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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O BATISMO DE CRISTO




“Oh! Se rasgásseis os céus, se descêsseis...” (Is 64,1a) . O tão esperado desejo de Isaías é manifestado no Batismo de Cristo. Nesse evento, à beira do Jordão, destacamos quatro aspectos de revelação: o batismo como sacramento; como sinal da páscoa; como início do “céu na terra” e como fundamento do cristianismo.

O Batismo de Cristo é Sacramento, ao menos no sentido etimológico, pois é um sinal. Sinal sensível da união de Cristo com o Pai e o Espírito Santo. Sinal daquilo que o Verbo sempre foi: Filho. O Batismo de Cristo não é um fato que acrescente algo novo no seio da Trindade, mas o é para o homem. Não é novo enquanto pensamos na trindade imanente, na relação das três pessoas divinas. Mas é sim quanto à trindade econômica, isto é, a trindade enquanto evento, enquanto autocomunicação com a humanidade. Nesse sentido, vemos um homem, Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, ouvindo do Pai que ele é filho. Não é uma voz nova para o Verbo Eterno. Para nós, contudo, é inaudito. Nele ouvimos que podemos ser filhos. Abrão não tinha ouvido nada igual nem mesmo Moisés. Só em Cristo essa verdade se concretiza.

O batismo de Cristo é sinal da páscoa. Ao dizer “este é meu filho”, prepara-nos para o mistério pascal. Lá, Cristo nos dirá que sobe para o seu pai e acrescenta “vosso Deus”. No batismo de Cristo no Jordão a humanidade escuta o prenúncio da páscoa quando definitivamente fomos batizados. Podemos, portanto, confiantes, beber do cálice do Senhor.

Viver o Batismo é já vivenciar o céu. Sim, o céu não é um lugar, mas um estado de espírito. No céu veremos face a face, mas no batismo já fomos imergidos naquela Santíssima Trindade com a qual nos uniremos para sempre. O céu começa no Batismo. Ah, se os céus se abrissem... ei-lo aberto, ei-nos imergidos nele. Isso é Batismo. Isso é cristianismo.

É no Batismo que recebemos a missão profética, real e sacerdotal. Ao se falar desse primeiro sacramento, é inevitável recordar a nossa missão no mundo, os “nossos deveres” como cristãos. O Batismo, contudo, transcende à recordação de tarefas a serem executadas. O Batismo é mais do que o que devemos fazer e sim o como fazer. Em nós habita a Trindade e é por isso que podemos ser coerentes com nossa missão. Não se trata apenas de recordar os nossos deveres, mas o nosso direito maior: filhos de Deus. Direito que torna os mandamentos morais em um julgo suave. Talvez não conseguiremos cumprir todas expectativas que as pessoas depositam em nós, mas poderemos realizar tudo o que o Senhor quer, pois é Ele mesmo que age em nós.

Que o batismo do Senhor nos recorde que o cerne do cristianismo não é um conjunto de regras morais. A igreja não é um aglomerado de preceitos. A mensagem é muito maior: fomos batizados com Cristo. O sacramento que recebemos no rito da iniciação cristã nos preenche com o Espírito que clama “Aba, Pai”. No Batismo de Cristo duas verdades se entrelaçam, aquela de um céu aberto almejado por Isaías e a constatação da Beata Elizabete da Trindade: “o céu é Deus e na minha alma Ele está”.

por Moisés Alves

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