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sexta-feira, 3 de junho de 2011

ESCOLHIDOS E CHAMADOS





É na firmeza que procuramos quando queremos distinguir um HOMEM “impelido” de uma HOMEM “chamado”. Na hora em que os impelidos estão rompendo em frente eles podem até pensar que possuem essa qualidade. Mas muitas vezes, nos momentos em que menos esperam, aparecem situações adversas, e pode haver um colapso. Mas os chamados têm uma força que vem de dentro, possuem uma perseverança poder, que oferecem resistência aos golpes externos.
JOÃO, O EXEMPLO DE UM HOMEM CHAMADO
João Batista é um ótimo exemplo de um homem chamado. Ele teve a audácia de dizer aos judeus que eles tinham que parar de justificar-se diante de Deus, usando de seu senso de superioridade racial, e enxergar a necessidade que tinham de arrepender-se moral e espiritualmente. O batismo, dizia ele, seria uma prova de que seu arrependimento era genuíno.
Os Homens Chamados Entendem o Princípio da Mordomia.
Observemos que o conceito que João tinha da vida era segundo o princípio da mordomia. Aqueles que foram interpelá-lo fizeram suas perguntas com base na suposição de que aquele povo pertencia a João, que ele os tinha conquistado para si com seu carisma pessoal. E, se assim o fosse, estava perdendo algo: seu estrelato como profeta.
Mas não era por essa perspectiva que João via as coisas. Ele nunca possuíra nada, e muito menos o povo. Ele pensava como um mordomo cristão, e isso é uma qualidade da pessoa “chamada”. A função de um mordomo é simplesmente cuidar de algo que pertence a outrem, até que o proprietário volte para reaver sua propriedade.
Os Homens Chamados Sabem Exatamente Quem São.
Vemos uma segunda qualidade dos chamados no modo como João estava consciente de sua identidade. “Vocês estão lembrados”, disse ele para aqueles homens, “que eu lhes falei que não sou o Cristo?” E saber que não era Cristo, era uma forma de saber quem ele era. Ele não tinha ilusões quanto à sua identidade pessoal. Isso já estava bem claro em seu mundo interior.
Os Homens Chamados Possuem um Firme Senso de Objetivo.
Lendo mais uma vez essa notável resposta que João deu a  seus interlocutores vemos que o profeta do deserto também entendia o objetivo de sua função como precursor de Cristo.
Esse é outro aspecto da condição de chamado. E quando lhe indagaram acerca de sua opinião a respeito da crescente popularidade daquele Homem de Nazaré, ele comparou sua missão com a de um padrinho de casamento: “O que tem noiva é o noivo; o amigo do noivo (isto é, João) que está presente e o ouve, muito se regozija por causa da voz do noivo.” (Jo 3.29.)
Os Homens Chamados Sabem o que é um Compromisso Firme.
E por último, João, sendo um homem chamado, também sabia o que era um compromisso pessoal. “Convém que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30), disse ele aos que o procuraram para saber de sua reação.
Os Homens Chamados Experimentam Gozo e Paz.
A vida de João apresenta diversas qualidades especiais que merecem nossa admiração. Vemos nele, por exemplo, uma grande paz que não depende de segurança profissional.
Além disso, João demonstra possuir também uma espécie de gozo, que não deve ser confundido com nosso moderno conceito de felicidade um estado emocional que depende de ‘tudo estar correndo bem.
Era a indubitável certeza do chamado divino que ele guardava ,em seu mundo interior. E essa voz era mais forte que qualquer outro sonido. Ela provinha de um lugar que estava em perfeita ordem.
COMO SE TORNAR UM “CHAMADO”
Quando contemplamos com tanta admiração a vida de João Batista, a pergunta que automaticamente nos ocorre é: como foi que ele se tornou o que era? De onde provinha essa determinação, essa resistência, essa inabalável capacidade de encarar os eventos de uma forma tão diferente dos outros?
Examinando a formação que ele recebeu poderemos ver como era a estrutura e a consistência de seu mundo interior. Um fato que serve para explicar a lucidez de João é a influência de seus pais, que lhe formaram o caráter desde os primeiros dias.
Por que João? Principalmente porque Deus o chamou e ele atendeu. O chamado exigia total submissão aos desígnios de Deus, aos seus métodos de trabalho a ao seu conceito de sucesso. E João se dispôs a aceitá-lo nesses termos, não importando o quanto isso lhe custasse  em sofrimento e solidão.
Por que um deserto? Talvez porque num deserto as pessoas consigam ouvir e meditar sobre questões que normalmente não ouvem nem examinam com facilidade.
Então, Deus levou João para o deserto, onde poderia falar com ele. E assim que o profeta chegou lá, Deus começou a imprimir em seu mundo interior imagens que lhe deram uma visão de sua época totalmente diferente da que tinha.
No deserto aprendemos a conhecer a aridez. Ali João aprenderia não apenas a suportar a aridez do deserto, mas também a se aperceber da aridez espiritual das pessoas que iriam escutar sua pregação às margens do Jordão.
No deserto, as pessoas aprendem a depender só de Deus.
Entretanto o deserto tem também o seu lado positivo. Trata-se de um lugar onde podemos meditar, fazer planos e nos preparar para determina as tarefas.
É no deserto que um homem se torna “chamado”.

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