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terça-feira, 24 de junho de 2008

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Formação Litúrgica em Mutirão II - 23/06/2008 - 11:51
Pe. Carlos Gustavo HaasA Comissão Episcopal para a Liturgia está empenhada na aplicação das novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil no campo específico da Pastoral Litúrgica. Elas nos impelem a continuar o trabalho de animação da pastoral litúrgica no Brasil. Já dedicamos as fichas 38, 39 e 40 a este assunto.No primeiro capítulo das Diretrizes, em que se trata da “realidade que nos interpela”, encontramos a seguinte afirmação: “Nosso olhar sobre a realidade brasileira, como discípulos e missionários de Jesus Cristo, se dá em meio a luzes e sombras de nosso tempo. As grandes mudanças ‘nos afligem, mas não nos confundem’ (Doc Aparecida, 10)” (Diretrizes, 12). Isso significa que também a Pastoral Litúrgica se defronta com diversos desafios.Ao descrever essas mudanças, as Diretrizes falam da situação sócio-cultural (15 a 23) , situação econômica (24 a 32), situação sócio-política (33 a 35), situação ecológica (36 a 37) e, por fim, a situação religiosa (38 a 46).Gostaria de me deter neste último item, a saber, da situação religiosa, evidenciando interpelações e questionamentos para a Pastoral Litúrgica.1. Prática religiosa individualista: escolhem-se crenças, ritos e normas que agradam subjetivamente. Ainda: procura-se construir um “mosaico religioso”, ou seja, uma religião pessoal com fragmentos de doutrinas e práticas de várias religiões. Temos ainda os que procuram uma “religião invisível”, com pouca ou nenhuma prática exterior ou então com práticas esotéricas. Os nossos “poluídos” espaços litúrgicos, com infinidade de “símbolos”, cartazes, estátuas, flores, velas, faixas.... não seriam sintoma disso? E as devoções pessoais e particulares incentivadas em plena celebração litúrgica da comunidade?2. Religião utilitarista, não como um modo de vida, de seguimento e de serviço, mas apenas para oferecer bem-estar interior, terapia ou cura de males, sucesso na vida e nos negócios etc. Muitos programas religiosos veiculados na mídia, inclusive nas TVs e rádios de inspiração católica, não são exemplos típicos deste tipo de religião? O que dizer das “missas temáticas”, de cura, de libertação, de louvor, adoração ou “passeio” do santíssimo no meio da missa?3. Religião sem responsabilidade, sem compromisso ético e sócio-transformador. Por que temos tanta dificuldade em fazer a “recordação da vida” no início de nossas celebrações? Por que não elaboramos preces a partir da Palavra proclamada e da realidade própria de nossas comunidades, de situações do mundo, do Brasil, rezando nossos problemas e desafios?4. Organização da Igreja muito dependente do padre e da paróquia (cf. 45). Surge a pergunta: “diante das mudanças sócio-culturais, as estruturas pastorais e o atendimento da Igreja Católica, conseguimos alcançar adequadamente as populações nas periferias metropolitanas, nas fronteiras agrícolas e na região Amazônica?” (45).
As Diretrizes da CNBB concluem a análise da situação com um chamado para a CONVERSÃO PASTORAL, que exigirá a passagem de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária. Isso significa que a Pastoral Litúrgica também terá que se converter. Precisamos nos auto-avaliar e termos a coragem de mudar várias estruturas pastorais em todos os níveis, serviços, organismos, movimentos e associações. “Temos necessidade urgente de viver na Igreja a paixão que norteia a vida de Jesus Cristo: o Reino de Deus, fonte de graça, justiça, paz e amor. Por este Reino, o Senhor deu a vida” (46).
Perguntas para reflexão pessoal e em grupos:
1. Olhando para a realidade de nossa comunidade, para as pessoas que participam de nossas celebrações, quais destes elementos da descrição da situação religiosa que mais se fazem sentir?2. Como isto incide em nossa Pastoral Litúrgica (na formação, na música, no espaço e na articulação/organização)?3. Sugestão: Nas Diretrizes, ler os números 38 a 46 e confrontá-los com os números 67 a 80.




Última Alteração: 11:51:00
Fonte: CNBB Local:Brasília (DF)
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