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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

LEMBRANÇAS

"A verdadeira revolução, a ser vinvenciada pelo ser humano, representa olhar para a vida, sem o fardo da culpa e condenação; isto implica, por parte da Igreja, eu você, decidirmos pela comunhão espiritual do servir, do ouvir e tolerar aportados em Cristo."




A antológica e sui generis obra da literatura escupida por Castro Alves, Navio Negreiro, descreve e traça os contornos da vida. Cabe salientar, pinça as nuances, lastimáveis, de um estado de vácuo, de insignificância e de abissal conformismo.



Afinal de contas, o autor procurou demonstrar, com maestria, a trajetória inumanizada dos negros escravos advindos da África para servirem de reles e descartáveis mão de obra.



Por ora, ater-me-ei a redigir um convite e cotejar a situação, a qual acometeu muitos escravos que sucumbiram no estado de banzo. O banzo ou essa avassaladora perda de sentido os levou aceitarem, sem qualquer outra alternativa, o fenecer do fôlego.



Neste momento, pontuo os meandros da história de Jó, personagem envolto em incógnitas, em questões pairando na mais insinuosa das dúvidas, no silêncio letal da tragédia não prevista e etceres.



De tudo, lá no fundo, muitos de nós não chegamos a interpelar:



- Por qual motivo Jó foi submetido a esse martírio?



Ora, em contrapartida, muitos cristãos baterão o pé e dirão não, foi a vontade de Deus e ponto final. Agora, quem nunca levatou, na surdina da alma, qual a valia de todo esse martírio, essa famigeração, essa dantesca desfiguração humana impingida em Jó.



Até parece haver um gosto macabro e lúgubre de Deus, numa versão estilizada dos jogos mortais sobre a humanidade. Deveras, ouso dizer, a léguas de distância de assumir uma postura de resposta definitiva e absoluta.



Tão somente, posso atestar, em cada capítulo e nos subsequentes versículo de Jó, depararmo-nos com o nosso ser autêntico. Sem hesitar, vejo ali os mosaicos da saga percorrida pela humanidade entrelaçada em culpa e condenação.



Isto nem sequer conseguimos notas. muito embora, valemo-nos de uma concomitância de panos de fundo, esperávamos aplacar esses vácuos.



Em direção oposta, nada disso tem ocorrido. Vamos na trajetória de acusações e contradições ininterruptas. Basta atentarmos para as catástrofes. Diga-se de passagem, não apenas as consideradas de impacto mundial, mas as espraiadas do cotidiano e imperceptíveis para os holofotes da mídia.



São os pequeninos suicídios. São os homocídios fúteis. São os estupros no seio familiar. São os abusos sexuais. São os vitimados pela ausência de políticas urbanas sérias e salutares. São os bolsões de miseráveis. São as facetas de criminalidade interpretada com status. São as ações de degradação, facínora e famigerada do ser humano, no meio ambiente.



Então, concernidos exemplos, entre outros, não testificam e tipificam um cenário de por quais motivos. Eis aqui um eco desconfortával para os cristãos. Mormente, ultimamente, muitos tenham decidido e respondido por um evangelho ocupado a atender os anseios de seus consumidores.



Não dá para fingir, ou tampar o sol com a peneira, se Cristo representa o estabelecer de uma existência curada, por qual razão a Igreja permanece mais afeita a um discurso retórico voltado a apatecer os adeptos de guetos e aversivos a tudo ao seu redor.



Deveras, o texto de Jó, cap. 14. 07, uma gama de cristãos, quiçá, estejam na berlinda, sem demonstrar uma resposta ponderável ao imbróglio de Séc. XXI. As guerras pulam como pipoas, em todos os cantos e recantos do oikos. A inundação de uma cultura estritamente hedonista finca as estacas no sonho da presenta sociedade.



O relativismo tornou-se um mandamento inexorável. O utilitarismo transita pelas inter-relações humanas e tem acarretado a teoria do ''valho pelo que tenho e outro pelo que possa tirar''. O individualismo ganha status de uma uníssona via de felicidade.



De certa maneira, as palavras de Jó verberam uma humanidade sobre os reflexos de um processo perene de alienação e, por sua vez, a Igreja com a responsabilidade de deságuar, sem os reboques da religiosidade, Cristo.



Alías, respectivo dever tem a sua nascente, a partir da sua realidade comunitária espiritual, ou seja, cristãos imbuídos da esperança propícia a nos nortear a enfrentarmos as tensões da vida.



Por fim, ademais, o livro de Jó, em hipótese nenhuma, encerra o discurso e nos convida a irmos em direção de Cristo.



Nada mais, nada menos!

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