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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

VIÁTICO



A palavra viático vem do latim viati¬cum. Significa “provisão para a viagem”. A origem está relacionada com via, caminho. Lembra um longo caminho que está sendo iniciado.


Entre os gregos antigos existia um costume de oferecer um jantar para aqueles que iriam iniciar uma viagem. Após o jantar era oferecida toda a provisão necessária para a viagem: alimentos, dinheiro, roupas e objetos pessoais. Em latim essa prática recebeu o nome de viaticum. Já no início da Igreja a palavra viático ganhou um sentido metafórico, que significa a provisão para a viagem desse mundo ao próximo. É nesse sentido que a palavra é utilizada na liturgia.

Desde o Concílio de Niceia, no ano 325, a Igreja falou da importância do viático como preparação para a passagem para a vida eterna: “Acerca dos que estão para sair deste mundo, se guardará também agora a antiga lei canônica, a saber: que se alguém vai sair deste mundo, não seja privado do último e mais necessário viático” (Cânon 13).

De acordo com o Dicionário de Liturgia (Paulinas, 1992), o viático é “o sacramento da eucaristia dado aos moribundos, aos que estão próximos de passar desta para a outra vida, cumprindo a palavra do Senhor: Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6,54).

O Catecismo da Igreja Católica no apresenta o viático, como o “último sacramento do cristão”. Afirma: “Aos que estão para deixar esta vida, a Igreja oferece, além da Unção dos Enfermos, a Eucaristia como viático. Recebida neste momento de passagem para o Pai, a comunhão do Corpo e Sangue de Cristo tem significado e importância particulares. Sacramento de Cristo morto e ressuscitado, a Eucaristia é aqui sacramento da passagem da morte para a vida, deste mundo para o Pai”. (CIC 1524).

O Ritual da Unção dos Enfermos, no número 26, nos diz que o viático deve ser recebido, quando possível, durante a missa, sob as espécies do pão e do vinho, Corpo e Sangue de Cristo. Isso porque o viático é verdadeiramente um sinal especial da participação no mistério celebrado no sacrifício da missa.

O ritual recomenda que a celebração seja iniciada com a aspersão de água, como recordação do batismo. Em seguida é feita a leitura da Palavra de Deus. Quando o doente estiver em condições, renova sua profissão de fé. Depois, o ministro lhe dá a Comunhão e diz: “Ele mesmo te guarde e te conduza à vida eterna”. A celebração termina com a bênção.

Ao terminar esse artigo, quero recordar o exemplo de Santo Ambrósio. O diácono Paulino, companheiro de Ambrósio, escreveu: “Nós o víamos mover os seus lábios. Mas não ouvíamos a sua voz. Demos a ele o Corpo do Senhor. Apenas recebeu o Corpo do Senhor, expirou, levando consigo um bom viático. Assim a sua alma, saciada da virtude daquele alimento, desfruta agora na companhia dos anjos”. (Catequese de Bento XVI, 24 de outubro de 2007).
Pe. Maciel M. Claro é sacerdote,

missionário claretiano. maciel@avemaria.com.br

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