FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS

FAÇA SEU CORAÇÃO RESSURGIR



A memória de todos os santos é digno objeto une de uma maneira especial a Igreja militante da terra à Igreja Triunfante do céu. Ao se recordar a felicidade dos que já se acham na Jerusalém celeste acende-se no coração dos fiéis o desejo intenso de seguir os seus passos. Reaviva esta festa o anseio de, um dia, todos que ainda se acham neste vale de lágrimas, obterem a mesma sorte. Disto resulta o pedido da proteção daqueles que já gozam da visão de Deus e que são, de fato, intercessores poderosíssimos na presença do Altíssimo. Os exemplos dos que adentraram as portas da eternidade feliz junto do Ser Supremo arrastam para o caminho da santidade. O fato de os considerarmos bem-aventurados suscita a aspiração de tal beatitude. Como grande, porém, é a fraqueza humana a proteção advinda dos que se acham perto do trono divino é penhor do triunfo final. Neste caso, no dia de todos os santos, cada fiel se lembra também de seus parentes e amigos que, embora não tenham sido canonizados e não estejam nos altares das igrejas, já se acham na Casa do Pai e recebem hoje idêntica honra com todos os grandes heróis canonizados. Eles pelo fato de desejarem junto de si os que tanto amaram neste mundo fazem com que alcancem graças abundantes para que estes entes queridos não percam o rumo do céu. Deste modo, festejar todos os santos ganha um sentido maravilhoso, além de lançar para longe a indolência na prática do bem, o tédio na luta diária contra o mal e o descuido em combater toda espécie de erro. Fortifica-se a fé, robustece-se a esperança e tonifica-se o amor a Deus e ao próximo. Eis porque a liturgia deste dia apresenta o texto das bem-aventuranças que ostentam as características do cidadão do Reino de Deus. Quem quiser estar por todo sempre na companhia dos santos há de subir estes degraus da vida espiritual. Em primeiro lugar a humildade: “Bem-aventurados os pobres em espírito”, ou seja, aqueles que reconhecem sua finitude, sua insignificância perante a majestade divina. Aí se está o fundamento da vida espiritual que permite, já na terra, a união com Deus que resiste aos soberbos. Perante, porém, as fraquezas humanas, “felizes os que choram, porque serão consolados”. As lágrimas interiores que jorram de um arrependimento sincero pelas faltas cometidas redimem e trazem, realmente, consolo, alegria, imperturbabilidade. Adite-se que venturosos são os mansos, dado que possuirão esta terra e a eternidade em decorrência. O manso não é nunca impiedoso e rude com os outros e irradia a paz, a segurança, o bem-estar. Cristo acrescenta que são afortunados os misericordiosos, uma vez que garantem para si a misericórdia divina. Donde serem ditosos os pacíficos, os quais serão chamados já neste mundo os verdadeiros filhos de Deus. A paz é o sinal da presença divina no interior de cada um e se irradia por toda parte. Para se adentrar no céu, contudo, é preciso ainda ter fome e sede de justiça e estes bem-aventurados serão saciados neste e no outro mundo. Trata-se do fogo vivo do amor divino que refulgia nos apóstolos, nos profetas, nos mártires e em milhares de outros santos. Fome e sede do amor sagrado que torna a alma forte nos trabalhos, nos sofrimentos, nas privações. Os santos que hoje festejamos estão lá no céu porque foram puros e Jesus foi claro: “Bem-aventurados os corações puros, porque eles é que verão a Deus”. Quem se encharcou neste mundo na imoralidade, no desregramento, na obscenidade não entrará no reino dos santos. Aí está o estímulo para que se pratiquem sempre o sexto e o nono mandamentos e não se aprove a miséria dos vícios que deslustram a grandeza de um cristão. Os que condenam veementemente o que é indecente e indigno de um batizado são perseguidos e injuriados, mas Cristo os proclama venturosos, porque enorme é sua alegria nos céus, onde grande será a recompensa. Deste modo, a solenidade de todos os santos é um convite vibrante a que se vivam as bem-aventuranças. É a lembrança de que a terra, o mundo terrestre, esta vida temporária são transitórios. Há uma vida eterna, uma felicidade e um júbilo que não terminarão jamais. Para lá chegar, porém, é preciso o desapego, o arrependimento sincero, a mansidão, a fome e a sede de justiça, a pureza de coração, a paz de espírito, a misericórdia e o triunfo sobre as perseguições humanas dos adeptos de satanás. Apenas assim se chegará um dia á cidade dos santos. * Professor no seminário de Mariana durante 40 anos.

Fonte: Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho


Local:Mariana (MG)



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