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quinta-feira, 18 de junho de 2009

DEUS É PAPAI


Certa vez um dos discípulos se aproximou do Mestre e pediu "Senhor, ensina-nos a orar". Jesus fez a oração conhecida de todos nós – a oração do "Pai Nosso" que, mais do que uma oração a ser repetida, é uma consciência de ser diante de Deus. Esse jeito de ser diante de Deus nos revela muitas verdades das quais gostaria de compartilhar algumas.

A oração de Jesus nos traz o discernimento de que o Deus Criador é o Abba (literalmente, papai). No dialeto sírio ocidental do aramaico, Abba é o nome dado pela criança ao seu pai na intimidade do lar. A palavra mais fácil para uma criança articular, balbuciar.

Esse é o escândalo do Evangelho. O Deus dos hebreus, da Revelação terrível no Monte Sinai, o Senhor dos Exércitos, o Rei adorado nos céus por anjos é o nosso Papai. O Deus de nome impronunciável do Antigo Testamento, do tetragrama indizível –YHWH - cabe na boca de uma criança. Ninguém antes de Jesus usou essa palavra para se dirigir a Deus. Em outras orações Cristo vai usar esta mesma palavra que foi traduzida para nós como "pai", do latim pater.

Que revolução acontece com essa expressão? O Abba corrige muitas caricaturas feias de Deus que muitos têm. Basta pensar em nossa paternidade (e quem não é pai/mãe pode pensar nos seus pais ou numa pessoa boa!) para chegar à conclusão que um pai/mãe não agiria como muitos pensam que Deus age.

Exemplo: Uma criança de cinco anos de idade é violentada sexualmente até a morte e alguém diz irresponsavelmente que Deus tinha um propósito. E eu perguntaria “que deus é esse que para cumprir seu propósito tem que sacrificar uma criança?”.

Pense um pouco: você como pai/mãe/ser humano permitiria que sua criança passasse por uma experiência dessas para cumprir um projeto seu? Claro que não!

Outro exemplo: numa tragédia de avião com dezenas de mortos alguém que teria perdido o horário do vôo e diz com certo pesar, mas aliviado, “Deus me livrou!”. E eu concluo: se Deus escolheu livrar essa pessoa, Deus escolheu matar dezenas de homens e mulheres! Isso combina com a imagem do Papai?! Qual de seus filhos, papai e mamãe, você escolheria para tal tragédia? Nenhum obviamente! Com certeza você preferiria dar a sua própria vida, não é?! Se nós que somos maus agiríamos nesses casos com afeto, amor, misericórdia, bom senso, humanidade quanto mais o Papai do céu!

Todos nós estamos sujeitos às tragédias, pois assim como o sol nasce para todos, as tempestades caem sobre todos – é a sina do ser humano! Ninguém está imune às doenças, assaltos, violências, injustiça, desemprego, perdas. O grande desafio, que é também libertador, é este: quando a tragédia vier sobre você não acredite que Deus foi quem planejou, pois o Papai quer seu bem!

Outra atitude que às vezes temos diante do desastre é concluir que estamos sendo retaliados pelo Diabo (por permissão divina!) porque estamos em “dívida” com Deus seja nos dízimos, na oração, nas participações dos cultos, no evangelismo, na consagração e outros...

Por favor, acreditemos: o Deus Pai não é Deus da barganha; o Abba não vai usar desse expediente, pois Ele não é um Deus mimado, melindroso. Esse tipo de entendimento foi herdado pelo paganismo – os pagão sim, acreditavam que para ter fertilidade teriam que está em dias com as disciplinas espirituais!

“Nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus!”
Há aqueles que frente às turbulências da vida dizem que Deus os abandonou, deu as costas, e se perguntam “onde está você, ó Deus?

Qual pai/mãe agiria assim no momento de dor do seu filho? “Haverá mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa esquecê-lo, eu não me esquecerei de você!”(Is 49.15).

O Papai ama você! Por mais difícil que seja acreditar nisso em dias de tempestades, essa é mais pura verdade. Não cale essa voz no seu coração: “o Papai ama você!”. O desastre não é sinônimo da ausência de Deus. Deus continua lhe amando, oferecendo sua companhia, emprestando suas lágrimas e gemendo sua dor. O amor do Papai não oscila, não diminui, não é interesseiro, não tem segundos planos, não é utilitário e não abandona.

O amor de Deus é pra valer. Deus não brinca de amar, não brinca com os nossos sentimentos, não é insensível à nossa dor. Seu amor é comparado sim com a relação de paternidade que conhecemos.

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