FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sábado, 7 de março de 2009

A INCOMPREECEVEL PACIÊNCIA DO PAI


“Porém, aquele que vive do Espírito é capaz de fazer um juízo sobre todas as coisas, e a ele ninguém o pode julgar. Na verdade está escrito:
‘Quem poderá conhecer o pensamento do Senhor? Quem será capaz de lhe dar conselhos?’ Mas nós possuímos o pensamento de Cristo.” I Co 2:15


Nós possuímos o pensamento de Cristo… e a partir do momento em que possuímos este pensar, é impossível deixar de o ter… é a conclusão a que tenho chegado.

Vejo-me muitas vezes na minha vida espiritual num ponto em que paro, olho, penso e sobretudo sinto: “Parece que estou a andar para trás… Aquilo que já vivi não o vivo agora…”

Parece que há algo que não me deixa avançar, algo em mim, não em Deus. Deus é perfeito, eu não o sou.

E parece que estes momentos acontecem sempre depois de viver algo espiritualmente intenso, depois de Deus abrir os meus olhos para algo e eu chorar e vibrar de emoção por finalmente estar a ver, por finalmente estar a compreender!

Os momentos em que Deus decide abrir o véu de uma forma diferente são momentos que me marcam muito… mexem muito comigo e eu sinto a confirmação nesses momentos de que sou alguém que não pode viver sem o Pai, sem a REALIDADE da Sua presença.

Não me contento mais com o chapinhar nas Suas águas, nos Seus Rios. Eu quero mergulhar, eu PRECISO mergulhar!

Eu nasci com essa sede e desde muito pequena que tenho algo dentro de mim que clama pelo transcendente, pelo que não é material. Todo o ser humano tem isso dentro dele, mas eu sei que Deus deu um toque especial a essa característica em mim, ou seja, essa minha característica foi-me dada por ele, não é apenas personalidade minha.

Porém, quanto mais sedenta, mais infeliz me sinto se não estiver na Sua presença, mais desgraçada, mais vazia, mais seca…

Muitas vezes nesses momentos eu penso: “Chega, não vou mais buscar, não vou mais procurar, não quero descobrir mais nada, não quero que me mostres mais nada pois eu não vou avançar, não consigo, não sou merecedora disso… sou cabeça dura. Por isso, Deus, eu quero esquecer tudo o que me tens mostrado.”

E faço como Pedro… volto a lançar as redes ao mar, esquecendo os homens e querendo apenas pescar peixes… esses, pelo menos, dão-me menos dor de cabeça, não me fazem sentir mal nem constrangida… esses não têm necessidades que me constranjam.

Passo dias em que não quero sequer pensar nessas coisas, mas há sempre algo no meu coração que não me deixa esquecer.

É o mesmo sentimento que temos quando amamos alguém mas esse alguém nos magoa profundamente ou não corresponde ao nosso amor. Chega a um ponto em que nos esforçamos por esquecer essa pessoa, nem sequer pensar porque o mais simples pensamento faz com que o coração sinta algo… e nós não queremos sentir, não queremos sequer reacender nada… queremos esquecer, apagar, abafar…
Mas, quando menos esperamos, cruzamo-nos com a pessoa ou vemos ou ouvimos algo que nos faz lembrar a pessoa e ZÁS, o coração sente algo… não conseguimos esquecer… e tudo se reacende… não dá para gerir.

É isto que muitas vezes tento fazer com as coisas que Deus me fala… esquecer, esquecer, esquecer, mas o Seu Espírito em mim não se cala… engraçado que o Espírito é profundamente sensível, pois sabe respeitar os dias em que eu preciso de silêncio espiritual. Mas passados esses dias, Ele volta a começar a falar, muito subtilmente, com a mesma subtileza com que alguém limpa uma ferida profundíssima. Devagarinho, olhando para a pessoa, tentando perceber se o tratamento está a produzir uma cura muito rápida ou se tem de ir mais devagarinho. E quando o tratamento está a fazer arder a ferida, Ele estende a Sua mão e limpa as minhas lágrimas.

Assim é o Espírito, mas agindo de uma forma perfeita, com uma total sabedoria, com um total cuidado e conhecimento do meu ser.

E tudo volta ao meu coração, tão devagarinho, mas cada vez mais intensamente: todos os ensinamentos, todas as promessas, todas as trocas de amor que já aconteceram (e que só de pensar nelas choro… mas também sorrio).

Tenho em mim o pensamento de Cristo e não posso mais voltar atrás… Não sei porque Deus não desiste de mim, mas cada vez mais me assombra a Sua paciência em sempre me levantar quando eu estou caída e sou a primeira a não me querer levantar.

Só há uma explicação: AMOR! Amor, amor, amor numa dose tão grande que o meu próprio corpo não pode suportar isso.

E a chama é de novo acesa, mas cada vez que ela volta a ser acesa, o seu fogo consome-me mais, arde em mim com uma intensidade avassaladora. E o meu coração bate, parecendo que o meu peito não é suficiente para abarcar tudo o que vivo.

Ah, Pai, porquê eu? Porquê? Quem sou eu para que Te lembres de mim?

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