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terça-feira, 23 de junho de 2009

ONDE ESTÃO E COMO SÃO OS FALSOS PROFÉTAS


"Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras..." (2 Pedro 2:1) .

A mentalidade evangélica com respeito a falsos profetas precisa mudar. Muitos ainda acham que falsos profetas são pessoas bizarras ao melhor estilo "Inri Cristo" ou "Reverendo Moom" ou talvez como meras sombras do passado a semelhança de Joseph Smith (1771 – 1840) ou Charles Taze Russel (1852–1916), respectivamente fundadores da seita Mórmon e das Testemunhas de Jeová. Mero engano. Os falsos profetas de hoje são ministros carismáticos, estão "arrebentando" na mídia e influenciam milhões de fiéis cuja preguiça mental os impede de agir como os bereanos que "eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim" ( Atos 17:11).

Poderíamos apontar em apenas três palavras como agem os falsos profetas modernos. Estas palavras são: unção, vitória e sucesso.

Um termo que está sendo banalizado ao extremo na boca de falsos profetas, tanto atrás de uma Bíblia como atrás de um teclado ou violão, é a expressão “unção”. Ao contrário do que ensinam as Escrituras, unção tem sido vista como uma força espiritual despersonalizada que pode ou não estar presente nesta ou naquela pessoa, reunião, culto, música, CD ou DVD, programa de rádio, camiseta, rosa, copo de água, automóvel, etc. Unção, segundo a Bíblia é a presença Santa de Deus na vida de um servo obediente para o desempenho de uma missão específica. Em Atos 10:38 lemos: “como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele”. Pertenço a uma época cujos comentários após o culto eram mais ou menos assim: “ - senti muito a presença de Jesus esta noite“. Hoje ouço outro tipo de comentário: “-Que unção heim?” Ou, “hoje o louvor (ou o pregador) estava ungido”. Qual a diferença? Deus não é o centro. Cultivamos o estrelismo. Idolatramos descaradamente grupos musicais, cantores, compositores e pregadores por que “sentimos a unção” na vida e no ministério deles. A verdadeira unção do Espírito não projeta o homem, mas Jesus. Assim disse o Mestre sobre a vinda do Espírito: “Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (João 16:14). Falsos profetas chamam a atenção para qualquer coisa que descentralize Jesus, mesmo que seja algo que denominamos “unção”.

O próximo termo mal definido é “vitória”. Segundo as Escrituras, vitória na vida cristã está relacionada aos inimigos do crente, a saber: o diabo, o mundo e a carne. No entanto, “vitória” na boca dos profetas modernos significa “vitória financeira”, vitória em pleitos empresariais, jurídicos, mundanos. O homem é o centro. A Bíblia é apresentada como um livro de magia onde “as promessas de Deus” são “obrigações do Senhor” em “me” abençoar. Falam em “colocar Deus na parede”, reivindicando bênçãos e o cumprimento de suas promessas em “meu favor”. Chamam as santas promessas de Deus de “cheques em branco” que precisamos “preencher pela fé”. Não sei como um filho pode viver reivindicando do pai seus direitos o tempo todo, colocando o pai na parede e exigindo que cumpra suas promessas e ainda ter intimidade com o pai, num relacionamento baseado no amor! Jesus morreu numa cruz e venceu o mundo, a carne e o diabo. Onde estão hoje aqueles crentes de Hebreus “dos quais o mundo não era digno”? Onde estão os cristãos identificados pelo carregar da cruz? Hoje o que mais vemos em nossas igrejas são os “inimigos da cruz de Cristo. O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas” (Fil 3: 19,20). Para saber o que Deus quer dizer com “vitória” é preciso estudar com dedicação as cartas as sete igrejas do apocalipse, principalmente quando surge o termo “ao vencedor...” Isto os falsos profetas não fazem, nem pregam.

A terceira palavra mal empregada na boca dos falsos profetas é o termo “sucesso”. Os pastores de hoje tem vergonha de dizer quantos membros tem sua igreja, pois o seu sucesso está sendo medido de forma empresarial. Membros, congregações, obreiros, faturamento mensal. É assim que se mede hoje em dia o sucesso. Consequencia: os pastores estão adotando “pacotes” para melhorar a imagem de sua empresa (perdão, igreja), e fazê-la inchar (perdão, crescer) mais rapidamente. Estes pacotes tem nomes sugestivos e o kit para aplicá-los não costuma ser barato. Soube de um grande líder sul-americano que patenteou seu pacote chegando ao ponto de processar outros líderes que o usaram sem permissão ou por não pagarem os royalties correspondentes. Há igrejas que trabalham com franquias (caras) e há pastores de “mega igrejas” que acham que são bem sucedidos, quando na verdade podem estar “dançando com Mamon”. O sucesso segundo os critérios de avaliação mundanos é medido pelo número de clientes, pela conta bancária, pelos bens de consumo e pelo prestígio social. Mas aos olhos de Deus não é assim “pois aquilo que é elevado entre homens é abominação diante de Deus” ( Lucas 16:15). O Senhor avalia nosso sucesso pela fidelidade que devotamos a Ele, pelo compromisso com a cruz, pela obediência aos seus mandamentos e pelos frutos do Espírito Santo.

Cá pra nós, precisamos de um avivamento espiritual que recoloque a Bíblia como autoridade suprema novamente. Todo e qualquer desvio doutrinário, toda e qualquer influência de falsos profetas em nossas vidas se resume num único descuido: deixar de estudar inteligentemente a Bíblia e sob a iluminação do Espírito Santo.

Falsos profetas existem e estão mais perto do que imaginamos.

Que Deus tenha misericórdia de nós.

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