FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

quinta-feira, 12 de março de 2009

É PRECISO REZAR


O QUE UM DESCRENTE DISSE DA ORAÇÃO:



"Maldito seja aquele que não sabe rezar. Eu não sou partidário de nenhuma seita religiosa. Deus, para mim, tem mil nomes, e eu não sei o lugar onde ele está. Mas não admito a vida sem espiritualidade. Não desejo o mundo sem religião. Não compreendo o homem feliz, sem que tenha no coração o consolo da fé. Combato os dogmas. Combato a intolerância.
Porém, se um pai me perguntasse como deveria começar a educação de seu filho, eu lhe diria que começasse ajuntando-Ihe as mãos pequeninas, todas as noites, numa oração singela e cristã.
Essas orações, embora esquecidas depois, perfumam o resto da vida. A rosa murcha, seca e desaparece. Mas fica, entre os espinhos, um pouco de seu aroma" (Humberto de Campos).
Esse famoso escritor fala da oração de maneira imperfeita. Ele não seguia nenhuma religião.
Talvez não tenha chegado aos seus ouvidos os sábios ensinamentos de Cristo. Humberto de Campos manifesta aí a falta que lhe fez a oração, por não haver aprendido a rezar.
Então fala que a oração é a primeira coisa que se deve ensinar a uma criança. Percorrendo as páginas do Evangelho, vamos ver se em toda a nossa vida adulta é preciso rezar. E tanto mais adulto nós somos, mais precisamos da oração.



DEUS TAMBÉM REZOU



Quando Jesus tinha coisa séria para resolver recorria à oração. Como Deus verdadeiro, Ele era a sabedoria encarnada, tinha toda a ciência do passado, do presente e do futuro.
E' de se notar, porém, que como Deus Jesus não precisou de entrar numa escola para aprender a ciência dos homens, mas como homem Ele rezou para ensinar as coisas de Deus.
Ao escolher o grupo dos 12 Apóstolos, Jesus se afastou do meio da multidão para rezar, como lemos neste trecho do Evangelho: "Sucedeu que naqueles dias saiu Ele para o monte, a fim de fazer oração, e assim passou a noite toda a orar a Deus.
Ao amanhecer chamou os seus discípulos escolheu 12 dentre eles, aos quais deu o nome de Apóstolos" (Lc 6,12-13).
Se Jesus que é Deus costumava rezar para obter êxito em seu trabalho e acertar em suas decisões, quanto mais nós, que somos tão fracos de vontade e tão curtos de inteligência? Por isso disse Jesus: É preciso rezar sem cessar".



JESUS UM HOMEM ORANTE



Os primeiros cristãos conservaram uma imagem de Jesus orante, que vivia em contato permanente com o Pai.
De fato, a respiração da vida de Jesus era fazer a vontade do Pai (Jo 5,19).
Jesus rezava muito e insistia para que o povo e seus discípulos também rezassem. Pois é no confronto com Deus que a verdade aparece e que a pessoa se encontra consigo mesma em toda a sua realidade e humildade.
Lucas é o Evangelista que mais nos informa sobre a vida de oração de Jesus. Ele apresenta Jesus em constante oração.
Eis alguns dos momentos em que Jesus aparece rezando:
" Aos doze anos de idade, ele vai ao Templo, à casa do Pai (Lc 2,46-50).
" Na hora de ser batizado e de assumir a missão, ele reza (Lc 3,21).
" Na hora de iniciar a missão, passa quarenta dias no deserto (Lc 4,1-12).
" Na hora da tentação, ele enfrenta o diabo com textos da Escritura (Lc 4,3-12).
" Jesus tem o costume de participar das celebrações nas Sinagogas aos sábados (Lc 4,16).
" Procura a solidão do deserto para rezar (Lc 5,16;9,18).
" Na véspera de escolher os doze apóstolos, passa a noite em oração (Lc 6,12).
" Reza antes das refeições (Lc 9,16;24,30).
" Na hora de fazer levantamento da realidade e de falar da sua Paixão, ele reza (Lc 9,18).
" Na crise, sobe o monte para rezar e é transfigurado enquanto reza (Lc 9,28).
" Diante da revelação do Evangelho aos pequenos, Ele diz: "Pai eu te agradeço!" (Lc 10,21)
" Rezando, desperta nos apóstolos vontade de rezar (Lc 11,1).
" Rezou por Pedro para ele não desfalecer na fé (Lc 22,32).
" Celebra a ceia Pascal com seus discípulos (Lc 22,7-14).
" No horto das Oliveiras, Ele reza, mesmo suando sangue (Lc 22,41-42).
" Na angústia da agonia pede aos amigos para rezar com ele (Lc 22,40.46).
" Na hora de ser pregado na cruz, pede perdão pelos carrascos (Lc 23,34).
" Na hora da morte, Ele diz: "Em tuas mãos entrego o meu Espírito". (Lc 23,46; Sl 31,6).
" Jesus morre soltando o grito do pobre (Lc 23,46).
Esta longa lista mostra o seguinte: Para Jesus, a oração estava intimamente ligada à vida, aos fatos concretos, às decisões que devia tomar. Para poder ser fiel ao projeto do Pai, ele buscava ficar a sós com Ele. Escutá-lo.
Nos momentos difíceis e decisivos de sua vida, Jesus rezava os Salmos. Como todo judeu piedoso, conhecia-os de memória. A recitação dos Salmos não matou nele a criatividade. Pelo contrário.
Jesus chegou a fazer um salmo que transmitiu para nós. É o Pai Nosso. Sua vida era uma oração permanente: "Eu a cada momento faço o que o Pai me mostra para fazer!" (Jo 5,19.30).
A ele se aplica o que diz o salmo: "Eu sou oração!" (Sl 109,4).



O LUNATICO POSSESSO
Vamos contar aqui um fato que se deu Com Jesus, quando lhe apresentaram Um homem possuído do demônio, para que o curasse.
Cristo estava junto do povo, e um homem chegou e lançou-se a seus pés dizendo-lhe: "Senhor, tem compaixão de meu filho que é lunático e sofre muito, pois umas vezes cai sobre o fogo, outras vezes cai sobre a água.
Apresentei-o a seus discípulos e eles não conseguiram curá-lo. Respondeu-lhe Jesus: "O' geração incrédula e perversa, até quando estarei convOsco? Até quando vos hei de suportar? Trazei-o cá. E Jesus mandou que o demônio saísse dele. Desde aquele momento o moço ficou curado. Então os discípulos chegaram-se a Jesus em particular, e disseram-lhe: -Por que é que nós não conseguimos curá-lo? E Ele disse- lhes: -Por causa da Vossa pouca fé.
Em verdade Vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, Podereis dizer a este monte: muda-te daqui para lá, e ele se mudará, e nada Vos será impossível. Mas esta casta de demônios não se expulsa a não ser com oração e jejum" (Mt 17,14-21).



UM POUCO DE EXPLICAÇÃO



"Lunático" -Além de ser Possesso do demônio, o moço era epilético. Caía inesperadamente sobre qualquer coisa: sobre água, fogo, ou outro perigo. Os discípulos já haviam tentado expulsar aquele espírito mau, e não tinham cOnseguido nada, por falta de oração e penitência. Poder eles tinham, mas Deus os fez fracassar para mostrar a necessidade de rezamos antes de qualquer empreendimento importante, pois não é a nossa força que realiza maravilhas, mas acima de tudo
a graça de Deus.
A "Indignação" que Jesus manifestou é em conseqüência da falta de fé viva dos escribas e tariseus, dos discípulos e do pai do moço, pois a fé é condição indispensável para se obter o dom de Deus, como milagres, etc. E isto o preocupava, porque Ele deveria logo entregar a sua Igreja aos Apóstolos para voltar ao céu.
Ainda hoje, muitas orações nossas não são ouvidas porque as fazemos Com pouca fé, mais para experimentar a Deus do que para mostrar nossa absoluta confiança nele.



JESUS MANDOU REZAR
Mais um trecho do Evangelho vem afirmar claramente a necessidade de orar, pois é uma ordem de Cristo, e Deus não pede o que não é preciso.
Disse Jesus:
"Pedi, e vos será dado. Buscai e achareis. Batei, e a porta vos será aberta. Porque todo o que pede recebe. O que busca encontra. E a quem bate, abrir-se-á. Qual de vós porventura é o homem que, se seu filho lhe pedir pão lhe dará uma pedra ? E, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo imperfeitos, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará boas coisas aos que lhe pedirem?" (Mt 7,7-14).
Palavras semelhantes a essas disse ainda Jesus naqueles momentos íntimos da Ceia, na quinta-feira santa: "Em verdade em verdade vos digo: Quando pedirdes ao meu Pai em meu nome, Ele vo-lo dará. Até agora não pedistes nada em meu nome. Pedi, e recebereis, para que a vossa alegria seja completa" (Jo 16,23-24).



REZAR SEMPRE



Muitas vezes não bastava mais falar da necessidade da oração. 0s judeus não acreditavam muito.
Haviam esvaziado o sentido da oração. Rezavam sem alma. E muitos, vendo como a oração não era atendida, iam deixando de rezar.
Nessa altura não adiantaria Jesus ameaçar o povo. Não poderia impor a oração à força, porque ela deve ser cheia de fé, de confiança.
Era preciso criar um clima de amizade, de simpatia, de confiança, entre Deus e os homens, porque a verdadeira oração é uma conversa de filho com o Pai.
Então Jesus usou do mesmo recurso de quando falou do seu reino: contou parábolas, para mostrar como deveria ser insistente a oração.



O JUIZ INCRÉDULO



Disse Jesus: -"Havia em certa cidade um juiz que não acreditava em Deus, nem respeitava homem algum. Morava também naquela cidade uma viúva que sempre ia ter com o juiz e dizia-lhe: Faz-me justiça contra o meu adversário. Por algum tempo o juiz não quis atender, mas depois disse consigo: Embora eu não respeite a Deus nem aos homens, vou fazer justiça a essa viúva, porque senão ela não pára de me amolar, e no fim ainda vai dar-me dor de cabeça.
E Jesus acrescentou: -Vede o que disse esse juiz iníquo. E Deus não deveria fazer justiça aos seus eleitos, que a Ele clamam dia e noite"? (Lc 18,2-7).
Notamos aí que o juiz nada fez por bondade, mas somente por vantagem pessoal. Se a viúva tivesse pedido uma só vez, ela não teria conseguido nada.
Portanto, a insistência foi mais forte do que a própria injustiça, e fez até o homem iníquo mudar de resolução. Jesus fez esta comparação para que não desanimássemos em nossas orações.
Pode ser que Deus retarde em conceder o nosso pedido, para provar a nossa fé.
Se pedimos com fé, nunca perdemos a confiança.
E se até os maus acabam cedendo por causa da insistência do pedido, quanto mais Deus, que nos trata com amor e misericórdia?



O AMIGO IMPORTUNO



Disse ainda Jesus: -"Um homem tem um amigo, que lhe vem ; bater à porta à meia-noite dizendo-lhe: -"Amigo, empresta-me três pães, pois um amigo meu ia passando de viagem, e hospedou-se em minha casa, e eu não tenho nada para lhe dar.
O homem, porém, responde- lhe lá de dentro: Deixa-me em paz. Já estou na cama, com meus filhos, e a porta está fechada.
Não posso levantar-me e dar-lhe coisa alguma.: Mas, se ele continuar batendo, eu vos digo: se ele não se levantar por tratar-se de um amigo, levantar-se-á ao menos para se ver em paz, e dará quantos pães forem precisos" (Lc 11,5-8).
Essas parábolas são claríssimas, e não precisam de explicações. Com isso o povo que ouvia Jesus ia aprendendo de maneira suave as grandes verdades de seu reino.
Ninguém poderia achar ruim. Antes, o povo gostava de parábolas.
Elas quebravam o orgulho dos escribas e fariseus, tidos por sábios e doutores de Israel. Eles ficavam tinindo de raiva ao ver a Popularidade que Jesus ia ganhando e sendo cada vez mais aceito.

Nenhum comentário: