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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

MEMÓRIA




Apesar da palavra “memória” ser conhecida de todos nós e seu significado fazer parte de nosso cotidiano, resolvi escrever este artigo para completar a trilogia formada com os outros dois artigos anteriores sobre Solenidade e Festa.


As celebrações litúrgicas se distinguem entre solenidade, festa e memória, de acordo com a importância que cada celebração tem. Uma memória pode tornar-se “festa” ou “solenidade” de acordo com a relação que o santo celebrado tem com a comunidade que o celebra, podendo ser memória para uma comunidade e festa ou solenidade para outra.

No contexto litúrgico, uma “memória” é muito mais do que uma simples lembrança ou recordação. Liturgicamente, a memória é a atualização de um acontecimento salvífico. O sentido da celebração da memória de um santo foi expresso pelo Concílio Vaticano II no documento: Sacrossantum Concilium: “A Igreja, segundo a tradição, venera os santos e as suas relíquias autênticas, bem como as suas imagens. É que as festas dos santos proclamam as grandes obras de Cristo nos seus servos e oferecem aos fiéis os bons exemplos a imitar”. (SC 111)

O Concílio Vaticano II afirma: “Ao celebrar o ‘dies natalis’ (dia da morte) dos santos, proclama o mistério pascal realizado na paixão e glorificação deles com Cristo, propõe aos fiéis os seus exemplos, que conduzem os homens ao Pai por Cristo, e implora pelos seus méritos as bênçãos de Deus”. (SC, 104).
A decisão de celebrar a memória dos santos dentro da Missa tem sua raiz histórica nas primeiras comunidades. Desde o princípio a Igreja celebrou a memória dos mártires durante a eucaristia. A “memoria martyrum” (“a recordação dos mártires”) não podia ser celebrada sem referência à “memória do Senhor” dentro da eucaristia.

Ao celebrar o mistério de Cristo durante o ano litúrgico, a Igreja venera e dá um destaque especial à Virgem Maria, aos mártires e a todos os santos do Calendário Romano, pois eles viveram uma vida de comunhão intensa com Deus e hoje no céu cantam os louvores eternos e intercedem por nós.

Mas nem todas as memórias recebem o mesmo tratamento. Os santos que têm importância universal são celebrados nas igrejas do mundo inteiro. Essas memórias são chamadas de “memórias obrigatórias”. Os demais santos, que são conhecidos apenas localmente, dentro de um país ou famílias religiosas, estão inscritos no Calendário Romano como “memórias facultativas”. Em alguns dias do ano existem vários santos inscritos no calendário. Nesse caso, é permitido escolher apenas um, omitindo-se as demais memórias.

Para saber mais:

Missa: mistério, celebração, organização. Pe. Mauro Odorisio. Editora Ave-Maria.

Catequese Litúrgica: A missa explicada. Pe. Guilhermo Micheletti. Editora Ave-Maria.

Pe. Maciel M. Claro é sacerdote missionário claretiano. maciel@avemaria.com.br


por Pe. Maciel Claro, cmf

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