FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

NÃO SOMOS FILHOS DA NOITE


Não foram só Jesus e os discípulos que passaram em claro a noite de quinta para sexta-feira da primeira Semana Santa. Judas Iscariotes também não dormiu naquela noite. Embora não tenha participado de toda a longa reunião realizada no cenáculo e não tenha acompanhado Jesus ao Getsêmani, o apóstolo não foi para a cama. Logo após ter comido o pedaço de pão passado no molho, Judas se retirou do local. O Evangelho de João explica que o dia já havia escurecido (Jo 13.30). O que Judas fez naquela noite? Ele foi cumprir o acordo que fizera com os chefes dos sacerdotes e com os oficiais da guarda do templo (Lc 22.1-6). Foi apanhar o destacamento de soldados e guardas (“uma grande multidão”, segundo os Evangelhos sinóticos) armados de espadas e varas, para prender Jesus no Getsêmani (Jo 18.1-3). Enquanto os outros apóstolos participaram da parte final e mais emocionante da reunião do Cenáculo e acompanharam Jesus até o olival que havia do outro lado do vale de Cedrom, onde o Senhor experimentou uma tristeza e uma angústia mortal, Judas consumava a sua traição. Peca-se de dia e de noite. Mas, em geral, os crimes mais horrendos são cometidos sob a proteção da escuridão da noite. Daí o discurso de Jó: “Os olhos do adúltero ficam à espera do crepúsculo; ‘nenhum olho me verá’, pensa ele; e mantém oculto o seu rosto. No escuro os homens invadem casas, mas de dia se enclausuram; não querem saber da luz” (Jó 24.15-16). Uma das mais desastrosas realidades da igreja é a presença do joio no meio do trigo, problema sem solução até a vinda do Senhor. Esse drama é esclarecido nesta parábola de Jesus: “Certa noite, quando todos estavam dormindo, veio um inimigo, semeou no meio do trigo uma erva ruim, chamada joio, e depois foi embora” (Mt 13.25, NTLH). O casal em trânsito pela cidade de Gibeá, na tribo de Benjamin, foi advertido por um idoso a não passar a noite na praça. Para proteger o levita e sua mulher dos jovens perversos daquele lugar, o homem acabou hospedando-os em sua casa. Mesmo assim, os bissexuais de Gibeá cercaram a casa do hospedeiro e, não podendo abusar do levita, violentaram a mulher dele a noite toda, até deixá-la morta (Jz 19.22-28). A maior parte dos crimes cometidos sob a proteção das trevas ainda não veio à tona. É por tudo isso que o apóstolo Paulo exorta: “Deixemos de lado as obras das trevas e revistam-nos da armadura da luz” (Rm 13.12). Precisamos nos comportar com decência, “como quem age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja” (Rm 13.13). Em outra magistral passagem, Paulo é explícito: “Vocês todos [os crentes de Tessalônica] são filhos da luz, filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas” (1Ts 5.5). Os crentes de hoje podem ser chamados “filhos da luz”?

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