidade social


Quanto maior a vulnerabilidade social do território, menor o nível da qualidade

de ensino ofertado e menor a aprendizagem dos alunos. Essa foi a conclusão da
pesquisa “Educação em territórios de alta vulnerabilidade social na metrópole”,
da Fundação Tide Setubal em parceria com a Fundação Itaú Social, o Unicef e o Centro
de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).
“Alguns estudos mostram a influência da vizinhança sobre as oportunidades
educacionais. Então nosso objetivo foi apreender como numa região se dava esse
efeito quando o território é muito vulnerável socialmente”, comenta Antonio Batista,
coordenador da área de Desenvolvimento de Pesquisas do Cenpec.
De acordo com Batista, o isolamento da escola é um dos fatores que contribuem
para limitação do ensino em áreas de alta vulnerabilidade. Por conta disso, segundo
o pesquisador, a escola, muitas vezes, vê-se na necessidade de lidar sozinha com
problemas relacionados à violência, à saúde, e à assistência social. “A escola acaba
recebendo muitas tarefas e perde a capacidade de fazer aquilo que é específico dela, que
é ensinar e aprender”, revela.
Para a coordenadora da Fundação Tide Setubal, Paula Galeano, a pesquisa também tem
o mérito de apresentar, sob diversas óticas, os mecanismos que geram as desigualdades.
“A Fundação atua em territórios vulneráveis onde percebemos a reprodução das
desigualdades, devido ao precário acesso da população aos bens e serviços que não
estão distribuídos de forma justa na cidade. Nosso papel é o de integrar ações e políticas
na tentativa de romper este ciclo e promover o desenvolvimento”, conclui ela.
Uma das conclusões do estudo é que alunos com o mesmo nível sociocultural têm
desempenhos diferentes conforme o nível de vulnerabilidade do local onde se situa
a escola. Foi observado que, dentre os alunos de quarta série com baixos níveis
socioculturais que vivem em territórios de alta vulnerabilidade, 50% tiveram nível de
proficiência abaixo do básico na Prova Brasil em Língua Portuguesa, em 2007. Este
índice cai para 38% nas regiões mais centrais. Esta evidência expressa um princípio
fundamental para a Educação que é de que todos os alunos podem aprender, desde que
garantidas às condições para isto.
Segundo a diretora da Fundação Itaú Social, Valéria Riccomini, os resultados da
pesquisa indicam a necessidade do desenvolvimento de políticas públicas especificas
para territórios de alta vulnerabilidade social. De acordo com Riccomini, se o estudo
indica que, de fato existem diferenças de desempenho em crianças com o mesmo nível
sociocultural, as políticas deveriam respeitar as desigualdades e as especificidades de
cada comunidade
A pesquisa está disponível para consulta no site: http://cenpec.org.br/ 

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