FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O OBJETIVO DAS PARABOLAS


As parábolas possuem a capacidade de, por meio de suas imagens, revelar algo da realidade da sociedade da Galileia do primeiro século. E é possível ver a presença desses indícios nas narrativas. Sendo assim, cabe a nós buscarmos esse entendimento das parábolas para São Mateus.
O objetivo das parabólas era o de transcender a realidade para modificá-la, ou seja, uma resposta à situação na qual vivia a sociedade da época. E é dessa maneira, entendendo como os textos bíblicos foram primeiramente utilizados e interpretados, que conseguiremos ler hoje esses mesmos textos com mais segurança e sem o risco de uma leitura fora de contexto; e fazer essa mesma dinâmica de levar nossa realidade para mais perto do Cristo e assim modificá-la.
Alguns estudiosos de parábolas as definem como mashal, palavra hebraica que designava toda sorte de linguagem figurada: parábola, comparação, alegoria, fábula, provérbio, revelação apocalíptica, dito enigmático, pseudônimo, símbolo, figura de ficção, exemplo, motivo, argumentação, apologia, objeção, piada, entre outros. Esses textos, muitas vezes, querem nos contar que algo no cotidiano é mau ou bom. Dessa forma, as parábolas passam a não somente buscar na realidade fontes para as imagens usadas, mas também o conteúdo que se quer dirigir aos ouvintes.
Assim, dependendo da proximidade ou distanciamento dos ouvintes, leitores da realidade apresentada na parábola, maior ou menor seria o entendimento dessas historias. Por outro lado, a falta de ligação entre as imagens concretas apresentadas e a significação da parábola gera um livre entendimento, daí a alegorização livre, na qual as parábolas são vistas somente com base no sentido diretamente adquirido por quem a ouve ou lê.
Enfim, quanto mais ligados ao cotidiano das pessoas forem as palavras do primeiro plano usadas nas parábolas e quanto mais rápida for a assimilação dessas palavras no segundo plano – por possuírem essa ligação – tanto maior será a proximidade de sentidos e, consequentemente, mais direta será a interpretação da parábola.




(Artigo extraído do livro: "Dinheiro à luz da fé" do mesmo autor.)



Foto Denis Duarte
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Denis Duarte Especialista em Bíblia e Cientista da Religião.www.denisduarte.com

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