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sexta-feira, 16 de abril de 2010

USO DE DROGAS E ADOLESCENCIA.


A droga pode ser utilizada das mais diversas formas: ingerida, fumada, injetada etc. Pode ser produzida tanto a partir de substâncias naturais como de produtos sintéticos. Faz parte de rituais religiosos e está presente na maioria das comemorações, do nascimento à morte, nas passagens de ano e nos muitos anos de vida. Ela se relaciona com momentos de alívio da tensão e relaxamento, é utilizada para lavar as mágoas, sair da tristeza, selar as alegrias, ampliar a consciência, ficar mais animado nas festas, “quebrar” a timidez, etc, etc, etc...


Poderíamos enumerar mais uma centena de funções que a droga ocupa em nossa sociedade e em nossas vidas, Assim, não devemos nos iludir ao falar sobre drogas, julgando um tema simples, isso implica em falarmos de várias esferas da vida destes adolescentes e também de nossas vidas, é tocar em um número muito maior de questões do que apenas a droga em si.

O consumo mundial de drogas tem aumentado, e cada vez mais cedo os adolescentes têm experimentado drogas, desde as de mais fácil acesso (drogas legais) até coquetéis, misturas que nem a ciência pode prever os resultados.

Há muita informação sobre este tema, mas ainda há muito mais questões a serem pesquisadas do que as que já foram respondidas. Diversas perguntas e mitos ainda ficam sem respostas científicas. Atualmente, a velocidade na mudança dos tipos de consumo de drogas e das próprias substâncias é tão rápida quanto a velocidade de mudança da própria sociedade. Assim, devemos pensar o uso de drogas dentro de um contexto mais amplo, o contexto da qualidade de vida e promoção de saúde.

Nossa qualidade de vida é constituída por inúmeros fatores, dentre os quais: o poder aquisitivo, as condições de moradia, o nível de escolaridade, o acesso à saúde, a qualidade dos relacionamentos afetivos e das relações familiares, a possibilidade de freqüentar espaços de lazer, a exposição à violência, a qualidade da água e dos alimentos consumidos, fatores da personalidade, entre outros.

Ter opções que melhoram a qualidade de vida global não significa que o jovem estará livre de problemas relacionados ao uso de drogas, mas diminui consideravelmente as suas chances, pois ele terá outros caminhos para escolher. Se o adolescente já tem uma “droga de vida”, que diferença faz usar drogas ou não?

Muitas vezes percebemos que os jovens estão se colocando em situações de risco, tendo comportamentos que fogem do habitual. Se as coisas não vão bem em alguma área de sua vida, precisamos estar atentos para auxiliá-los de forma que os mesmos aprendam com suas experiências. O importante nestas situações é estarmos atentos. Porém, infelizmente, na maior parte das vezes, esperamos sinais mais evidentes do problema para agirmos.

Outro ponto fundamental para termos em mente quando formos falar sobre drogas é que existem diferentes tipos de uso: uso eventual, uso abusivo, uso problemático e dependência. Estes conceitos nos permitem entender os diferentes graus de envolvimento da pessoa com a droga, além de evitar julgamentos e encaminhamentos equivocados das situações. Nem todos que experimentam uma determinada droga, seja ela qual for, torna-se dependente. O único problema é que a pessoa não tem como saber previamente se ela será ou não a pessoa que virá a ter problemas. Portanto, o uso de droga se constitui em um jogo de azar, que se inicia, prioritariamente, na adolescência.

A adolescência é um momento de transição entre a infância e a idade adulta. É indispensável nesta época, construir valores próprios que irão compor sua identidade. Desta forma, resolvemos destacar algumas das principais características que marcam esta fase do desenvolvimento humano.

· Impulsividade: tudo que o adolescente deseja deve ser realizado naquele momento, independentemente das conseqüências que isto pode trazer.

· Inconstância: mudanças freqüentes e, algumas vezes, repentinas no estilo de vida, no grupo de amigos, no tipo de música que se gosta de ouvir ou no modo de se vestir e, até mesmo, no humor.

· Necessidade de fazer parte de grupos: os grupos possibilitam para o adolescente um referencial diferente do que ele tinha até então (a família), além de ser uma chance para que ele ensaie sua autonomia.

· Contestação: necessidade de se contrapor aos padrões e valores pré-estabelecidos, tanto pela família como pela sociedade de modo geral.

· Distanciamento da família: devido a maior proximidade dos amigos, há um aumento gradual da autonomia e da busca de novos padrões. O adolescente já não precisa permanecer tanto tempo em família, o que é muito importante para o seu desenvolvimento, e muitas vezes bastante complicado para a família, que se sente abandonada.

· Descoberta da sexualidade: isto abrange desde fatores biológicos (hormonais) até psicológicos, passando por padrões sociais e culturais. O adolescente percebe mudanças em seus desejos, sua imagem corporal e no comportamento de seus colegas. O corpo do outro faz parte do mundo que ele deseja descobrir.

· Concepção do tempo desajustada: o adolescente valoriza demasiadamente o hoje, o agora, apresentando dificuldades em planejar o futuro, pois seu referencial de vida está começando a ser traçado.

· Insegurança: perante tanta diversidade e tantas escolhas, muitas vezes o jovem se vê inseguro, podendo ter medo da ampliação das suas responsabilidades na vida adulta.

· Crise e busca da construção de sua identidade: este é o momento no qual se estréia a pergunta: O que eu quero ser quando crescer? Ou seja, é o grande momento das escolhas. Tais escolhas são colocadas para o adolescente, em sua maioria, como sendo algo definitivo, sem volta, deixando-o confuso em demasia. Se estas fossem mais relativizadas, a pressão sob o adolescente seria menor, e talvez as escolhas mais tranqüilas.

· Atenção flutuante: pelos motivos já citados acima, fica fácil supor o quanto deve ser complicado manter a atenção voltada para algo em especifico, se tantas transformações estão acontecendo ao mesmo tempo.

Por estas características, os adolescentes são muito vulneráveis ao consumo de drogas. Isso não significa que ser adolescente seja ruim, muito pelo contrário: pode ser uma fase da vida prazerosa, repleta de conquistas e de superação das dificuldades. Mas a tendência atual é considerar o adolescente um “aborrecente”. Assim, a reação da maioria dos adultos é de irritação diante de tais atitudes e, ao mesmo tempo, de condescendência, pois já se espera ficar incomodado ao lado de um grupo de adolescentes. Este comportamento não favorece o diálogo e só afasta ainda mais o adulto do adolescente.

Utilizar medidas que preservem os jovens quanto ao envolvimento com as drogas, ou até evitar que os usuários eventuais se tornem habituais, é de suma importância.

É, antes de tudo, educar crianças e jovens para que busquem e desenvolvam sua identidade e subjetividade, promovendo e integrando a educação cognitiva e emocional, incentivando a cidadania e a responsabilidade social e garantindo que sejam incorporados hábitos saudáveis ao seu cotidiano. Trata-se de discutir o projeto de vida global dos jovens e da sociedade, ao invés de dar ênfase às conseqüências, como, por exemplo, a doença e a drogadição. Dessa maneira, a prevenção é mais adequada quando discute o uso de drogas dentro de um contexto de saúde., preocupando-se com a formação intelectual e emocional dos adolescentes.

Um comentário:

José Roberto disse...

Luiz Carlos.
Eu tenho uma filha de 15 anos que já bebe, fuma cigarro e fuma maconha e ela sempre esteve junto conosco, somos um casal estável, mas na escola é que as coisas estão acontecendo, é onde se formam as amizades e onde são feitos os convites para as festas e é aí que a gente perde o controle. Como é que a gente faz para levar e buscar uma pessoa de 15 anos na escola? Isto é só um ponto para justificar porque a gente não consegue ter controle absoluto sobre os nossos jóvens. Obrigado!