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segunda-feira, 16 de março de 2009

O MILAGRE DE 25 DE MARÇO


Não, o título não tem nada a ver com a famosa rua paulistana, símbolo do consumismo e do capitalismo sem peias. Mais que uma data, 25 de março é um marco para a humanidade. Deveria ser – e aqui fica a sugestão – o Dia Internacional contra o Aborto. Afinal, o que nos lembra essa data? O milagre da concepção. O dia da anunciação do anjo Gabriel “enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que se chamava José. O nome da virgem era Maria” (Lc 1, 26-27). Dia fértil, de graças e bênçãos celestiais, o pequeno Natal, o anúncio de uma vida nova a caminho, a concepção divina sem a intervenção humana... Ah, se pudéssemos penetrar a fundo nos mistérios e ensinamentos desse dia!
Primeiro deles: a concepção é prenúncio de vida. Tão belo e radiante que é anunciado pelo mensageiro de Deus, para que nada possa interferir na evolução embrionária daquela criança, que se tornaria a maior das dádivas divinas à humanidade. Aborto ou rejeição materna nunca foram cogitações para aquela mãe-menina, a virgem de Nazaré. Por que então gastarmos tanta saliva com prós e contras um assunto que originou a mais poética e radical história de amor de que temos hoje ciência? No ato da concepção anunciada pelas forças celestes Jesus iniciou sua jornada terrena. Fecundar, engravidar são os verbos que bem conhecemos para denominar esse sublime momento da geração humana. Não há como negar: a vida começa na fecundação e ponto final.
Segundo: qualquer concepção, com consentimento ou fruto de uma violência sexual, sob interferência ou não das tecnologias humanas, qualquer concepção é um milagre, o milagre da criação, da vida. Esta nos foi dada pela generosidade do Criador, nunca apenas pela fertilidade dos pais (sejam eles dignos ou indignos do merecimento desse privilégio), pois que a vida de um embrião não pertence aos pais, mas ao novo ser cuja missão está determinada por Deus. A forma como a concepção se dá é outra história, pela qual muitos hão de prestar contas no tribunal divino. Quantos e quantos seres humanos, rejeitados familiar e socialmente pelas circunstâncias de seu nascimento, foram pessoas extraordinárias, seres maravilhosos! Maria, por exemplo, tinha todas as razões para rejeitar sua gravidez e não o fez. Se o fizesse, não teríamos o Salvador.
Terceiro e último ponto: mulheres gritam hoje pelo direito de administrar o próprio corpo. Levantam em uníssono suas vozes com o timbre angustiado da exploração de que são vítimas e fazem tremular a bandeira da liberdade, como se donas fossem da sagrada função de dar ou não a vida. A função é delas, mas a vida nova que geram, não. “Bendito é o fruto do teu ventre”, diria o anjo a Maria, deixando claro que em seu ventre há algo mais, diferente do próprio corpo, ou seja: um novo ser, um fruto divino. Esse corpo estranho tem vida, luz própria, corpo e alma: um fruto novo, bendito por Deus e purificado de qualquer mácula do pecado original. Do pecado da própria origem, muitas vezes... Então, eis a razão da Igreja ser tão veementemente contrária ao aborto, pois o ventre materno é um sacrário perfeito, purificador, um receptáculo para os embriões de outra vida, com características pessoais próprias, alma, identidade.
Se você ainda não se deu conta da importância da vida, saiba que ela é um milagre. Você é um milagre! Dê graças a Deus por não lhe terem abortado. Nove meses separam 25 de março do Natal. Da concepção à redenção. Faça de conta que hoje você está iniciando uma jornada em direção à luz. A viagem parece longa. Não se preocupe com o que virá pela frente, pois que sua gestação será normal, dia a dia, mês a mês. Seu corpo trará consigo uma alma e esta buscará sempre a plenitude do espírito. Lute pela vida, nunca pela indiferença a ela. No centro dos mandamentos que Deus nos deixou está escrito: “Não matarás”. Só encontraremos a perfeição da vida entre as palhas de um berço improvisado de Belém, o milagre de 25 de março.

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