FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

terça-feira, 17 de junho de 2008

CATÓLICA NET FORMAÇÃO



Notícias » Artigos

Côn. Vidigal - A ação do Espírito Santo - 16/06/2008 - 11:46
Quando o homem vence o seu orgulho e depara Deus, experimenta uma surpresa inefável. A outra face de seu ser se ilumina. Passa a conviver com o Espírito divino e conclui que o verdadeiro amor existe. Que ele não é uma mera palavra, mas uma realização sublime. Pode então perceber o sabor dos frutos celestes e a existência humana ganha dantes inimagináveis. Dá-se a experiência pessoal de Deus. Jean Mourroux sobre esta assim discorre: “O problema da experiência cristã impõe-se porque é um problema essencial para o homem religioso”. O Cardeal Suenens incentiva a que se rompam categorias cerebrais e barreiras conceituais para se entrar em contato com o Ser Supremo. Huyghe mostra que “em nossos dias é mister que a fé seja personalizada, rezada, partilhada. É um acontecimento, um encontro”. De fato, a fé foi recebida, vivenciada, antes de ser compendiada, dissecada pelos grandes teólogos. Cada cristão tem dentro de si riquezas ilimitadas. Falta-lhe perscrutar os segredos do mistério que em si encerra. Não se trata de uma alienação, de uma fuga. Voltar-se para Deus é abrir, de par em par, as portas a tudo que Ele criou tão maravilhosamente. Descobri-lo, lá no íntimo do coração, é ter a possibilidade de depois vê-lo nos outros e nas Suas obras. É ter olhos e contemplar. Sentir Deus presente. Captar-lhe as mensagens. Não recear estar com Ele. Dialogar com a Sabedoria Eterna. É nisto que consiste a renovação carismática católica, que não tem nada de exótico, extravagante. Não é um desvio patológico ou uma exacerbação doentia do senso religioso. É a imersão na luz divina. Sintomático que este movimento tenha começado entre jovens universitários da Universidade de Duquesse, em Pitsburgh. O vazio de uma sociedade imbuída de materialismo despertou, em 1967, o anseio de moços idealistas que almejam algo mais elevado. A nostalgia de Deus detonou um processo, que, nas últimas décadas, vem inebriando as almas nas delícias da convivência com o hóspede divino. Trata-se de uma libertação das potencialidades latentes do Espírito que pode e quer levar cada fiel a se realizar plenamente como cristão e como membro ativo da comunidade humana. É uma conscientização sobre os valores ocultos, mas muito reais. É o reencontro da fé dinâmica, clarificadora. É o poder permanente do Senhor que se extravasa. O papa Paulo VI asseverou: “O sopro do Espírito veio despertar na Igreja energias adormecidas, suscitar carismas ocultos para definir este senso de vitalidade e de alegria que, em todas as épocas da história, define a juventude e a atualização da Igreja”. Os caminhos para se deparar com Deus e colher os frutos do Espírito Santo são estes: valorização da oração pessoal e comunitária; ação caritativa; amor filial à Igreja, mãe e mestra. O próximo é o próprio Cristo, que por outra, se faz contemporâneo das gerações cristãs através de sua Igreja que o torna visível dentro da História. Aparece deste modo, um novo tipo de crente que traduz sua fé em obras, dando-lhe dimensões formidáveis. Metamorfoseia-se não pelo temor, mas pelo amor, demonstrando aquela fascinante coerência que arrasta e faz sentir Deus presente num ser por Ele plenificado. Aliás o cristão é outro Cristo. Deste modo impulsionado pelo Espírito Santo coopera decisivamente com a Igreja para superar a crise religiosa hodierna. São fiéis, assim unidos a Deus, e não os novos teólogos, paradoxalmente marxistas, ou os falsos renovadores que instalam lutas de classes e zombam da hierarquia, que resolverão os problemas da conjuntura atual. É a renovação espiritual, de fato, que trará como conseqüência a libertação terrena e reorganizará a sociedade. Como mostra Semmelroth, “o espírito é a força de Deus, que capacita para realizar ações extraordinárias e cuja atuação assegura a proximidade de Deus e Sua intervenção no mundo dos homens”. Tal dinamismo divino, cada batizado possui. Dizia o Cardeal Suenens: “O Espírito está no coração da Igreja para conduzi-la em sua peregrinação escatológica, como outrora a coluna que precedia o povo de Israel durante o dia e se tornava nuvem luminosa durante a noite no deserto, continuidade e novidade, tradição e progresso”. Saiba o batizado, consciente de que é um pneumático, colher os frutos do Espírito Santo (Fl 5, 22 ss, na Vulgata) e novos tempos raiarão para o bem da humanidade tão sofrida de nossos dias, vítima que é da ausência de Deus. * Professor no Seminário de Mariana - MG

Última Alteração: 11:46:00
Fonte: Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho Local:Mariana (MG)
Inserida por: Administrador

Imprimir enviar para um amigo


Comente esta notícia

Nenhum comentário: