FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Devemos sempre buscar a amizade de Deus.


O livro de Gênesis relata a essência da nossa criação e a forma como trocamos um relacionamento íntimo e tenro com Deus pelo relacionamento da inimizade e do medo. Fomos criados a sua imagem e semelhança (Gênesis 1.27) e assim que desobedecemos e fizemos a única coisa que Deus disse para que não fizéssemos - segundo Bíblia: comer o fruto que nos dava o conhecimento do bem e do mal -, desde então temos tentado fugir por causa do medo, desculpar nossa culpa e religar-nos com Deus. Religião, do latim religare, é exatamente querer religar-nos a Deus. Gênesis diz que logo que pecamos, o primeiro pecado da humanidade, nosso sentimento foi de medo e inimizade - o que sociologicamente é um princípio da religião. Antes, Deus e homem eram amigos, agora são dois diferentes e Deus tem ficado cada vez mais distante. E se não somos amigos, somos inimigos e do inimigo sempre temos medo, com mais ou menos intensidade. Quando pecaram, descobriram também que estavam nus, embora Adão e Eva sempre estivessem nus. E disseram a Deus: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. (Gênesis 3.10) Ele ouviu a voz de Deus, mas teve medo, ao invés de querer estar com ele. E temeu, porque estava nu - porque tinha descoberto que estava nu. E se escondeu, fugiu. Estando nus, se cobriram com folhas. A primeira religião, tentativa de religar, foi a da “Folha de Figo”, na tentativa de cobrir a culpa. Contudo, a religião do homem não foi, nem é capaz de religar homem e Deus. O muçulmano, o hinduísta, o espírita, o cristão não é capaz de se religar com Deus. A verdadeira religião partiu de Deus: Deus matou animais (a primeira morte, o primeiro sangue) e os cobriu com roupas de pele de animais (Gênesis 3.21). Isaías 61.10 diz: Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegrará no meu Deus; porque me vestiu de roupas de salvação, cobriu-me com o manto de justiça, como um noivo se adorna com turbante sacerdotal, e como a noiva que se enfeita com as suas joias. Só Deus pode nos vestir de salvação. Só Deus pode nos chamar: Adão onde está você? (Gênesis 3.9). Você sente medo e culpa? Está certo, porque você peca. Mas não adianta dizer que foi mulher, ou o homem, ou a serpente. Deus chama: Mulher, onde está você? Homem, onde está você? Qual tem sido sua resposta? Fugir? Temer? Tentar desculpar-se? A verdadeira religião, a que vem de Deus, o religar de Deus, lança fora todo o medo e toda a culpa e chama-se Jesus. Foi o sangue de Jesus que nos cobriu de salvação. E mais: Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. (1 João 1.8-9) Agora que você sabe a má notícia, ei a boa: Pois assim como por uma só ofensa [a de Adão e Eva, a primeira] veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça [o derramamento do sangue de Jesus] veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. (Romanos 5.18-19) Religare. Religião. É apenas o ato de se tornar novamente amigo de Deus. Este caminho, foi ele que definiu: Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. (João 14.6). Nada mais, inventado ou não, pode fazer este caminho. Só existe um e ele está aberto. Paz e bem

A Graça Jesus e a Lei Jesus.


‘’Os nossos atos e atitudes não apenas definem a forma do nosso passado, do nosso presente e do nosso futuro, além disso, constroem a maneira dessa formação; por isso, ouvir e ponderar, em meio a confissão, serve de apoio e orientação fundamental para evitarmos resultados trágicos e desastrosos.’’ Os textos de Romanos 05. 17 a 20 e 06. 14 nos levam a direção da Graça. Aliás, não uma mera graça, não uma proposta de santidade que nos retira das alternâncias e tensões, que muda nossa rota de uma realidade marcada pelo pecado, ou pela alienação, ou pela perda de esperança e respeito pela vida. Sem sombra de dúvida, as palavras do Apóstolo Paulo são categóricas e pontuais, ou seja, com relação a uma verdade inquestionável e ao qual parece esquecida, por muitos cristãos. Em outras palavras, onde abundou o pecado, superabundou a Graça ou, melhor dito, a Graça Jesus e não a Lei Jesus. Aproveito o ensejo e enfoco dois episódios exemplificativos, narrados nos enredos da revelação – viva ou da palavra de Deus. O primeiro nos remete a mulher Cananéia e a postura de reconhecer a via a fim de conceber a cura de sua filha, por meio de Jesus. Na mesma linha, deparamo-nos com o centurião romano e a cura de seu servo. Ambos acarretaram a admiração de Jesus e uníssona frase: - Tamanha fé! Ora, as duas personalidades, comumente as peculiaridades e diferenças, enfocam o Jesus sem os modelos da lei, as categorias e itens de como identificar um profeta, um messias, um predestinado. Simplesmente, submergiram suas incertezas, suas inseguranças, suas dúvidas, suas angústias, suas frustrações, suas descrenças e tantas outras inquietudes, em Jesus Cristo, no Cristo Ressuscitado. Vale dizer também, a mulher Cananéia e o centurião romano não se moveram, segundo um estilo ou um modelo de fé. Nada mais e nada menos, clamaram por Jesus. Lamentavelmente, quantos cristãos procedem, como os habitantes da terra natal de Jesus, por onde não pode estabelecer e realizar muitos milagres. Acredito, piamente, os habitantes daquele local possuíam uma definição e uma interpretação da ação vivificante, através de categorias, de itens, de critérios, de se enquadrava ou não dentro de um compêndio de boas ações e regramentos. Retomando o fio da meada, o Apóstolo Paulo enfocou que a Graça Jesus se espraia superabundantemente, em cenários arraigados no pecado, caso contrário, qual o sentido e o motivo da salvação? Infelizmente, aspiramos uma Graça sobre a ilusão de que não vamos nos defrontar com as manchas do pecado, ou seja, da alienação do próximo, da vida e de si mesmo. Vamos adiante, as cartas de Paulo aos Romanos relatam a expressão ‘’reinar em vida’’. Evidentemente, o soar dessa frase pode assustar, causar repulsas e decepções, por causa das ufanias e delírios de ministérios triunfalistas. Mesmo assim, verdadeiramente, reinar em vida, em uma sociedade corrompida, por meio do discipulado, do serviço e da confissão, do aceitar o chamado de seguir a Graça Jesus. Não por menos, reinar em vida e, por consequência, ir a nascente das águas purificadoras de Ezequiel 47.12 para tornar as pessoas livres, restauradas e voltadas para o próximo. Quantos de nós traçamos limites para o fluir dessa superabundante Graça Jesus? Tristemente, preferimos acionar nossos modelos, nossas categorias, nossos critérios, nossas estruturas e nossos sistemas para encaixar as pessoas em moldes de condutas e princípios. Eis o resultado de ministrações de como ser bom, ser justo, ser espiritual, ser obediente e ser e ser e ser. Opostamente, a Graça Jesus não questiona ser o centurião tinha sido circuncidado, se a mulher Cananéia cumpria os ritos da tora, se a mulher que derramou o perfume aos pés de Jesus havia deixado a velha vida e outros casos verídicos. Abro um parêntese e digo: - Não venho aqui defender o pecado, mas rejeito, veementemente, a ilusão de colocar Jesus na lei de categorias, de fazer isso para ser aceito, de atender aquilo para ser ouvido, de seguir isso para ser alcançado! Não e não, a Graça Jesus nos chama, como estamos e todas as defesas, tanto a favor quanto contra, são anuladas. A Graça Jesus pergunta e nos oferece a vida, a comunhão e o partilhar de seu corpo, por onde somos acolhidos e passamos a acolher, por onde fomos aceitos, por onde fomos incluídos, por onde servirmos como a decisão por reinar em vida (nos relacionamentos, nos sonhos e empreendimentos, nas conquistas e vitórias, no aprendizado e no discipulado, na confissão e no serviço, na disseminação dos dons, não porque fulano ou sicrano ou beltrano é honesto, é integro, é justo, é adequado e se amolda as nossas cartilhas do que é certo). Digo isso, em função de ser, tão somente, por meio da Graça Jesus que experimentaremos o viver, uma vida resolvida (não perfeita e nem imune aos reveses) consigo mesmo e com o próximo. Paz e bem

Ver,ouvir,refletir e praticar.


Referência: Mateus 13.9 A paz de Cristo. Ouvir é uma dádiva, em especial quando se trata da palavra do Senhor. Deus sempre buscou manter um diálogo com o homem, além do que, sempre deu orientações para que o homem guardasse os seus mandamentos. Salomão nos diz que é melhor chegar-se para ouvir do que ser precipitado no falar (Ec 5:1-2). Já Tiago vai dizer que todo homem seja pronto para ouvir e tardio para falar (Tg 1:19). Certa ocasião, o Senhor Deus deu um alerta por meio do profeta Amós e disse: Eis que vêm dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra, não de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor (Am 8:11). A Escritura Sagrada nos orienta a ouvirmos e darmos ouvido. OUVIR É UMA COISA E DAR OUVIDOS É TOTALMENTE DIFERENTE. Essa problemática aparece na Bíblia pela primeira vez no livro de Gênesis. Deus havia colocado o homem no Jardim do Éden e lhe dado uma ordem (Adão ouviu esta ordem): De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás (Gn 2:16-17). Depois Eva dá relatório à serpente daquilo que havia ouvido em algum momento: ... Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus (Eva ouviu a ordem assim como Adão): Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais (Gn 3:2-3). Mas mesmo assim Eva e Adão comeram o fruto da árvore (Gn 3:6). Eles tinham ouvido, mas não deram ouvidos, tanto que após comerem do fruto, assim que eles ouviram a voz do Senhor, tiveram medo e esconderam-se de Deus. Eles deram mais ouvido para a voz da serpente que representa Satanás do que à voz de Deus. Eu quero perguntar-lhe nesta palavra, a quem você tem dado ouvidos na sua vida, a Deus ou ao Diabo? Você tem ouvido palavras que geram vida ou palavras que geram morte e condenação? O salmista como boca de Deus disse: Mas o meu povo não me quis escutar a voz (dar ouvidos), e Israel não me atendeu. Assim, deixei-o andar na teimosia do seu coração; siga os seus próprios conselhos (Sl 81:11-12). Se você ouvir a palavra de Deus e der ouvidos, entre as muitas bênçãos que alcançarão a sua vida, quero destacar ao menos três: Fé, Obediência e Santidade. Comecemos falando da fé. 1. Fé E assim, a fé vem pelo ouvir, e ouvir a palavra de Cristo. (Rm 10:17) a) A fé não vem por meio da audição de qualquer palavra, mas sim pela palavra de Cristo. Selecione com discernimento espiritual aquilo que você ouve. b) Ouvir a palavra de Deus é uma questão de sobrevivência espiritual e fortalecimento da fé. Jesus no confronto com o Diabo disse: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus (Mt 4:4). c) A condição da fé e da geração de frutos está diretamente ligada ao ouvir e dar ouvidos. Na parábola do semeador Jesus disse: Mas o que foi semeado em boa terra é o que OUVE a palavra e compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um (Mt 13:23). 2. Obediência Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? (Lc 6:46) a) Deus não nos chamou para sermos crentes nominais, que apenas se intitulam cristãos, mas não o são de fato. Deus nos chamou para sermos crentes que vivem a Sua palavra. Precisamos ouvir as ordenanças de Jesus e obedecer, dar ouvido. Como disse o Salmista: Bastou-lhe ouvir-me a voz, logo me obedeceu (Sl 18:44a). b) É melhor obedecer a palavra de Deus do que sacrificar. Deus não quer sacrifícios, Deus quer obediência. Sacrifício sem obediência é um sacrifício de tolo (Ec 5:1). 3. Santidade Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. (Jo 17:17) a) A palavra de Deus nos santifica. Se não ouvirmos a palavra como seremos santificados? b) A palavra de Deus quando é ouvida corretamente nos ajuda a combater e vencer o pecado. O Salmista disse: Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti (Sl 119:11). Precisamos ouvir a palavra e dar ouvidos imediatamente. Numa conta rápida, um crente que vai aos cultos duas vezes por semana e participa de mais alguma programação da igreja, ele ouve por ano cerca de 100 SERMÕES. Mas infelizmente, em muitos casos, assim que acaba o culto, ele já nem se lembra o que foi pregado. Na Carta endereçada à Igreja de Laodiceia e por que não dizer à Igreja Contemporânea, Jesus disse: Eis que estou à porta e bato; se alguém OUVIR a minha VOZ e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo. Ao vencedor dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito Santo diz às igrejas (Ap 3:20-22). Paz e bem

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Nosso dia de faxina.


Sábado geralmente é um daqueles dias que tiramos para colocar as coisas de casa em ordem, fazer supermercado, dar alguns telefonemas e manter os contatos, lavar o carro, banhar o cachorro, fazer uma boa faxina etc. E também colocar no lixo tudo quando não mais é adequado para nosso uso, assim com doar tudo quanto esta em perfeito estado, mas não mais utilizamos. É necessário um dia de faxina para que possamos, enfim, dar um destino mais adequado a essas coisas, e quase sempre o destino é o lixo. E aí vemos, com uma certa surpresa e espanto, a quantidade de itens secundários que guardamos ao longo dos dias, meses e anos. Ficamos atônitos diante de tanta tralha, são papéis que não sabemos mais para que servem, objetos que compramos de forma desnecessária, itens que no fundo não fariam nenhuma diferença em nossas casas. Coisas, coisas, coisas... Diante da montanha de lixo que se avolumava diante de mim, parei por alguns instantes e refleti sobre minha vida, sobre nossas vidas. A comparação foi inevitável: quanto lixo, quantas coisas fúteis adquirimos e guardamos ao longo de nossa curta existência. Quantos acessórios vamos pendurando na nossa caminhada, quanta falta de essencialidade, estamos “cheios de vazios”. Quantas conversas infundadas, filmes, livros e revistas sem sentido, quantas idas ao shopping só para ver uma vitrine ou comprar o eletrônico de última geração que nosso vizinho já comprou. Quantos produtos, promoções. Quanto vazio. Quanta efemeridade. E assim, vamos ajuntando coisas, hábitos, costumes que ao longo do tempo se transformam nas nossas montanhas de lixo pessoais. Na nossa mente e no nosso coração vão se formando verdadeiros castelos de coisas que nos levam a lugar nenhum e muitas vezes só alimentam nosso orgulho e nossa ambição, pecados cada vez mais idolatrados nos nossos dias de Pós-modernidade. Precisamos urgentemente de uma faxina para limpar os cantos mais recônditos do nosso coração, para eliminar o lixo que está apodrecendo nossa mente e cegando nossa visão, e assim, prepararmos um espaço para o novo, para enchermos o quarto, a casa com aquilo que realmente interessa, que constrói, com o que de fato pode nos fazer falta e nos ajudar a encontrar o outro, a Deus e principalmente, a nós mesmos, pois, com tanto lixo ao nosso derredor fica difícil ver o essencial. E o essencial, já dizia o grande escritor-poeta Exupéry, é invisível aos olhos, só se ver bem com o coração. Como é difícil, eu admito, aceitarmos que precisamos de uma faxina, de um renovo, de uma reforma. Como é fácil ver somente o pecado do outro. Jesus nos desmascara e nos exorta quando diz em Mateus 7.5: Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão. Como é urgente fazermos ou deixarmos Deus fazer uma faxina em nossas vidas, em nossos conceitos, perspectivas, sonhos, projetos...Quanto lixo temos carregado em nossa caminhada, quantos megabites de impurezas e ilicitudes no HD do nosso coração, quanto peso temos colocado sobre nossos ombros. Quantos quartinhos escuros esbarrotados de sentimentos egocêntricos em nosso interior precisam ser escrutados. Precisamos ser lavados, desintoxicados de nós mesmos. Portanto, ao fazer sua faxina sabática pense nas coisas que precisam ser alijadas do seu interior, do lixo que precisa ser posto para fora. Num coração limpo, saudável, Deus poderá fazer muito mais com e nas nossas vidas. Com humildade e sabedoria peçamos a Ele que nos “lave completamente da nossa iniquidade e nos purifique do nosso pecado”. E assim ficaremos “mais alvo do que a neve”. Salmo 51: 2 e7. Paz e bem

O que esperar das próximas gerações se não nos unirmos por uma educação de qualidade.


Sabe-se que a educação é fundamental para uma vida equilibrada e harmoniosa em sociedade; que a arte de educar exige responsabilidade, dedicação, paciência e amor, e proporciona grande satisfação, na maioria das vezes a longo prazo, ao se ver o fruto do trabalho desenvolvido. Educar é como a arte de um restaurador, lenta e trabalhosa, minuciosamente observada, nada a curto prazo ou imediatista. A igreja, também educa, ela ensina, disciplina, incute valores, sem os impor; consciente de que no futuro, seja próximo ou longínquo, obterá algum fruto da semente plantada. O mundo, seus valores e ideais transitórios, tem o poder influenciador em nossas vidas, no nosso dia a dia, nas nossas escolhas, nas nossas decisões. Nosso comportamento e nossos sentimentos sofrem constantes transformações, sempre influenciados por uma gama de fatores que causam diversas consequências. O papel da igreja, é um papel transformador, onde ela resgata o homem trabalhando em sua restauração interior; resgatando os valores perdidos e trazendo o mesmo a consciência do seu papel, tanto dentro da sociedade quanto dentro do Reino de Deus, como filho e participante ativo neste Reino. Deste modo, aquele que foi acolhido e pôde experimentar as benesses de uma vida transformada, sente também em si próprio, a necessidade de transmitir o mesmo aprendizado para que os outros possam vivenciar a mesma experiência. Esta é uma responsabilidade não apenas da igreja, mas de todo cristão; todo àquele que se diz ser igreja; tabernáculo do Senhor. Se a igreja não se preocupa em transmitir e conservar os valores cristãos, ela acaba se secularizando, acaba sendo influenciada pelo mundo, adotando e adaptando princípios não bíblicos, e sim, humanos, como uma verdade; transformando toda verdade absoluta em transitória, mutável, inconstante, assim como o mundo, e perdendo sua característica como a “noiva de Cristo”, aquela que deve manter alva as suas vestes. Portanto, se a igreja não estiver atenta a esta responsabilidade, ela não deve ser chamada igreja, Casa do Senhor, Casa de Oração, lugar de vidas transformadas e transformadoras. Em meio a tantos modismos e técnicas que apelam para o emocional, para o hoje, o aqui e o agora, é necessário que haja uma preocupação por parte dos líderes, daqueles que se dispõem a ensinar, discipular, orientar e obter o privilégio de ver o seu trabalho em êxito, tendo consciência de que todo aprendizado requer tempo e dedicação, e que ensinar não é simplesmente atrair a atenção para si e ser ouvido. Se a igreja não aprende a ouvir e a tratar o ser humano em sua individualidade, este também não aprenderá. Verdades precisam ser transmitidas; verdades que chocam, que mexem, que modificam, que transformam o homem interior de forma tão expressiva que torna visível aos demais, aos que o rodeiam, incentivando-os, impulsionando-os a mesma transformação. Os púlpitos e as poucas escolas dominicais devem transmitir a mensagem do Reino e não substituí-las por necessidades momentâneas. A palavra precisa ser prioridade nas igrejas e a verdade transmitida, pois ela em si mesma possui o poder de transformar o homem. Estas verdades não transmitidas, não geram nenhuma transformação, não traz luz às trevas, não leva sabor a terra insípida. Os grandes reformadores se preocupavam em transmitir os ensinamentos bíblicos à gerações futuras, e se dedicaram a este propósito com todas as forças, suportando dificuldades em prol da verdade, para que a mesma pudesse chegar ao conhecimento de todos. Assim, na história, podemos ver o fruto de todo o trabalho árduo destes grandes homens. É necessário que esta mesma paixão, este mesmo amor esteja pulsando no coração de todo cristão que ama a verdade, para que a mesma enleve o ser humano, com o poder que ela possui. Quem ama a verdade preserva e luta por ela, não enxergando as circunstancias atuais, mas vendo, pela fé, que o Senhor faz florescer a semente uma vez plantada. Paz e bem