FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O RELÓGIO NÃO PARA


Sempre foi assim. Existem o ontem, o hoje e o amanhã, e também o antes de ontem e o depois de amanhã. A caminhada do ontem mais distante até o amanhã mais distante é longa. No meio dos dois estava o hoje, que não está mais. O relógio não pára, não atrasa nem adianta. É inútil resmungar, achar bom ou ruim. É a ditadura do relógio, o domínio do tempo, a soberania da história.

O crente precisa aprender a olhar para o amanhã, para o depois de amanhã e para o derradeiro amanhã. Em outras palavras, precisa enxergar o futuro próximo, o futuro remoto e o fim da história. Essa visão linear, progressiva e ampla o livrará das miragens, da sensação de que perdeu o rumo, da confusão mental e da miopia escatológica.

Em última análise, o longo ministério do profeta Jeremias, na época de Zedequias, o último rei de Israel (598 a 587 a.C.) tinha o propósito de abrir os olhos do povo tanto para o amanhã como para o depois de amanhã. O amanhã seria tenebroso, mas o depois de amanhã seria radiante. Entre o amanhã e o depois de amanhã haveria um período de setenta anos. O povo precisaria ouvir ambas as predições saídas da boca do Senhor e acreditar nelas.

Amanhã, isto é, daqui a pouco, no ano 587 antes de Cristo, o rei Nabucodonosor, depois de cercar Jerusalém por um ano e meio, até acabar todo o pão e toda a resistência, derrubará os muros, ocupará a cidade, destruirá o palácio e “todos os edifícios importantes”, incendiará e profanará o templo, matará muita gente, inclusive os filhos do rei, levará a elite para a Babilônia e vazará os olhos de Zedequias. O amanhã trará tudo isso sobre o povo, aquela tríade repetidamente anunciada por Jeremias: a espada, a fome e a peste (34.17; 38.2).

Todavia, o profeta não tinha só isso para dizer. Ele faz outras perdições, em tom totalmente diferente. Ele avança no tempo, atravessa o amanhã sombrio e chega ao radiante depois de amanhã. Jeremias usa a expressão “estão chegando os dias” três vezes (31.6, 31, 38), quando coisas novas e surpreendentes vão acontecer:

“Eu construirei de novo a nação. Mais uma vez, vocês pegarão os seus tamborins e dançarão de alegria (...). Eu os trarei do Norte [da Babilônia] e os ajuntarei dos lugares mais distantes da terra. Com eles virão os cegos e os aleijados, as mulheres grávidas e as que estão para dar à luz. Eles vão voltar como uma grande nação. Quando eu os trouxer, eles virão chorando e orando. Eu os levarei para a beira de águas correntes, por uma estrada plana, onde não tropeçarão (...). Então as moças, os moços e os velhos vão dançar e se alegrar. Eu os animarei e mudarei o seu choro em alegria e a sua tristeza em prazer...” (Jr 31.4, 8, 13, NTLH).

No “amanhã” (o futuro próximo), o Senhor vai “arrancar, derrubar, arruinar, destruir e arrasar” o povo de Israel por causa de todo pecado cometido. Mas no “depois de amanhã” (o futuro mais remoto), o mesmo Senhor vai “plantar e construir” (Jr 31.28). Nos dias anteriores, o Senhor os feriu gravemente com feridas incuráveis e não-cicatrizantes (30.12-15). Nos dias posteriores, o Senhor cicatrizará o seu ferimento e curará as suas feridas (30.17). O que ocorre entre um período de tempo e o outro, chama-se de “mudança de sorte”. As expressões “mudança de sorte” ou “restaurarei a sorte” aparecem várias vezes no livro de Jeremias (30.3, 18; 32.44; 33.7, 11, 26).

O relógio de Deus tem corda (ou energia) suficiente para marcar as horas até o último dia. Não parou antes de ontem, nem ontem, nem hoje e não vai parar amanhã nem depois de amanhã. Só vai parar quando “vier o que é perfeito” (1Co 13.10), na parúsia, no último derramar do cálice cheio da ira de Deus (o juízo final), quando o que é imperfeito desaparecer por completo e para todo o sempre, quando chegarem a nova ordem, a nova terra e os novos céus, quando não houver mais nenhuma separação entre a criação e o Criador, quando o ser humano se libertar da ditadura do tempo e entrar na eternidade!

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