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sexta-feira, 20 de junho de 2008

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Côn. Vidigal - A dignidade dos pobres - 19/06/2008 - 11:39
O capítulo VIII do Documento de Aparecida, texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, realizada em maio de 2007, trata do reino de Deus e da promoção da dignidade humana. Na linha de Medelin volta a insistir na opção preferencial pelos pobres e excluídos (8.3). Notável foi a presença de Jesus junto dos pobres e marginalizados e sua doutrina libertadora tem sido o referencial na promoção dos deserdados deste mundo. Ele mostrou que todos os homens possuem a dignidade de filhos de Deus e todos os homens são verdadeiramente irmãos. Eis aí a base da antropologia cristã e o fundamento da ajuda humanitária aos necessitados. Trata-se da vivência plena da realização do Reino de Deus. Lemos no Evangelho de São Marcos: “Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque era como ovelhas que não têm pastor” (Mc 6,34). Hoje, como no tempo de Jesus, os pobres constituem a maioria e o Redentor, através da Igreja e dos cristãos autênticos continua sua obra de misericórdia.Quem penetra fundo nas narrativas evangélicas percebe que tais “pobres” sofrem sob algum tipo de jugo opressor material. Cristo não apenas declararia a dignidade deles perante Deus, de modo que recuperavam sua dignidade subjetivamente, mas atacava pela raiz as causas de sua indignidade social, ou seja,a as condições materiais de sua existência. Portanto, não é suficiente proclamar a dignidade dos sem dignidade, mas cumpre desmascarar e transformar as raízes de sua situação sócio-econômica. Jesus proclamou: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres ..." (Lc 4,18). Esta boa nova é operante sobre a realidade social e inclui a denúncia das injustiças e leva ao serviço do próximo. São Marcos registrou esta passagem expressiva. Assim preceituou Jesus a seus epígonos: “Sabeis que os que são considerados chefes das nações dominam sobre elas e os seus intendentes exercem poder sobre elas. Entre vós, porém, não será assim: todo o que quiser tornar-se grande entre vós, seja o vosso servo; e todo o que entre vós quiser ser o primeiro, seja escravo de todos. Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em redenção por muitos” (Mc 10.42-45). Suas palavras produziam efeito, como aconteceu com Zaqueu. Está em São Marcos “Zaqueu, entretanto, de pé diante do Senhor, disse-lhe: Senhor, vou dar a metade dos meus bens aos pobres e, se tiver defraudado alguém, restituirei o quádruplo” (Marcos 19,8). Cristo exigia um serviço concreto para a libertação dos marginalizados. Esta libertação deve ser proclamada, não apenas como a vontade Deus para o mundo, mas deve se concretizar na história, deve ser um fato concreto. Trata-se de uma responsabilidade social de todo cristão que reconhece o direito dos pobres ao alimento, ao vestuário, à assistência na doença, ao consolo nos cárceres. Cada um com seu carisma próprio pode e deve se desdobrar, direta ou indiretamente, em todos estes aspectos. Na prática, todas estas situações podem ser objeto de uma ação caritativa que muito agrada a Deus. Verídico o axioma “o supérfluo dos ricos pertence ao pobres”,. Portanto, tudo aquilo do qual alguém pode se privar a bem dos outros entra nesta filosofia social de alto valor. São Basílio assim se expressou: “O que despoja um homem de suas vestes terá o nome de ladrão. E o que não veste a nudez do mendigo, quando pode fazê-lo, merecerá outro nome? Ao faminto pertence o pão que guardas gananciosamente. Ao homem nu, o manto que fica nos teus baús. Ao descalço, o sapato que apodrece na tua casa. Ao miserável, o dinheiro que tu guardas enfurnado”. Tudo isto merece profunda reflexão. * Professor no Seminário de Mariana - MG

Última Alteração: 11:39:00
Fonte: Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho Local:Mariana (MG)
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