FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

quarta-feira, 1 de junho de 2011

OBEDECER É AMAR, AMAR É OBEDECER

Em minha perspectiva nunca houve na história da humanidade um líder e mestre semelhante a Jesus. Estou certo de que nunca haverá. Ele deixava todos os que o ouviam profundamente perplexos. Não foram poucas as vezes que se pôde ouvir da multidão "ele ensina com autoridade". Todavia, apesar de toda sua excelência e ao mesmo tempo simplicidade, acho que com freqüência Jesus sempre quis dizer muito mais do que pensamos que ele disse. Não é sem razão que seu ensino escandalizava os mestres de seu tempo.

Debruçar-nos sobre seus ensinamentos a fim de abstrair com profundidade sua inexorável riqueza é uma doce aventura que só se pode lograr êxito intermediado por seu próprio Espírito. Sem este auxílio tudo que conseguimos é tolice. O que dizer da expressão: "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama". Será que só quem consegue obedecê-lo indiscriminadamente o ama? Será que o amor a Ele depende do cumprimento dos mandamentos? Se dependesse do cumprimento dos mandamentos seria um amor possível?

João, apóstolo, parece agravar ainda mais a problemática ao afirmar "Este é o amor: que andemos em obediência aos seus mandamentos. Como vocês já têm ouvido desde o princípio, o mandamento é este, que vocês andem em amor" – (2Jo 6). Ele coloca as duas coisas como premissas indissociáveis. Isto é, o amor é obedecer aos mandamentos, o mandamento é andar em amor. Particularmente diria que não são somente indissociáveis, mas que em análise mais profunda, elas se confundem. Então temos que cumprir todos os mandamentos para andar em amor? Não necessariamente.

Honestamente creio que a grande questão passa por outro ponto e que de fato se refere ao pressuposto de que sem obediência não há amor e sem amor não há obediência. Não corra o risco de achar que estamos tratando, ainda, da mesma questão. De outra maneira eu diria: a “obediência” sem amor não é obediência. Penso que nossa dificuldade aqui é mais semântica do que de outra natureza, resultado da condição “débil” de nossa língua.

Observe que de alguma maneira poderíamos chamar a “obediência” por “interesse em obedecer”. Por exemplo, no caso de um filho que a arruma todos os dias sua cama com o interesse de no fim de semana ir ao parque. Por mais que ele tenha cumprido a vontade de sua mãe ou pai, a obediência é fruto de um acordo. A questão é que o interesse, às vezes, está profundamente oculto. Outros podem obedecer a alguém por medo de sanções.

Tal vez seja possível argumentar que alguns só obedecem aqueles a quem gostam, a outros, no entanto, desobedeceriam as mesmas vontades deliberadamente. Mas como supracitado, tal vez, bastaria o uso da força para a manifestação de uma “obediência”. Ou por outro lado, em ambos os casos, a proposição se mantém, a obediência se manifesta pelo “interesse em obedecer”. Isto é, ou se obedece por interesse, inda que oculto, pela pessoa de quem se gosta, ou por medo de sanção de quem não se gosta. Em qualquer dos casos a não obediência, nem precisa ser argumentada; não há interesse em obedecer. Se fosse extremar tal posição diria que a maioria das vezes que usamos a frase “... se mostrou muito ‘obediente’” não seria de todo errado se disséssemos “...se mostrou interessado em “obedecer”.

Qual a dificuldade? Qual o problema então da “livre obediência” e o do “interesse em obedecer”? Parece-me que a obediência efetiva é aquela em que o foco central está no outro e não no interesse em si e para si mesmo. Assim, e tal vez só assim, perguntaríamos a Jesus e entenderíamos a resposta: “Quem é que te ama Jesus?”. Ele responderia: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama”. Retrucaríamos: “para que tudo lhe vá invariavelmente bem?”. De novo ele responderia: “Não, definitivamente não. Tão somente por causa do amor a mim e não dele mesmo”. Aí João, apóstolo, corroboraria “correto, pois “este é o amor””. O resto é só interesse auto-centrado.

Nenhum comentário: