FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Orar,Orar, Orar sempre, nunca deixar de Orar.


É comum nos depararmos com situações conflituosas. Uma delas é a espera de respostas que poderão ser positivas ou negativas. Todavia, o diferencial estará na maneira como as enfrentaremos cotidianamente. O desenvolvimento deste artigo terá dois textos como referência, aparentemente antagônicos, mas com pontos convergentes ao tema proposto. O primeiro está no evangelho de Lucas 2 : 25-35 e na segunda epístola de Paulo aos Coríntios 12 : 7-9. O primeiro texto discorre a narrativa sobre Simeão, “homem justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel; e o Espírito santo habitava sobre ele/ E fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor” (v.25,26). O Espírito Santo é quem move a vida daqueles que andam em retidão diante de Deus. De fato, isto conteceu com Simeão quando este foi levado pelo Espírito ao templo, exatamente no dia em que o menino Jesus foi apresentado ao Senhor, ao qual foi concedido a oportunidade de proceder conforme os costumes da Lei, tomando-O em seus braços. Literalmente, a bênção caiu no colo de Simeão, conforme os versículos 29 e 30 nos enfatizam. Eis um exemplo eficaz de uma oração respondida de acordo com aquilo que se realmente espera: “Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra/pois já os meus olhos viram a tua salvação.” O segundo texto mostra-nos a situação conflituosa de Paulo em relação ao espinho que lhe foi colocado na carne para que não se exaltasse devido as excelências das revelações dadas a ele, orando três vezes ao Senhor para que este incômodo lhe fosse retirado, ao que lhe foi dado “não” como resposta. O que aprendemos com essa porção bíblica é que podemos conviver com alguns incômodos. Contudo, jamais, poderemos viver sem a Graça de Deus! O que Ele nos outorga é sempre suficiente para vivermos nossa vida diária, para trabalharmos por Ele e para suportarmos nossos sofrimentos e espinhos na carne. A analogia entre Simeão e Paulo nessas narrativas é que os dois estavam orando: a Simeão a oração foi-lhe respondida de forma concreta, direta de acordo com aquilo que almejava; a Paulo a oração foi-lhe respondida em parte, quando Deus o conforta dizendo-lhe que somente a Sua Graça lhe bastava. A praticidade dessas verdades bíblicas para nossa vida espiritual é que ainda que não compreendamos o agir de Deus até mesmo diante do Seu silêncio ou negativas, que saibamos e confiemos que Ele sempre estará nos reservando o melhor, pois verdadeiramente os Seus pensamentos não são os nossos pensamentos nem os Seus caminhos, os nossos (Is 55:8). É certo que na vida teremos desconfortos. Porém, que nós tenhamos a confiança de Simeão que soube esperar e obteve a vitória daquilo que almejava. Que aprendamos com Paulo que reconheceu a Soberania de Deus aceitando a resposta que lhe foi dada. Deus fará por nós não somente mais do que pedimos e desejamos em oração, como também mais do que nossa imaginação possa alcançar. Sejamos incessantes na oração, pois ela nos aproxima do Altíssimo e nos aumenta a comunhão com Ele. Até podemos ser ousados em nossos pedidos diante do Todo Poderoso. Todavia, melhor nos será esperar pacientemente por Suas respostas. Amém! Paz e bem.

Será que conseguiremos recuperar a Beleza ?


Nada traz mais males a alma humana do que a beleza perdida de um momento que se eterniza em nossa memória, mas que nunca conseguimos traduzir em palavras. Beleza perdida traduzida no sentimento de impotência diante da perda daquilo que nos é mais querido e do qual somos incapazes impedir sua saída. Beleza perdida de um pai ante a sala de parto e privado de ver o nascimento de seu filho querido. Beleza perdida da mãe que chora a partida do filho que se foi e que talvez nunca volte. Beleza perdida de um enlace matrimonial rompido ante a incompreensão de um amor que se perdeu no cotidiano da vida. Beleza perdida de uma existência sucumbida ante a violência de nossas ruas onde uma bala perdida nos tira a alegria da vida. Beleza perdida do amor que se foi deixando no corpo as marcas dessa dor. Beleza perdida de um grito que ecoa pelo vento clamando contra fome do filho que chora um pedaço de pão. Beleza perdida pela dor daquele que sofre ante uma doença terminal que corrói seu corpo, mas que causa menos dor do que o preconceito sofrido. Beleza perdida ante a cegueira da alma incapaz de reconhecer a beleza do simples gesto que se perde na ganância daqueles que atropelam tudo e todos para satisfação de seus caprichos. Beleza perdida pelo coração egoísta incapaz de agradecer um favor não merecido. Beleza perdida por não compreender o verdadeiro sentido da existência humana que não se traduz por palavras ou pequenas regras de conveniência, mas que se expressa num gesto altruísta de quem se entrega pelo seu semelhante sem nada esperar em troca. Beleza perdida de algo natural como uma pétala de rosa que cai de sua flor, uma águia que voa entre os penhascos a procura de alimento para seus filhotes, uma formiga que corta sua folha e acumula alimento para a longa invernada, um peixe apanhado pela rede do homem que alimenta seu bolso mais que seu estomago. A criação é o reflexo de uma beleza que se apresenta sublime, mas que acaba perdida pela escuridão do coração humano que ao buscar razões para existência, se entrega a volúpia da insensatez que nega a beleza da sua criação perdendo seu sentido humano dando vazão a sua animalidade, perdendo a razão, perdendo a beleza de uma existência. Paz e bem

O melhor e maior tesouro do universo.


Era uma terça-feira pela manhã, e eu estava na capela do Seminário Presbiteriano em Recife (PE) para ouvir a mensagem do Rev. Tim Sulivan, um dos líderes da agência missionária Pioneers, que atualmente reside na Tailândia. Pensei que seria uma espécie de sermão-relatório de suas atividades, mas ao contrário do que eu esperava, a palavra anunciada foi impactante e, a medida que ele desenvolvia as explicações do texto bíblico, muitas implicações me vieram a mente. O Espírito de Deus me fez perceber realidades que ainda precisavam ser experimentadas com intensidade por mim e pela igreja. O texto usado está no capítulo 13 de Mateus, onde Jesus proferiu parábolas que ilustram aspectos do reino de Deus. Em particular, vamos nos ater à parábola do tesouro e à parábola da pérola (em Mateus 13.44-46), que enfatizam e focam as mesmas ênfases e os mesmos conceitos. 1. Um imenso tesouro foi achado O propósito do Senhor Jesus na parábola não é esclarecer o processo de salvação. Ele já parte do fato de que a pessoa que encontrou o tesouro – no caso a vida no reino de Deus (Mt 13.44) – reconhece ser ele de imenso valor. Sabemos que a Bíblia ensina que o encontrar esse tesouro não é o resultado de uma iniciativa humana, e sim divina (Jo 15.16), embora reconheçamos que Deus colocou no ser humano o desejo da eternidade (Ec 3.11). Pertencer ao reino de Deus é o tesouro de seres humanos pecadores transformados em filhos de Deus (Jo 1.14), os quais tiveram o perdão dos pecados e receberão a vida eterna através da obra salvadora de Jesus na Cruz (Jo 3.16 e 5.24). A parábola registra que o fato de encontrar o reino de Deus (tesouro e pérola) gera muita alegria (Mt 13.44). Note que quem o encontra não se lamenta ou fica saudoso das coisas que se desfez para ter o tesouro. Quem acha lugar na família de Deus achou o que existe de mais precioso em todo universo criado, e a ilustração de Jesus reflete a ação de uma pessoa, que descobrindo que foi salva pela graça de Cristo, reconhece e age adequadamente diante da imensidão e incalculável valor do que foi achado. Convido você a pensar comigo no que temos demonstrado e se, de fato, temos celebrado com muita alegria a realidade de pertencemos à família de Deus. 2. Uma completa troca de valores aconteceu As duas comparações da parábola deixam claro que para desfrutar da posse do tesouro ou da pérola foi necessária uma troca completa de posses. No texto, aquele que reconheceu ter achado uma grande preciosidade, vai e vende tudo o que tem para assim desfrutar da posse do tesouro ou da pérola (Mt 13.44,46). Essas ilustrações são fortíssimas lições para a vida do nosso tempo, onde ter e ostentar coisas e bens é marca de sucesso. Jesus mostrou que uma pessoa que faz parte do reino de Deus fez uma troca completa de valores: Deus e o Seu reino tem o primeiro lugar! Na prática, significa que a vida mudou de propósito, pois após vender tudo o que tinha (desfazer-se de tudo), investe tudo no reino de Deus. Como estamos longe deste modo de vida! Como somos egoístas! Na prática, desejamos desfrutar do tesouro do reino dos céus sem nos desfazer do apego a coisas e bens terrenos. Aplicar esse ensino na vida cristã não significa fazer voto de pobreza, mas obedecer ao que as Escrituras dizem: “Vocês foram ressuscitados com Cristo. Portanto, ponham o seu interesse nas coisas que são do céu, onde Cristo está sentado ao lado direito de Deus. Pensem nas coisas lá do alto e não nas que são aqui da terra.” (Cl 3.1-2). Cidadãos do reino de Deus valorizam muito mais as coisas espirituais que as materiais. 3. O reino de Deus passou a ser a prioridade de vida Chamou-me muito atenção o fato de que depois da mudança completa de valores, a pessoa que efetuou a troca agora só possui o tesouro, ou a pérola de grande valor e nada mais. É fácil perceber que nessa situação a vida dessa pessoa passou a girar em torno do seu tesouro. Em outras palavras, a ilustração do Senhor Jesus mostra que o tesouro passou a possuir e determinar as prioridades de quem o possuía. É exatamente isto que acontece no reino de Deus. Somos propriedades de Cristo, quando o achamos como nosso Senhor e Salvador (I Co 6.19-20 e I Pe 2.9). Quem de nós tem as prioridades da vida definidas por Cristo? Quantos de nós consultamos a Deus antes de fazer algo (Tg 4.13-15)? Quantos pedem permissão a Jesus para se aproximar amorosamente de uma pessoa visando o casamento? Será que realmente encontramos a pérola de grande valor? Vivemos como quem tem apenas um tesouro? Verifique o que hoje tem sido prioridade na sua vida e com sinceridade analise quem determinou tais prioridades. Servos do Rei devem lembrar e praticar o que disse Jesus: “Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas.” (Mt 6.33). Você acredita realmente que pertencer a Cristo é o maior tesouro? Uma palavra de alerta missionária precisa ser destacada. O fato de o tesouro ter sido achado por uma pessoa e ele passar a lhe pertencer não significa que a parábola permite a interpretação de exclusividade. Quero dizer que a oportunidade de achar o precioso tesouro, de ser parte do reino de Deus, não deve ser escondida ou desfrutada no particular, sem compartilhar. Deus deseja que Ele venha a ser achado por qualquer ser humano. Foi isto que o apóstolo Paulo revelou: “Ele [Deus] quer que todos sejam salvos e venham a conhecer a verdade” (1 Tm 2.5). A chegada do reino de Deus faz parte do anúncio do evangelho; logo todos devem ouvir acerca desse grande tesouro. Relembro que o Senhor Deus ordenou ao profeta Jeremias dizer ao povo: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o Senhor” (Jr 29.13-14). Algumas pessoas, mesmo declarando-se cristãs, se aventuram em experimentar viver colocando o foco principal nos valores terrenos, como se esta opção fosse melhor do que se submeter ao controle de Deus. Centenas de vezes a Bíblia ensina que Deus é bom, que tudo que Ele faz é perfeito e bom (Gn 1; Rm 12.2), e todo bom presente vem dele (Tg 1.17). Gosto muito de resumir esta verdade bíblica dizendo que não existe nada melhor do que o bom Deus. Assim, achar que um ser humano será mais feliz fora do reino de Deus é ilusão e desfrutar prazeres temporários, os quais frequentemente são enganosos. Investir a vida no reino dos céus é receber nesta vida cem vezes mais, e no mundo por vir a vida eterna (Mc 10.29-30). Quem achou isto, encontrou o melhor e mais precioso tesouro do universo. _______________ Sérgio Paulo Ribeiro

O que vem depois da graça ?


Cresci ouvindo amigos de formação dispensacionalista afirmando que o tempo da lei passou e que agora vivemos o tempo da graça. Eles diziam que o Antigo Testamento, com suas leis e mandamentos, dera lugar ao Novo Testamento, em que tudo se resume no amor de Deus, um amor sem exigências, que nos aceita como somos; que o Deus justo e temível da antiga dispensação dera lugar ao Jesus manso e misericordioso da nova dispensação. Um tipo de evolucionismo divino. O dispensacionalismo foi muito criticado e combatido. No entanto, o que vemos hoje é o seu reconhecimento, não apenas pelos que creem nas diferentes dispensações na história da salvação, mas, sobretudo, pelos cristãos pós-modernos, que rejeitam mandamentos, leis ou qualquer chamado à obediência. O que importa é o amor. É preciso sentir-se amado para então amar. É preciso sentir-se aceito para então obedecer. O problema é que nunca se sentem suficientemente amados ou aceitos. No livro “Uma Força Medonha”, C. S. Lewis descreve um diálogo entre Ranson e Jane sobre casamento. Ela achava difícil confiar no marido porque sentia que já não o amava mais. Ranson então lhe diz: “A senhora não deixou de obedecer por falta de amor, mas perdeu o amor porque nunca tentou obedecer”. A relação entre o amor e a obediência é intensa e vital. Jesus também afirmou: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama” (Jo 14.21). A ruptura que muitos cristãos fazem entre o Antigo e o Novo Testamento, entre lei e graça, entre mandamento e amor, compromete tragicamente a formação do caráter cristão. O processo que envolve o crescimento e o amadurecimento cristão requer obediência consciente e diligente. Uma passagem bíblica que expressa bem isto está em 2 Pedro 1.4-7: “[...] ele nos deu as suas grandes e preciosas promessas, para que por elas vocês se tornassem participantes da natureza divina e fugissem da corrupção que há no mundo [...]. Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude, à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio [...]”. As promessas foram cumpridas em Cristo. O propósito de Deus para o ser humano foi revelado. O caminho do crescimento espiritual foi escancarado com a vida, morte e ressurreição de Cristo. Maturidade cristã é tornar-se participante da natureza divina, revelada em Cristo. É por causa disso que devemos abandonar a corrupção que existe no mundo e nos entregar, deliberadamente, às virtudes, ao domínio próprio, à perseverança e a tudo o que nos leva a ser semelhantes a Cristo. É possível fazer isto sozinho? Não. Jesus afirmou: “[...] sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5). Somente a graça de Deus pode realizar isto em nós. Porém, se eu nada fizer, nada será feito. É aqui que a obediência e o amor se encontram na experiência da fé. Os mandamentos de Deus não são uma negação de sua graça e amor, são sua afirmação. É a obediência aos mandamentos que nos leva a experimentar o amor divino. Pedro afirma que precisamos nos empenhar para acrescentar à nossa fé a virtude, o domínio próprio, a perseverança, a piedade, a fraternidade e o amor. Sou eu que tenho de me empenhar. A responsabilidade é minha. Ninguém fará isto por mim. Consigo fazer isto por conta própria? Não. Preciso da graça de Deus. Contudo, se eu não me esforçar para fazer, nada será feito. A formação do caráter cristão requer uma experiência intensa e poderosa com a graça de Deus. Deus, em Cristo, nos revelou seu amor, cumprindo por meio dele todas as promessas. Fomos salvos, regenerados e transportados do império das trevas para o seu reino de amor, justiça e paz. O caminho foi trilhado por ele, ele é o primogênito da nova criação. Sua vida consistiu em fazer a vontade do Pai e realizar a sua obra. A formação do caráter cristão requer a mesma obediência aos mandamentos de Deus. Um cristão passivo e apático jamais experimentará o real significado da graça divina e, mais cedo do que imagina, perceberá a fragilidade de seu amor por Deus. Não deixamos de obedecer a Deus por falta de amor, deixamos de amá-lo por não obedecer-lhe. Ricardo Barbosa De Sousa