FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

terça-feira, 7 de abril de 2009

SIMBOLOS DE PEDOFILIA. ATENÇÃO!!!!!!!!




ATENÇÃO A ESSES SIMBOLOS DE PEDOFILIA
O FBI produziu um relatório sobre pedofilia. Nele estão colocados uma série de símbolos usados pelos pedófilos para se identificar. Os símbolos são, sempre, compostos pela união de 2 semelhantes, um dentro do outro. A forma maior identifica o adulto, a menor a criança. A diferença de tamanho entre elas demonstra a preferência por crianças maiores ou menores.
Homens são triângulos, mulheres corações. Os símbolos são encontrados em sites, moedas, jóias (anéis, pingentes,...) entre outros objetos.
O link abaixo leva a uma copia do relatório onde os símbolos são mostrados. Acho os pedófilos a pior escoria da humanidade e conhecer esses símbolos para poder identificar essas pessoas e o mínimo que podemos fazer. Ao encontrar um símbolo desses, avisar a policia. https://secure.wikileaks.org/leak/FBI-pedophile-symbols.pdf ;




Clique para ampliar
Os triângulos representam homens que adoram meninos (o detalhe cruel é o triângulo mais fino, que representam homens que gostam de meninos bem pequenos); o coração são homens (ou mulheres) que gostam de meninas e a borboleta são aqueles que gostam de ambos. De acordo com a revista, são informações coletadas pelo FBI durantes suas vasculhadas. A idéia dos triângulos e corações concêntricos é a da figura maior envolvendo a figura menor, numa genialidade pervertida de um conceito gráfico. Existe um requinte de crueldade, pois esses seres fazem questão de se exibirem em código para outros, fazendo desses símbolos bijuterias, moedas, troféus, adesivo e o escambau. Infelizmente, é o design gráfico a serviço do mal.

SE VER EM ALGUM LUGAR, DENUNCIE!!!!

A VISÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR


Pe Geovane Saraiva

A conferência é devedora a Dom Aloísio pelo muito que fez [...] com sua voz mansa, seu jeito bondoso foi um grande profeta, suas palavras repercutiram em todo o país. (Dom Geraldo Lírio da Rocha)

Dom Aloísio Lorscheider que escolheu como lema episcopal "In cruce salus et vitae" - Na cruz a salvação e a vida, recebeu de Deus um coração manso e humilde como o de Jesus e o Senhor nele também fez maravilhas.

Sua voz suave, sua palavra segura, porém pacífica, dirigida ao pobre ou ao rico e poderoso sempre produziu bons frutos, ao referir-se a esse dom com que o grande pastor foi agraciado, Frei Jorge Hartmann diz: "Esse grande profeta de Deus defendeu a vida, amou e defendeu os pobres, injustiçados e perseguidos. Homem do diálogo, da abertura e do ecumenismo"...

Homem de visão profética, realmente, fundou no Ceará três seminários: Propedêutico, de Filosofia e de Teologia, para melhor qualificar aqueles desejavam a vida sacerdotal; instalou – no antigo prédio onde funcionava o Seminário da Prainha – o ITEP – Instituto Teológico Pastoral do Ceará, voltado especialmente para a formação de leigos, engajados na Igreja, sem esquecer, porém, a formação para o magistério religioso que se passou a ser feito no ICRE – Instituto de Ciências Religiosas. Para formar catequistas, missão até então confiada a católicos de boa vontade criou a Escola Pastoral Catequética – ESPAC.



Tal era a dedicação do Pastor que a despeito de suas múltiplas atividades ainda exerceu o magistério no ITEP até 1992.



Pelo muito que fez pela cultura e o povo cearense recebeu os títulos de: - Cidadão de Fortaleza – concedido pela Câmara Municipal.
- Cidadão do Ceará – concedido pela Assembléia Estadual.
- Doctor honoris causa, concedido pela Universidade Federal do Ceará.
- Doctor honoris causa – concedido pela Universidade Estadual do Ceará.
- Recebeu a Sereia de Ouro pelo Sistema Verdes Mares de Comunicação.
- Recebeu do Governo do Ceará a Medalha de Abolição.

Foi um precursor em nosso Estado na defesa dos oprimidos, fundou o Centro de Defesa dos Direitos Humanos instalado em 05 de Maio de 1982 e fundou as pastorais Operárias e indígenas, criando ainda o Ninho cearense para abrigar as mulheres vítimas da prostituição.

O seu pensamento foi publicado pela Editoras Vozes em 2005 sob o título "Espiritualidade do Padre Diocesano" e no ano seguinte em obra editada pelas Paulinas sob o tema; "A Teologia a Serviço da Pregação e da Vida". Escreveu também o Ministério da Igreja no Concílio Vaticano II e sobre as idéias fundamentais do mesmo.

Como Cardeal participou nos dois conclaves que elegeram os sucessores do Papa Paulo VI, nos quais foram escolhidos suas santidades João Paulo I – o Papa do sorriso – falecido um mês após sua posse e em seguida o Papa João Paulo II.

Por sua presença tão forte na Igreja em muitas ocasiões a imprensa aventava a hipótese de que Dom Aloísio Lorscheider seria o primeiro Papa latino-americano. Outra, porém, era a vontade de Deus e assim, em 13 de Agosto de 1995 foi o nosso querido Pastor assumir a Arquidiocese de Aparecida do Norte.




Última Alteração: 08:09:00

Fonte: Pe Geovane Saraiva - Pároco de Santo Afonso
Local:Fortaleza (CE) Inserida por: Administrador

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO


Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho*
A ressurreição de Jesus é a magnificente e esplendorosa vitória do Mestre e com Ele e por Ele o brilhante triunfo de todo aquele que afirma o Evangelho não como mera vitória de uma idéia que sobrepuja dialeticamente outra idéia, num plano meramente intelectual, mas é um triunfo que se lança em plena luz da verdade que Ele veio trazer aos homens. É uma realidade que transformou a história do homem e a vida de cada indivíduo. Sem ela tudo que Cristo ensinou, por mais sublime que tenha sido, haveria de aparecer como mera doutrina de um profeta comum. Contra ela estariam conjurados os poderes avassaladores do mal: as ambições, as iras, os ódios, as invejas, as traições, e tais forças destruidoras acabariam por triunfar numa lastimável e fictícia superioridade. Onde estariam as beatitudes prometidas? Onde as fascinantes promessas do Filho de Deus? O paciente, o puro, o pacífico, o benigno, o manso de coração estariam presos à cruz de cada dia e morreriam miseravelmente no abandono por parte de Deus. Jesus teria dado uma prova flagrante de fraqueza e seus famosos dizeres seriam afixados no rol dos belos sonhos irrealizáveis. Suas belas palavras poderiam num momento de entusiasmo seduzir o espírito e enganar o sentimento, mas dariam finalmente demonstração prática de sua ineficiência. A Cruz, o eterno escândalo de todos, arriscava-se a ser através dos tempos um perene desestímulo aos epígonos de um Mestre que morreu de modo tão humilhante e surpreendente. Deus haveria de parecer sempre mais longínquo, ideal sem força e sem contato com a realidade positiva, sem influição sobre os acontecimentos do universo. Seria algo muito além mundo. Razão teria Aristóteles ao afirmar que Deus sublunaria non curat, Ele no seu isolamento ignora o mundo e quanto nele se passa. A esplendente ressurreição do Salvador é o reverso glorioso destas falsas aparências. É o irrecusável testemunho dado por Deus de que o justo é quem tem razão, que é o Evangelho o vencedor, de que estão definitiva e essencialmente na verdade os que têm coragem de crer e viver o que o Redentor pregou sem jamais se pactuarem com o mal. Estes têm certeza total e absoluta que assim, e somente assim, da cruz penosa e inexorável deste exílio terreno, na qual se acham temporariamente presos, é que se destacarão um dia para glórias imperecíveis. É deste prodígio que se espargem fulgores deslumbrantes para toda a cristandade. Aí está o motivo por que ante o túmulo vazio de Cristo se esboroaram as tramas falaciosas da razão e da prepotência, as vagas assustadoras da perversidade, as armadilhas insidiosas do erro com todas os seus multisseculares matizes. Este fato é uma proclamação decisiva da inegável vitória de Cristo. Tudo passa e se perde num passado inglório, lançando novos troféus aos pés daquele que triunfou da própria morte, amontoando coroas junto ao Soberano triunfante. As múltiplas aspirações de cada época no que têm de mais sedutor na fascinação da moda, na atração das descobertas, no encanto das conquistas tecnológicas se levantaram tantas vezes contra Seu nome para se converterem em seguida em anacronismos de eras superadas, enquanto o homem desiludido de seus desvarios e do efêmero fulgor mundano prossegue sempre em todas as épocas e condições sociais a escutar a inefável mensagem do divino ressuscitado, como outrora na Galiléia a ouviram multidões de agraciados: “A paz esteja contigo.” Este visível fenômeno da secular e perene influência de Cristo lança, realmente, sobre seu túmulo esplendores ofuscantes. Jesus Cristo, porém, ante cujo nome divino todos se pronunciam é o famoso conquistador que se ergue sobre as ruínas de todos os seus inimigos. Felizes os que vivem em função do divino Redentor, pois com Ele cantam sempre a vitória sobre o mal. * Professor no Seminário de Mariana de 1967 a 2008.











Última Alteração: 11:38:00

Fonte: Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho*
Local:Mariana

segunda-feira, 6 de abril de 2009

VOCÊ SABE MONTAR UM JUMENTINHO


Existem inúmeras lições sobre a entrada de Jesus Cristo em Jerusalém, montado em um jumentinho. Mas poderíamos dizer que é muito interessante a humildade de Jesus nos momentos importantes da vida.

Quando Jesus nasceu na pequenina Belém, Ele nasceu numa manjedoura, num estábulo, num curral de ovelhas, dando-nos uma lição de humildade. Quando Ele escolhe seus discípulos também escolhe homens simples, na maioria pescadores e consertadores de redes. Em seu ministério o nosso Mestre foi amigo dos pobres, dos necessitados, dos pecadores. Conforme lemos no texto bíblico de hoje, o Senhor Jesus Cristo entra em Jerusalém montado em um jumentinho. Muito mais se poderia dizer, mas até na última ceia Jesus coloca uma toalha e lava os pés dos seus discípulos. É muito claro na Bíblia como o Filho de Deus se humilha, se esvazia, assume a forma de servo, a forma humana, se humilha até a morte e morte de cruz, deixando para toda a humanidade um legado de simplicidade que ninguém pode negar.

Ao escrever sobre a dignidade da pessoa humana, no livro “A verdade sobre o Cristianismo” o autor Dinesh D`Souza, pesquisador da Universidade de Stanford e ex-assessor do Presidente Ronald Reagan, esclarece sobre como que os ensinamentos de Jesus Cristo foram fundamentais para a Declaração Universal dos Direitos Humanos feita pela ONU no ano de 1948, além de toda uma gama de valores universais que fundamentam a sociedade moderna. Discorre o autor que o princípio da igualdade das pessoas, da dignidade da pessoa humana é um princípio Cristão introduzido por Jesus Cristo e não pelas sociedades greco-romanas como se pode pensar. Diz o autor: “Tanto na Grécia como em Roma a vida humana tinha muito pouco valor. Os espartanos deixavam crianças fracas morrerem na encosta das montanhas. O infanticídio era comum. O pai que queria um menino pouco se importava em afogar uma filha recém nascida. Os seres humanos eram rotineiramente espancados com uma clava até a morte ou mutilados por animais selvagens na arena romana usada por gladiadores. Os maiores pensadores clássicos, de Sêneca a Cícero nada viam de errado nessas práticas. O Cristianismo proibiu-as e foi responsável por gerar aversão moral que experimentamos quando ouvimos falar sobre elas”. Prossegue o autor argumentando que: .”As mulheres ocupavam lugar inferior na Grécia e Roma antiga, como acontece hoje em muitas culturas. Aristóteles escreveu que, no homem a razão encontra sua expressão máxima. Na criança, de acordo com Aristóteles, a razão se faz presente mas não está desenvolvida. Na mulher ele escreveu, a razão se faz presente mas não é usada (...) Mas Jesus quebrou esses tabus. O Nosso Mestre permitiu que mulheres (mesmo de classes baixas) viajassem com ele e fizessem parte de seu círculo de amigos e confidentes.”

Na verdade os ensinamentos de Jesus Cristo são inspiradores não apenas para a sociedade mundial, mas também para as nossas vidas e para os nossos corações.

No texto que nos serve de meditação nesse dia, observamos que quando Jesus entra em Jerusalém, montado em um jumentinho, Ele sabia muito bem que estava num momento importante, que estava vivendo a última semana de seu ministério. Ele sabia que iria padecer, que seria acusado, que iria ser crucificado numa cruz por todos nós. E, mesmo sendo Filho de Deus, mesmo tendo poderes sobrenaturais, ou mesmo tendo seguidores à sua disposição, Jesus vence pela simplicidade, pela humildade, ele entra na cidade para um momento crucial, não montado em um cavalo puro sangue, mas montado em um jumentinho.

Hoje vamos aprender com Jesus a vencer pelo caminho da humildade. Essa palavra se destina a pessoas revoltadas, injustiçadas, pessoas acusadas incompreendidas, que na verdade talvez estão brigando muito, arregaçando as mangas, quebrando a casa, gritando com todos os pulmões uma verdade que as pessoas não querem enxergar. Não. Jesus não foi assim. Ele venceu a todos pelo caminho da humildade. Vamos aprender a montar em um jumentinho e andar com Jesus nos momentos importantes da nossa vida.

Sabe o que aconteceu naquele domingo quando Jesus entrou em Jerusalém montado em um jumentinho? As pessoas começaram a clamar, e a reconhecer Jesus como Rei. Estranho, mas é verdade. A multidão clamava Hosana, Bendito o que vem em nome do Senhor. O que aprendemos com isso é que quando você decidir vencer na vida pela humildade, você não vai precisar gritar nada, não vai precisar provar nada, pelo contrário, as pessoas gritarão para o mundo inteiro ouvir quem você é. A multidão clamava. A multidão gritava quem era Jesus. Assim, quando uma pessoa é boa, quando ela é humilde, quando essa pessoa tem valor, ela não precisa provar nada para ninguém. As pessoas em volta gritarão por ela para o mundo inteiro ouvir. Então chega de ostentação vulgar, soberba e que não leva ninguém a lugar nenhum.

A CRISE REVELA QUEM SOMOS


Crise, hoje, se tornou palavra da moda nas palestras e nos livros de auto-ajuda. Invadiu também os púlpitos cristãos, quase sempre com o mesmo foco dado pelo mundo: tornar pessoas (crentes?) em mega-vencedores. Mas, aqui, quero dar ênfase à forma de ver a crise, de acordo com a Palavra de Deus, utilizando-me da experiência de Elias, descrita em I Reis: 17-24.

Elias experimentou disso. O Rei Acabe, ao lado de sua mulher Jezabel, tinha sido, como relatado pela bíblia, "o pior rei da história de Israel, até aquele momento". Em seu governo, faltou comida e água (e não choveria por anos seguidos...). A mão de Deus pesava sobre Israel. Elias era profeta. Escolhido de Deus. Servo de Deus. Fiel a Deus e, no entanto, sofria também as conseqüências da crise, o que, de plano, exclui a falsa idéia de que os "filhos do Rei" não passam por crises.

Elias viveu todas as variantes de Crise. Ele teve crise no corpo: ele tinha fome. A fome sempre é prioridade. Quando se tem fome, a primeira coisa que se quer é comer. Deus não apenas sabia daquilo, com havia ordenado que aquela situação acontecesse. Elias estava em crise. Acabara de profetizar ao rei Acabe que não choveria, na região. Da boca de Elias, aparentemente, saira maldição para o povo. Mesmo Elias sabendo que seu nome significava “O Senhor é meu Deus”, entrou em crise. Foi obrigado a se levantar da “beira do ribeiro”, onde a água secara e onde esperava que os corvos o alimentassem, conforme determinado por Deus e se dirigir a cidade de Serepta, habitada por um povo ímpio, que não servia a Deus de Israel.

Lá, ele deveria procurar uma viúva que o sustentaria. Uma viúva pobre e não um fazendeiro ou um empresário rico. Vejamos algumas das coisas que podem ter passado por sua cabeça: se Deus me mandou, então ela deveria ter condições e não apenas um bocado de pão? Será que é esta mesmo a viúva que o Senhor me falou?” “Qual lugar terei que ir depois disso? Elias, embora em crise, mostrou absoluta dependência de Deus. Apenas ouviu o que o Senhor tinha para lhe dizer e obedeceu. Parece fácil, mas permanecer atento à voz de Deus, em meio aos sofrimento, mantendo fé absolutamente centrada na Pessoa do Senhor, é tarefa sobremaneira difícil, eis que necessário amadurecimento de adulto, ao mesmo tempo em que se exige a entrega que somente os filhinhos têm diante do Pai. O que nós pensaríamos se estivéssemos vivendo numa situação difícil como aquela? Procuramos profetas, ao invés de ouvir a voz de Deus, em Sua Palavra?). Teríamos disposição para obedecer? Permaneceríamos em crise, maldizendo a vida? Culparíamos os outros?

Ele teve, também, crises na alma: insegurança, medo, depressão, solidão e baixa auto-estima. Quando chega à casa da viúva, depara-se com uma situação desesperadora: uma mulher pobre que possuía apenas um pouquinho de farinha, o suficiente para fazer uma última refeição para ela e para o filho dela. E ele, num aparente egoísmo ordena à viúva que faça comida para ele. Imaginem a angústia de Elias em depender de uma viúva que chega ao limite máximo de desespero e pessimismo. Ela havia entregado os pontos, quando diz: “vamos comer pela última vez, eu e meu filho, e esperar a morte, mais nada”. No entanto, Elias sabia que precisava de alimento para recuperar as forças e buscar ajuda de Deus. Ao determinar que a mulher lhe desse água e comida, estava, mais uma vez, obedecendo a Deus. O que faríamos em seu lugar? Recuaríamos e nos sentaríamos para morrer um pouco antes da “viúva que Deus escolheu para nos ajudar”?

Elias sofreu também de uma aguda crise espiritual (O MENINO MORREU), revelada em sua oração-clamor: “Oh Senhor meu Deus! Também, até a esta viúva, com quem eu moro, afligiste matando seu filho”? Repare que ele coloca a culpa, a responsabilidade em Deus. Novamente, sente que por onde quer que vá, sempre será portador de más-notícias e de maldição. Friso que clamor é uma forma desesperada de abordar a Deus. Posso afirmar que Elias, por causa de seu desespero, era um homem em crise de fé, caso contrário, lembraria de como Deus sempre o respondia e, apenas, “pediria” a intervenção de Deus... Após isso, levantou-se de onde estava e caminhou. Obedeceu a Deus. E mais: deitou-se sobre o menino, como que querendo dar a sua vida a para que ele revivesse. E o milagre aconteceu.

Enfim, destaco que as crises servem para: reconhecermos quem somos: seres humanos sujeitos a fracassos e vitórias; precisamos um dos outros (Elias se submeteu à ser sustentado pela viúva e, esta, por sua vez, aceitou o milagre de Deus pela mão de Elias, em sua vida); confiarmos em quem cremos: de nós mesmos seremos capazes apenas de nos sentar e esperar a morte, portanto, nossa fé deve estar 100% centrada em Deus e em sua Palavra (desesperado, Elias clamou ao Senhor); que seja declarado o que Ele quer para nossas vidas: “reconheço que és um homem de Deus e que a Palavra de Deus, na tua boca, é verdade”.

ERA MEIA NOITE


Era meia-noite na parábola (Lucas 11:5-10); é meia-noite no mundo! É meia-noite nos relacionamentos. Escuridão tão profunda que muitas vêzes dificulta a ação dos corações esfriando o amor, a compaixão, o compartilhamento.

Há uma corrida em todos os âmbitos na busca do poder. O homem possui armas atômicas e nucleares capazes de destruir em segundos, grande parte da vida no planeta. Muitas armas nenhuma solução! Muito poder das armas, tão pouco dos corações!

A meia-noite vive no interior e exterior do homem. Durante o dia e a noite os homens são perseguidos por um medo interno paralisante. Pessoas perdem o equilíbrio emocional e espiritual. As salas psiquiátricas e manicômios se enchem.

É meia-noite também com relação à moral. Os princípios morais perderam sua característica. Certo e errado é o que a maioria, nem sempre usando princípios promotores de caráter, decide e faz.

O mandamento de Deus é: "Não roubarás"; o mandamento do homem é: "Não te deixarás ser apanhado". Nessa inversão de valores, hoje é lícito mentir, contanto que seja com "classe". É perfeitamente normal roubar, contanto que seja feito de maneira tal que a acusação não seja classificada como roubo. Até é admissível odiar, contanto que o ódio seja cercado com o manto do amor, fazendo crer que o ódio é amor.

A doutrina de Darwin (sobrevivência dos mais fortes) foi melhorada com a filosofia dos astutos. Foi causa do desmoronamento dos valores morais trazendo a meia-noite no caráter do homem.

Assim a parábola é interrompida a meia-noite pelo ruído de uma batida, o Espírito Santo também nos faz parar! Milhares de pessoas batem na porta das igrejas! Milhares de pessoas passam por nós! A cada batida ouvimos: “meia-noite”, “meia-noite”, “meia-noite”! Elas crêem a Igreja tem a resposta! Elas crêem a Igreja tem a solução! Será que tem?

Para a meia-noite só há uma solução, uma Luz! Na sua Igreja a meia-noite do viajante cansado termina? Na sua Igreja a meia-noite é iluminada? É casa de abrigo? É uma casa onde alguém pode bater a meia-noite?

Na parábola a resposta foi: "Não me importunes: a porta já está fechada e os meus filhos comigo também já estão deitados, não posso levantar-me para tos dar." Quantos desapontamentos!

Na parábola quem batia não desistiu... O aflito continua insistindo a nossa porta dizendo: é meia-noite, estou faminto, preciso do “Pão da Vida.”

Qual a mensagem da Igreja ao faminto? Dê? Entregue?

Fazemos do dono do Reino dos Céus alguém implorando ao miserável tudo que ele tem! Fazemos Deus mais pobre do que o mais infeliz dos pedintes! Temos pão fresco ou embolorado? Pão macio, do dia ou duro, ou passado histórico, distante!

A meia-noite é uma hora inquietante...mas é nessa que encontramos o cristão verdadeiro.

A meia-noite será eterna para o cansado enquanto a Igreja não anunciar a mensagem do amanhecer do novo dia.

Mas só pode mostra a Luz, quem na Luz está.

Uma estrela anunciou o Cristo, O Salvador. A Igreja deve apontar para Ele, a única esperança.

O SAPO E O ESCORPIÃO


Conta-se que um escorpião vivenciou uma grande enchente, tendo ficado ilhado, correndo grande perigo de morte. Naquele lugar havia um sapo, que descansava numa pequena área onde a água ainda não havia chegado. O escorpião, então, dirigiu-se ao sapo, pedindo-lhe para atravessá-lo na garupa, para um lugar mais seguro, já que o rio continuava a encher e, brevemente, ele morreria afogado.

O sapo, conhecendo a natureza perversa do escorpião, rejeitou o pedido, afirmando que não estava disposto a levar uma ferroada e, assim, morrer afogado no meio da travessia. Todavia, o escorpião disse que essa idéia soava ilógica, já que, se ele desse uma ferroada no sapo, também morreria junto.

O sapo, seguindo esse raciocínio, atendeu o pedido, e iniciou a travessia, justamente com o escorpião montado na sua garupa. No meio da travessia, inesperadamente, o sapo sentiu uma ferroada bem na corcunda e, sem acreditar, perguntou se o escorpião havia sido o responsável por aquele ato insano. E o escorpião respondeu: - Sim !

O sapo, que se encontrava cansado pela longa jornada já empreendida, e sentindo o efeito devastador do veneno sobre o seu próprio corpo, ainda teve forças para perguntar ao escorpião: - Por qual razão você fez isso ? O escorpião respondeu: - Essa é a minha natureza ! Não consigo vencer meu instinto ! Ambos, pois, morreram !

Não somos sapo, e muito menos escorpião, todavia, o que foi contado acima nos concede um entendimento espiritual para a referida história. O escorpião simboliza o tentador. Foi ele que enganou os nossos primeiros pais (leia os primeiros capítulos do livro de Gênesis), levando-os a quebrarem a aliança das obras com Deus e, como num "efeito dominó", todos os homens se tornaram pecadores, razão pela qual a morte passou a fazer parte do cenário humano.

Aos que se convertem ao Evangelho, embora o vírus do pecado ainda esteja habitando neles durante a peregrinação terrena, o Espírito Santo passa a fazer morada em seus corações, ajudando-os, pela graça de Deus, a vencerem as tentações do diabo.

No Antigo Testamento, a cerimônia da páscoa foi instituída por Deus como memorial da libertação do povo Hebreu (pela mão poderosa do Senhor) da escravidão Egípcia, que durou 400 anos.

No Novo Testamento, a Páscoa simboliza a libertação dos cristãos do império do pecado, e isto só se tornou possível com a obra realizada por Jesus, em nosso favor, na cruz do calvário: “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Coríntios 5:7).

Ainda que seja certa a nossa morte física, há uma esperança de ressurreição e de vida eterna com Deus para todos os cristãos verdadeiros ! Esta esperança encontra-se em Jesus Cristo. Preste atenção ao que disse o Profeta João Batista na primeira vez que viu O Messias no Rio Jordão: - Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo !

No Antigo Testamento, um outro Profeta, chamado Isaias, afirmou: “Ele (Jesus) foi moído por nossas iniquidades”.

Afirmou também o Apóstolo Paulo: “Se com a tua boca confessares que Jesus é o Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”.

Feliz Páscoa para você !

OS BENEFICIOS DAS MÁS NOTÍCIAS


"Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Não vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós, nem os vossos adivinhos, nem deis ouvidos aos vossos sonhos, que sonhais; [...] Porque assim diz o Senhor: Certamente que passados setenta anos em Babilônia, vos visitarei" (Jeremias 29: 8 e 10a).

O povo de Israel foi exilado na Babilônia, por setenta anos. O exílio não foi voluntário. O povo foi levado cativo por Nabucodonosor, o rei babilônico da época. Enquanto muitos falsos profetas alentavam os israelitas, anunciando um fim bem próximo para o cativeiro, Deus mandou que Jeremias anunciasse a eles um desterro longo.

O Senhor orientou Jeremias a dizer ao povo cativo que criasse raízes, durante o exílio, construindo casas, para nelas habitar, plantando pomares, para deles comer, casando-se e tendo filhos, dando seus filhos em casamento, orando pela paz daquela terra; tudo porque aquela gente passaria muito tempo naquele lugar, com o opressor.

Deus providenciou o exílio na Babilônia como um castigo para Israel, pela sua maldade. Mas, se, por um lado, estar longe de casa, preso num lugar hostil, já era um sofrimento para a alma daquelas pessoas, por outro, ser ordenado por Deus a levar uma vida normal, tanto quanto possível, naquele lugar, pode ser encarado como uma retaliação ainda maior, por uns, ou como um ato de misericórdia, por outros.

Muitas vezes nós nos sentimos como os cativos de Israel: aprisionados em “terra estranha”, arrastados por gente mais poderosa do que nós para “lugares distantes”, principalmente, dos nossos sonhos. Oramos incessantemente a Deus pelo nosso “resgate” e, quando Ele nos responde, determina-nos que esperemos, porque ainda não é o momento de gozar da “liberdade”. Podemos até receber a notícia com resignação, mas, lá no fundo, lamentamos por não ter chegado a nossa vez. Então, somos tentados a levar a vida à míngua, como se ela fosse um fardo, e não uma dádiva divina.

Nesse ponto, eu prefiro acreditar que, quando Deus ordenou ao povo de Israel que vivesse como se estivesse “em casa”, na Babilônia, Ele o fez por compaixão, e não movido pela ira. Prefiro crer que, quando Ele recomendou aos israelitas que orassem pela paz daquele reino, para que eles também tivessem paz, o Senhor pensava numa forma de tornar a vida daquela gente menos pesada, ali, e não num modo de humilhá-la ainda mais.

Quando já esperamos demais pelo fim das nossas dores ou pelas nossas realizações, e Deus ainda nos diz que continuaremos esperando, Ele certamente não deseja que vivamos prostrados, como perdedores. Ele não ignora nossas emoções, mas recomenda que vivamos acima delas.

Não é tarefa fácil “não sentir” o quanto nosso coração almeja uma outra história para nós, enquanto vivemos o que consideramos um “filme de terror”. Mas precisamos admitir que obedecer às orientações de Deus, nessa hora, ainda é melhor do que padecer no paraíso. De nada adianta nos rebelarmos e deixar clara, para Deus, toda a nossa indignação. Sua vontade é soberana, e Ele vê muito mais adiante do que qualquer um de nós.

No meio do “cativeiro”, é preciso continuar planejando e construindo, sonhando e realizando, até que o tão esperado dia da “libertação” chegue. Ela, sem dúvida, será a maior das conquistas. Não a única, mas a maior, entre muitas pequenos cuidados experimentados nas nossas “cadeias”. Cuidados aviados por Deus, para que não tenhamos que nos conformar com o fracasso, como se só por meio desse conformismo pudéssemos evitar as frustrações.

PAPO DE VENDEDOR


Vendo lotes no céu. Preços módicos. Financiamento a juros modestos ou sem juros - não se pode incorrer na esparrela da usura. Os prazos podem ser negociados ao gosto do freguês. Por garantia, ninguém sabe o dia da morte, melhor escolher o plano "toda vida". Vantagem extra para aqueles que deixarem valores post mortem em algum rodapé do testamento para nossa organização.

O espaço é amplo e possibilita a construção de qualquer projeto, mas não dá para transformar em sítio como antigamente. É que nos últimos tempos - medidas de representantes locais - aumentou a quantidade de novos ingressantes, assim que os administradores tiveram que diminuir um pouco o tamanho do lote padrão. Mas nada que não dê para colocar uma piscina, um pequeno estábulo para os amantes da equitação ou campinho de golfe para os mais abonados. Claro, este tipo de mimo que alguém se permite, custa alguns trocados a mais.

Estou no mercado há anos, sou credenciado pela escola de formação Milagre e Poder, Vencendo o Capeta na Força da Glória Celestial. Nossa incorporadora tem larga experiência, e está presente em todo o território nacional. Milhares de pessoas já compraram o seu pedacinho de chão no paraíso e o grau de satisfação é bastante alto porque nosso negócio é 100% garantido. Nunca houve uma reclamação.

Nosso diferencial é que ainda mesmo aqui se pode adiantar alguns pequenos vislumbres da boa vida que um terá no seu futuro espaço. Evidente, arranjos desse tipo incluem um pequeno aumento nas contribuições devido a custos paralelos que são acrescidos, mas lhes garanto, vale um sacrificiozinho. Aliás, quanto maior o sacrifício, maior o galardão. A palavra é meio fora de moda para o pessoal mais jovem, mas quer dizer prêmio. No que consiste este prêmio? Um lugar melhor no céu. Com jeito, ainda se consegue. Nossos principais executivos mantém boas relações com a direção celeste, de modo que isso facilita estes esquemas. Aos interessados neste particular, basta dizer a senha "melhor lugar" ao telefone que nosso serviço de atendimento agendará uma hora com um de nossos líderes.

Outro detalhe que nossa incorporadora oferece - mencionei de passagem anteriormente - é uma, pode-se dizer, antecipação das vantagens de morar num lugar tão aprazível. Como é sabido por todos, mesmo quem pouco tem conhecimento das coisas do outro mundo, lá nunca se fica doente, dinheiro não é problema, morte nem em pensamento. Todas estas mazelas que nos acossam nesta vida terrena simplesmente não existem. Daí o grande atrativo, é mais que um bônus. Embora o problema de muitas incorporadoras seja colocar obstáculos demais para tal futuro. Isto está absolutamente errado.

Mas voltando ao assunto. É possível ter uma degustação de algumas das boas coisas que lá esperam vocês. Por exemplo. Não ter doenças. Como é possível? Nossa teologia expulsou esta penúria, que só tem quem não anda na linha. Simples assim. Uma pessoa em dia com suas obrigações religiosas só pode ter um destino, mesmo aqui, a vitória em qualquer coisa. Não tem demônio que chegue para lhe derrotar. Mas isso nossos líderes podem explicar melhor que eu, falo apenas a título de exemplo.

Outro detalhe que nossa incorporadora pode facilitar é a escolha do lugar do lote.
Pouquíssimas instituições iguais à nossa no mundo podem oferecer esta vantagem. No sentido geral todo lugar é bom, quero afirmar, mas há o ótimo dentro do bom. Explico. Morar num canto da cidade, não é exatamente fácil de chegar. Um lugar perto de um dos portões é um pouco barulhento, apenas em algumas horas do dia, é bom que se diga. Na avenida principal, de ouro reluzente, infelizmente não dá mais para o comprador comum.

Mas, atentem bem, ainda há excelentes lugares reservados. Alguns deles, apenas por você comprar conosco, já garante o privilégio. Um tantinho assim de nada e pronto, um lote espetacular com cara para o sol que nunca se põe, quero lembrar. Tem gente que não gosta muito de sol direto, gosta de uma sombrinha, isto também podemos arranjar.
Vizinhança. Assunto importantíssimo. Afinal, fazer um investimento eterno com esforço e as economias de uma vida e depois deparar-se com gente de quem se não gosta, é o fim. Nosso sistema informatizado (brevemente disponível no Google) indica o lugar exato de cada morador. Logo, você saberá de antemão ao lado de quem morará por séculos. Mas que ninguém se resguarde, a vizinhança é toda de gente de boa fé

sexta-feira, 3 de abril de 2009

SAUDADE DO CÉU


"Porque toda esta terra que vês, te hei de dar a ti, e à tua semente, para sempre" (Gn 13: 15). Leiam também Gn 12: 1 a 9 e 13: 14 a 18.

Há alguns anos, em pleno expediente, eu andava tumultuada em meio aos processos e informações e intimações (sou da Justiça do Trabalho), quando vi, de longe, uma "chamada" na primeira página do jornal "A Folha de São Paulo", noticiando a morte de Francisco Julião, precursor do movimento pró-reforma agrária no Brasil, nos anos 60.

Dizia o artigo, que ele morrera no México, no EXÍLIO. Pensei, então, no quão terrível deveria ser MORRER NO EXÍLIO! E, então, questionei ao Senhor o porquê dEle ter colocado, em nosso coração, um amor tão grande pelo País em que nascemos.

Em questão de segundos, vi toda a GEOGRAFIA da Bíblia: Deus separando um homem, Abraão – e a sua família - para transformá-lo em um povo, depois dar-lhe uma terra – um País – e , através dele suscitar descendência ao Filho do Homem – Jesus – O Amado.

Deus sempre tratou a Israel como POVO; como PAÍS. Deu-lhe nome, terra, governo, leis, costumes, fronteiras, inimigos, aliados e ensinou-lhe a amar seus limites geográficos, além da língua, tradição, história e – acima de tudo- AMAR A ELE. Deus ensinou-lhe a ser POVO DELE.

Caminhando com a história da Bíblia, passei pelos livros de Josué – cheio de exemplos - Juízes – ainda aqui..., Crônicas, Samuel, Reis, Esdras, Neemias... até chegar no Reinado do Messias. Maravilhoso VER o caminho que Deus traçou para conduzir Israel até Jesus Cristo! Maravilhoso, ainda, enxergar Deus criando a Israel, depois o cercando, transformando-o e o DISPERSANDO. Pude, assim, imaginar a DOR do povo Judeu, quando disperso. Longe de Sião. A quilômetros de Jerusalém.

Tentei imaginar a grandeza do amor de Deus quando Ele colocou em nosso coração amor pelo nosso País. Lembrei-me do texto que diz: “em ti serão abençoadas todas as nações da terra!” Fiquei pensando nisso tudo, porém faltava algo, ainda. Entendi daí, que esse amor que sentimos pela Pátria é semente que Ele semeou em nosso coração para que sentíssemos saudades do Céu – nossa Pátria Eterna. Lembrei-me do Édem, quando "desfrutávamos" da companhia dEle... E vi a GEOGRAFIA DA NOVA JERUSALÉM!!! Êxtase puro! DEUS É TREMENDO E SE FAZ CONHECIDO DE TODOS QUE O BUSCAM. Ele tem prazer em revelar-se a Si mesmo e os Seus segredos aos Seus amados. Bendito seja Ele para todo o sempre, amém.

Sabe aquela história do "vazio do tamanho de Deus" que o homem carrega dentro de si? Então: Saudades da Pátria Eterna. Saudades do Céu. Saudades de Deus. Sabe aquela insatisfação que nos faz querer algo sempre mais alto? SAUDADES DE DEUS (Pai, Filho e o Espírito Santo)!

Exercício espiritual delicioso viajar pela história do Povo de Israel e enxergar tudo isso geograficamente... Depois ver, espiritualmente, os tipos e antítipos... Ver as sombras de ontem sendo projetadas, hoje, na Grande Nação Eleita, Povo Santo, Sacerdócio Real... Igreja de Jesus Cristo.

Minha oração é para que o Espírito do Senhor nos abra ainda mais o entendimento para que nosso coração O veja face-a-face e deixe que o seu rosto brilhe em nós.

Saudades do Céu...

Estou com saudades do céu...
... penso com saudades em Deus
quero voltar ao lar
a origem divina, eterna.
O Pai, o Filho e o Espírito Santos e eu...
apenas um só coração.
Fui feita para glória de Deus
moldada, entalhada,
lapidada e preparada
para a perfeita união,
criada conhecer o amor de Deus.
À tarde, tranqüila,
caminharei pelas ruas de ouro,
(como no Édem, o jardim do Senhor),
e, em paz, não saberei do amanhã,
nem chorarei à tarde.
Nada a lamentar do passado...
Enfim o descanso; agora a redenção;
eis a libertação!
Sentar-me-ei aos pés do Senhor, com Maria
– a que escolheu a melhor parte –
e, juntas, O Adoraremos.
Sinto saudades do céu !
Eis o porquê da urgência
de voltar ao pó
e, em espírito, a Ti, Senhor!
Consola-me!
Preenche-me o vazio da saudade
com Tua doce Presença.

Alegra-te, meu coração, com a certeza
de que um dia descansarás na eterna morada...

Que honra será voltar ao lar !

Por: Ivy Menon (ivanilda Maria Menon De Oliveira)

TOMA QUE O FILHO É TEU


Você já reparou que o Nazareno se autodenominava muito mais vezes como o "Filho do Homem" do que como o "Filho de Deus"?

São Paulo assim pensou: "que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz".

Independentemente de sua filiação humana ou divina, debate esse que sacudia a igreja nos primeiros séculos, Jesus se via como “filho”.

Não sei quanto a você, mas eu odeio quando alguém que não seja meus pais me chama de filho. É a expressão máxima do patronising, do tutoramento, aquela voz com ar de superioridade como quem quer te proteger, mas ao mesmo tempo subestimando suas mais nobres capacidades, sua autonomia e liberdade. Filho...

Mas Jesus não estava nem aí: como se não já bastasse na trindade fazer o papel de filho resolveu passar por isso também como homem.

Os pais normalmente querem seus filhos independentes, seria com Deus o contrário? Ou reformulando: Será que os pais querem de fato seus filhos independentes?

Vamos agora olhar essa questão por outro prisma. Como Deus absoluto, infinito no tempo e no espaço, Jesus, não tinha muitas escolhas. De alguma forma ele se formou no seio de Maria com um destino traçado: o Messias. Boa parte de sua Odisséia já estava relatada de forma homérica nas escrituras sagradas do judaísmo. Restava-lhe apenas cumprir a risca o plano. Em algum momento de sua existência como homem ele tomou total consciência de sua identidade, de seu papel, do trabalho a ser feito. Obviamente essa descoberta se deu muito cedo, pois ainda criança dizia: vim para cuidar dos negócios de papai.

A carga genética que Jesus trazia (se é que podemos expressar-nos assim, de maneira tão atual um acontecimento de mais 2000 anos) deveria, no mínimo, espelhar a de seu pai terreno José – Jesus, o filho do carpinteiro.

O problema que muitas vezes nos assombra é que esse mesmo carpinteiro de Nazaré foi radical com um dos seus melhores discípulos no que tange às perspectivas meramente humanas (Mt 16:23): “Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens.”

Às vezes nos apressamos em categorizar tudo que é humano como maligno. Mas não é isso que Jesus está a dizer. O ponto crucial aqui está em desprezar a perspectiva divina retendo só a humana.

E nessa passagem vemos de forma clara o lado humano de Jesus. A possibilidade real de sua própria escolha, ao chegar o tentador na pessoa de um de seus melhores amigos. O plano poderia ter ido por água abaixo... mas, isto seria impossível. Seriam mesmo?

Esse é o paradoxo que nos cerca. Jesus poderia (teoricamente) ter fracassado. Suas tentações, a cruz e tudo mais não foram teatro. Obviamente Deus não permitiu que Ele fosse tentado acima de suas forças– e conosco é assim também. E suas forças tinham limites, tanto que Ele morreu. Ele poderia ter pecado, mas isso seria impossível. Ele era o Filho de Deus, exclamou o centurião no Gólgota.

Como homem, Jesus estava limitado no tempo e no espaço. Aqui, conosco, suas escolhas deveriam ser pautadas através de fatores diversos como oração, meditação, estudo das escrituras, mas também raciocínio, vontade, conselhos ou circunstâncias. Jesus melhor do que ninguém era dono do seu próprio nariz. E por isso mesmo poderia ser humilde suficiente para lavar os pés dos discípulos, não aceitar ser coroado como rei ou renegar sua mãe e irmãos em função de sua família de fé. Jesus era livre para fazer suas próprias escolhas e porque fazia suas próprias escolhas era livre.

Mas a sociedade não quer uma pessoa assim. Querem um filho que seja sempre criança, que esteja sempre sobre tutela. Deus não age desta forma.

Por isso que na ressurreição o Pai reafirma sua paternidade sobre Jesus (Rm 1:4). E Ele como que protagonizando a parábola que há pouco saíra de seus próprios lábios, retorna para a casa de seu Pai, agora como homem adulto: eu e o Pai somos um e quem me vê a mim vê o Pai.

AMOR AO PROXIMO


Por algum tempo pensei que essa coisa de amor ao próximo do cristianismo não servia pra mim. Como eu iria amar aquele sujeito que considero repulsivo?

Quando o assunto descambava para os inimigos declarados aí é que a coisa se complicava mais ainda. Não conseguia compreender como sentiria o mesmo que sinto pelos meus familiares e amigos por aqueles que em meu íntimo eu nem sequer nutria simpatia.

Era aí que residia o meu engano. Jesus se referia ao "amor caridade" quando falava do amor ao próximo. Esse amor é expresso não por sentimentos, mas por ações. Está intimamente ligado a um estilo de vida e não às nossas reviravoltas emocionais.

O amor ao próximo ocorre quando faço algo por alguém a despeito dos meus sentimentos e preconceitos. Eu não faço porque amo, mas amo porque faço. Como bem disse John Stott, "O amor cristão não é vítima de nossas emoções, mas servo de nossa vontade".

SE DEUS FOSSE


Vamos brincar com as palavras e quem sabe alcançar algumas verdades. Para isso, preste bastante atenção nas frases a serem discorridas. Se Deus é bom, justo, amável e tantos outros atributos por que, então, sofremos?

Neste instante, surgem os religiosos e provavelmente serei tachado de herege, ou apóstata. Os mais encolerizados lançaram a alcunha de excomungado, ou literalmente desvencilhado da fé cristã.

Muito embora, das críticas levantadas, não recuei. Sem almejar ser o dono da verdade, acabei por insistir. Se Deus cura, liberta, transforma e restaura por que os seus devotos não partilham nem disseminam o amor, a justiça, a felicidade e o respeito ao próximo, através de procedimentos e atitudes efetivas?

Não bastasse, em direção oposta, engalfinham-se por um poder temporal e perfunctório ou passageiro, mais ocupados a suprir suas demandas de consumidores inveterados e vorazes por bênçãos e mais bênçãos. Isto sem falar no contingente, cada vez maior, de adeptos.

Agora, você poderia indagar, ou quem sabe até antes:
- O que está acontecendo com o Luiz?
- Qual a minha intenção por meio da articulação dessas palavras?

A grosso modo, ousarei ciente das restrições e desalinhavadas considerações, pontuar os motivos de compor essa meditação.

A trajetória cristã, em determinados momentos, nos conduzem a olharmos para outras vertentes e alternativas. Em outras palavras, abrir mão de específicos princípios e fundamentos tidos intactos, inalteráveis.

Digo isso, em decorrência da falta de ser incomodado e confrontado no âmago do ser. Até o presente estágio da minha vida, não consegui averiguar isto nem outro campo de cunho espiritual. Digo respectiva afirmação, sem fazer da relação cristã dona da verdade absoluta e que deve sufocar as demais.

Evidentemente, longe também de levantar o estandarte do ceticismo, ou pôr os pés nas ondas do ateísmo, ou assumir uma pluralidade espiritual em que todos os caminhos convergem a Deus.

Parafraseando Soren Kierkgard, filósofo dinarmaques, a saber: ''... a fé cristã nos desafia a abrirmos a porta do nosso eu e de certa maneira compartilharmos um processo de amadurecimento ao lado da solidão; ou seja, deixo ser mais direto, andar com Cristo implica ouvi-lo no silêncio e na névoa densa da solidão, quando parece que ninguém nos compreende; acredito ter sido esse o maior desafio de Abraão, encontrar Deus na sua interioridade, sem ninguém, sem cartilhas religiosas, sem certeza de que a fé poderia remover montanhas!''...

Sem qualquer predestinação! Sem nenhuma revelação a disposição! Sem uma voz estupenda e sobrenatural nos acordando no fluir da madrugada! Sem respostas ou pistas fornecidas pela bíblica!

Ouso e confesso: não consegui substituir Deus e nem afastei da trajetória da Graça os enredos das contradições típicas da vida humana.

De certo, também não atrevo enfatizar ter encontrado um antídoto ou uma fórmula de respostas e saídas. Sem hesitar, ainda assim, num lance inusitado, sou imbuído de uma esperança genuína e autêntica, de uma vontade regada pelas boas-notícias e que norteia o ser humano a confiar no sorrir e sonhar.

Aliás, de tudo o que tem sido escrito, vale mais uma tarde de bate-papo sincero e sério com Cristo, ao invés de permanecer trezentos e sessenta e cinco dias de jejum e oração.

Devo ressaltar jejuar, orar, meditar e adorar são peças preponderantes no tocante a uma vida cristã saudável; todavia, defendo cada um desses elementos, realizados com transparência e amizade. Posso até ser um bom exemplo de cristão, cumprir todos os ritos costumeiros de participar da ceia, de ir aos domingos, demonstrar estar preocupado com as pessoas, etc.

Tudo será bem visto e conceituado pelas pessoas!

Agora, sem vida e paixão por uma interrelação franca e aberta com Deus, ser cristão poderá ser encontrado num canto da estante.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

ESTAMOS INFANTILIZANDO A FÉ


Crianças, que benção são em nossas vidas! Alegres, sonhadoras, amigas! Amam e reconhecem ao Senhor na sua simplicidade, daí as palavras de Cristo: "Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira alguma entrará nele" (Lucas 18.17). É preciso que sejamos simples como as crianças, que deixemos de viver no periférico da fé, e amemos ao Senhor como crianças, para que entremos no reino dos céus.

Infelizmente, muitos cristãos vivem hoje uma contradição: não são crianças como Jesus nos disse, deixaram de viver um amor simples pelo Senhor, entretanto se infantilizaram no sentido de que vivem buscando “presentes” de Deus. São cristãos infantilizados porque só enxergam a presença maravilhosa de Deus quando existem manifestações, e, diga-se de passagem, desde que sejam as manifestações “esperadas”. Vivem como na infância, associando amor a presentes! Por isto vemos então os “absurdos” da fé.

Desconhecem o que dizia João Calvino: “Quando Deus promete que fará aos crentes conforme a vontade deles, sua indulgência não caminha até submeter-se aos seus caprichos”. Cristãos que, muitas vezes, oram todos os dias, mas orações voltadas para o periférico da fé. Pedindo por futilidades, enquanto o mundo a nossa volta morre sem conhecer a Cristo. Pedindo por banalidades, enquanto há tantos famintos, rejeitados, perseguidos. E não estou falando daqueles que vivem em Darfur ou outro local distante. Os famintos, perseguidos, rejeitados estão ao nosso lado. Se olharmos para dentro de nossas igrejas, quantos estão com problemas de saúde, crises no casamento, crises emocionais. E quantos, incluindo servos de Deus, têm sido assolados por calamidades tremendas. E o que fazemos? Continuamos exercendo “nossa” fé?

Sou grato a Deus por ter nascido num lar evangélico, e desde a infância ter visto os milagres de Deus na vida de minha família. Sim, o Deus que cura, que multiplica o pão, que sustenta, que faz do fraco forte. Porém, mais grato ainda sou por ter aprendido que “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação” (Habacuque 3.17-18). Porém, nestes últimos dias tive oportunidade de analisar a minha vida. Não quero mais enxergar os milagres de Deus apenas nos “presentes” que busco, nas futilidades da vida. Quero sim, orar por milagres, mas enxergá-los nas vidas sendo salvas, nos aflitos sendo amados, nos cansados sendo aliviados. Neste momento onde o costume é determinar, quero orar ROGANDO a Deus, que pela sua maravilhosa graça, enfermos possam ser curados, cativos sejam libertos dos pecados e dos vícios, que casamentos sejam reconstruídos, que a Igreja Militante se santifique.

Irmãos, que possamos, como igreja, refletir nas palavras do apóstolo Paulo em sua primeira carta aos Coríntios 14.20: “Irmãos, em respeito ao mal, sejam crianças, mas quanto ao modo de pensar, sejam adultos”. Urge a necessidade de reaprendermos a pregar que a nossa esperança não se resume nesta vida. Que possamos viver sabendo que “Quem crê em Deus não é um otimista. Ele não precisa do pensamento positivo. Quem crê em Deus não é pessimista. Ele não precisa da lógica da dialética negativa. Quem confia em Deus sabe que Deus aguarda por ele, que ele está convidado para o futuro de Deus e tem em suas mãos, com isso, o mais maravilhoso convite de sua vida.

SÓ DEUS ME FAZ CRESCER

Se não fosse Deus, minha esperança, estaria desnorteado demais, perdido demais... Estaria sem rumo.

Não tenho conseguido tudo que sempre quis, mas sei que Deus está sempre me olhando. Penso o que devo fazer e não sei para onde ir; só Deus me dá esse apoio em mim.

Cada dia que passa eu fico com a sensação que estou perdendo meu tempo, que minha chance está indo embora.Então eu percebo que Deus não dorme, que não está sujeito ao tempo nem às circunstâncias.Ele está acima das estrelas, acima de tudo o mais.Deus é minha rocha, meu escudo e proteção indestrutível. Bem falou Paulo quando estava sofrendo; disse que Deus o havia livrado da boca do leão. Amém.

Ele sempre livra, sempre faz com que vençamos tudo, todas as circusntâncias, embora sejamos tão frágeis diante delas. Cada manhã eu me pergunto se será esse o dia da minha vitória, e a ansiedade quer me deixar frágil...A decepção É GRANDE QUANDO NÃO CONSIGO VENCER, MAS A MINHA ESPERANÇA É Deus E ELE NÃO falha nunca. Eu penso que um plano de Deus pode se descortinar por aí, e me fazer recuperar tudo que perdi. Se não fosse ele minha esperança eu estaria sem nenhuma perspectiva de vida.Teria já morrido.

Eu sei que embora nem sempre sou fiel, procuro sempre acertar nas coisas. Com a graça dele eu vou conseguir todos os meus objetivos e sonhos que ficou pelo caminho.

QUERO EMAGRECER ( RECONCILIAÇÃO CONSIGO MESMO )


A questão da obesidade ultrapassa, em muito, o aspecto meramente estético. Não se trata apenas de "querer estar em forma", ou de ter (ou não) uma barriga "tanquinho". A questão avança para a saúde e qualidade de vida.

A obesidade – excesso de peso corporal, aumento da reserva natural de gordura – tem sido discutida em várias esferas, e parece comprovado que os obesos se sentem prejudicados, reprovados e mesmo discriminados diante da vida. Já fisicamente, muitos tem pressão alta, diabetes, doenças cardiovasculares.

Porém, muitas pessoas de aspecto esbelto também sofrem hoje com diversos desequilíbrios. Há gente muito “bela”, mas com colesterol e triglicídeos altos. Há ainda os que sofrem de bulimia, anorexia, sentindo-se – dia após dia – infelizes.

A medicina e a farmacologia trabalham com denodo na solução dos problemas físicos e, de fato, alguns avanços aconteceram.

Mas será a obesidade um mero fato físico, derivado da genética, da ociosidade e da ingestão de alimentos inadequados, como aqueles bolos e bolachas deliciosos, repletos de gordura trans?

Há quem afirme que a ansiedade, a falta de motivação e os problemas emocionais são vilões tão prejudiciais, ou piores, que os descritos anteriormente.

Pensando assim, deveríamos buscar as fontes das soluções, como viver melhor, comer melhor, fazer exercícios regularmente, seguir uma dieta, buscar a orientação dos médicos e equacionar nossa alma.

O sábio Salomão diz: “De tudo que deves guardar, guarda seu coração, pois dele procedem as saídas da vida.”

Olhando de outra forma, é bem possível que tenhamos neste mundo mais “obesos espirituais” que físicos.

Pessoas que não se importam com suas ligações eternas, deixando de lado o DNA espiritual, que cabe aos filhos de Deus.

Eles se alimentam de tudo que é inútil para a alma: ódio, rancores, tristezas, medo, orgulho, mentira.

Ficam o tempo todo assistindo as tragédias que os cercam - derrotados em seus corações, como uma pessoa quer quer perder peso, mas não quer mudar de padrão, e fica o dia todo na frente da TV, comendo sem parar.

Parece interessante que você faça uma avaliação de sua possível obesidade espiritual, tome os “remédios” de Deus, e entre em ação na prática do bem.

Alimente-se da verdade, do amor, do respeito, do perdão e da beneficência, e logo será um atleta espiritual e, por que não, também um atleta físico, pois a paz interior ajuda-nos em tudo, até na determinação de perder uns quilinhos.

O coração alegre aformoseia o rosto; mas pela dor do coração o espírito se abate. Provérbios 15:13

LIDERES , DEUS ME LIVRE


Como ministro do evangelho, temo cometer erros que impugnem meu ministério. Temo macular minha vida, minha mensagem, meu desempenho como servo do Senhor. Deus me livre de isso acontecer. Não sou capaz de, pelas minhas próprias forças, sabedoria, conhecimento acumulado ou experiência de vida, ficar isento de erros que me desqualifiquem.

Deus me livre de tropeçar, quer por atitudes, palavras, pensamentos ou ações. Se isso acontecer, que Deus me livre de racionalizações mirabolantes e justificativas carnais, maliciosas, demoníacas. Que as palavras de Paulo sejam gravadas a fogo e guardadas a sete chaves em meu coração: "Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado" (1 Coríntios 9:27).

Deus me livre de abrigar mágoas ou ressentimentos em meu coração. Ouvi certa vez um servo de Deus dizer: - "um líder magoado é um líder falido". Que Deus me encha de misericórdia e me livre de me tornar ressentido. Deus me livre de pagar com a mesma moeda. Deus me livre da vingança. Deus me livre da retaliação, do revide.

Deus me livre de achar que sei o bastante. Deus me livre da soberba do conhecimento. Que eu tenha sempre um coração pronto a aprender. Deus me dê mestres entre os mais novos do que eu e mais recentes no Reino, assim como um coração puro e humilde para aprender com eles. Deus me livre de me tornar, com o tempo, um "rei velho que já não se deixa admoestar" ( Eclesiastes 4:13).

Deus me livre de confundir autoridade com autoritarismo e abuse da posição que o Senhor me confiou. Deus me livre de desprezar as palavras de Jesus quando disse que "aquele que dentre vós quiser ser o maior, que seja o que sirva". Deus me livre de me considerar melhor ou maior que os outros. Deus me ajude a ter um coração de cordeiro, tendo sempre como modelo aquele que disse: "aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração".

Deus me livre de estudar a Bíblia com desleixo, má vontade ou por pura obrigação ministerial. Deus me livre de procurar minha Bíblia apenas nas horas que preciso de um sermão para pregar. Deus me livre do profissionalismo pois, como ministro, tenho vocação. Não sou um profissional.

Deus me livre da competição, do exibicionismo intelectual, e de procurar me apresentar como mestre ou instrutor de ignorantes. Deus me livre do farisaísmo hipócrita, da religião sem paixão, de ser "vinho velho em odre novo".

Deus me livre de negligenciar minha família. Devo priorizá-la como querem as Escrituras: "Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente" (1 Timóteo 5:8). Deus me livre de me entregar ao ministério procurando reconhecimento e aprovação do rebanho esquecendo-me que o principal rebanho que Deus me confiou é minha família "pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?" ( 1Timóteo 3:5 ).

Deus me livre de me julgar eterno e negligenciar o preparo de um sucessor. Deus me livre de querer impor sobre ele, seja lá quem for, um continuísmo que só venha a sufocar seus dons e talentos pessoais. Que eu possa servir de escada e trampolim para que meu sucessor possa ir além e tenha eu a humildade de nosso Senhor Jesus Cristo quando disse: "aquele que crê em mim, obras maiores fará (João 14:12).
Deus me livre de perder de vista o anseio maior de meu coração neste mundo: o meu epitáfio. Que o texto que ali inscreverem tenha pelo menos menção de haver eu tentado servir a Deus com todas as minhas forças.

Só a Deus, seja a glória. Amém.

LADRÃO QUE ROUBA LADRÃO........


A lógica do toma lá dá cá. A justiça do devolver na mesma moeda. Se eu "me dei mal", porque não posso me vingar em outra pessoa? O referido ditado está entre mais uma daquelas mentiras que os seres humanos contam. O jeitinho brasileiro já é internacionalmente conhecido. O povo critica os políticos corruptos e, assim, revela toda a sua incoerência. Nossos governantes são escolhidos por um povo que acredita que ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão. Logo, temos na política um reflexo da nossa cultura: o esperto tentando levar vantagem em tudo. Se é a ocasião que faz o ladrão, como poderíamos julgar aqueles que não resistem às tentações!? A ocasião é mais forte! A culpa é do sistema! Assim, vamos eximindo o ser humano da sua responsabilidade.

Essa questão é tão evidente no Brasil que atitudes que deveriam ser normais ganham destaque na mídia. Se alguém encontra uma considerável quantia em dinheiro e devolve para o dono, logo se tornará herói nacional. No fundo, pensamos: ‘é um trouxa!’ Mas, não fica bem explicitar as verdadeiras intenções. Observamos calados tentando entender o que leva alguém a abrir mão de tal oportunidade! O governo rouba da gente, que mal faz me aproveitar de alguns objetos da repartição? Os comerciantes roubam nos preços, qual o problema em ficar quieto e guardar o troco que foi passado a mais? Já comprei o carro com problemas, tenho o direito de passá-lo adiante sem dizer toda a verdade! E assim, todo mundo vai dando um jeito!

Toda generalização é burra. Inclusive essa. Acredito sim na integridade, honestidade e sinceridade. Conheço pessoas que ainda cultivam esses valores. Mas, se antes era vergonhoso, anormal, desrespeitoso agir desonestamente, hoje as coisas se inverteram. É quase uma contravenção social ser íntegro, honesto e sincero. As pessoas te olham estarrecidas, mudas diante do incompreensível. Na internet já é possível encontrar testes para medir seu grau de honestidade. Rejeitar o gabarito antes de um teste, assumir que cometeu a falta num jogo coletivo, não fugir do local do acidente e assumir a responsabilidade pelo erro, devolver o troco a mais, rejeitar suborno, etc. Infelizmente são atitudes cada vez mais raras!

Os ditados populares revelam muito dos nossos padrões mentais. São eles que definem as nossas crenças e, conseqüentemente, a sociedade que construímos. Biblicamente falando, a conversão significa uma mudança de vida. Depende da crença que estamos deixando e da nova que vamos abraçar. Não basta mudar o rótulo. Não se trata somente de um novo jeito de se vestir. Tudo começa na mente: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando a vossa mente” escreveu o Apóstolo Paulo (Romanos 12. 2).

QUEM É SEU AMIGO?


É urgente. Tomemos uma posição, já! Ou somos de Deus, ou somos do diabo. Não há negociação possível, não cabe argumentação conciliatória. Que ninguém, em sã consciência, atreva-se a propor um concílio ecumênico entre o império das trevas e o Reino da luz e do amor de Deus (2 Co 6: 14).

A propósito, Deus e o diabo não amarram os jegues no mesmo toco. Se optarmos pela amizade com o mundo, fazemo-nos inimigos de DEUS. Tg 4: 4. Ao fazermos a corte, ao enlearmo-nos com as coisas, com os arranjos do presente século, tornamo-nos impróprios, repreensíveis.

A opção pela companhia de satanás faz-nos adúlteros, homens e mulheres de má fama; entristecedores do Espírito Santo. O mesmo Espírito Santo que por nós anseia e tem ciúmes e habita-nos. Tg 4: 5.Permitindo ramificações com os caminhos deste sistema vigente, afrontamos o Espírito que a nós foi outorgado e em nós derrama o amor de DEUS PAI. Rm 5:5. “ Sujeitai-vos a DEUS.”Este ato de sujeição é repleto e regado pelo amor divino; é muito cinismo orar pedindo a DEUS que lhe torne um crente submisso; submeta-se a DEUS, e ponto final.Quando nos sentimos animados a obedecer, pelo amor divino o somos.“ Resisti ao diabo e ele fugirá de vós.”Aquele que foge, só foge quando flagrado com a boca na botija; intentando contra nós, maquinando, armando-nos ciladas. Ef 6; 11b.

Ao resistirmos às investidas do diabo, a sua máscara cai, identificamos a fraude, a torpe fraude do pai da mentira. João 8: 44.“ Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, temendo que as suas obras sejam manifestas, mas quem pratica a verdade vem para a luz, para que se veja claramente que as suas obras são realizadas por intermédio de DEUS. João 3: 20, 21 – nvi.

Trago na carne e na alma, cicatrizes das ramificações e da amizade com o mundo; corroído, tenho motivos de sobra pra querer ser amigo de DEUS, pra desesperadamente almejar ser íntimo de DEUS, novamente.Conheço bem o outro lado; não me refiro mais ao outro lado da violência, da crueldade, do alcoolismo, dos roubos e do engodo; de todas essas marcas das amizades anteriores, a boa mão do Senhor me limpou. Se tiver que sofrer, não será mais como malfeitor.“Esse, o “outro lado” agora, é o outro lado do descaso, do “ser crente do meu jeito”, de qualquer jeito; o outro lado, também do descomprometimento, do uso vil da liberdade conquistada por Jesus no calvário e gratuitamente oferecida na conversão, do proceder execrando do pródigo, “ recusar-se estar sob os cuidados e autoridade do Pai”.O outro lado da fé rasa, quase fé, nenhuma fé; fé sem sal.

Ao contemplar o resultado de uma prolongada amizade com as coisas e arranjos deste presente século; pois sobre isto é que tratamos aqui, entristeço, contemplando a dolorida face de quem vem da queda, de quem volta do front, derrotado e só. Entristeço ao olhar pra dentro das lacunas da alma, das orações não feitas, do louvor não entoado, do perdão não pedido, nem aceito ou recebido.

Entristeço olhando pra trás e divisando distante as muitas chances de fazer o bem, mas me omiti. È fácil contabilizar dores e derrotas, e se nada for feito, estarei por aí ruminando amarguras e pensando naquilo tudo que poderia fazer, e não fiz, e nem agora faço, pois é mais confortável ficar, me tornar e me sentir velho o bastante e desistir. Sem escolher claramente de qual lado estou, sem deixar explícito qual é a minha guerra e quem é o meu comandante, em breve, nem lembranças ruins restarão. " DEUS, um de nós precisa tomar providências."“ Quero trazer à memória aquilo que me pode dar esperanças.” Lm 3: 21.

(ex-interno do centro de recuperação de mendigos - Missão Vida -

DEUS TEM SEUS CAMINHOS


Deus muitas vezes permite que passemos por situações desagradáveis e até humilhantes para nos ensinar preciosas lições. Em geral, este é um aprendizado longo e doído, mas no seu fim recebemos muitas e inegáveis bênçãos.

A Bíblia está repleta de exemplos de pessoas que passaram literalmente pelo vale da sombra e da morte, mas depois se reergueram e deram glórias a Deus. Como entender e aceitar as experiências vividas por Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Sansão, Gideão, Davi e Jó? Esses homens foram provados e sofreram muito, mas depois se reergueram do pó e com alegria glorificaram a Deus. Será que somos melhores ou mais importantes do que eles? Certamente que não.

Deus promete nos livrar - e nem sempre Ele nos livra da fornalha de fogo. Ele, por razões que não entendemos, muitas vezes permite que passemos pelo meio da fornalha de fogo ardente como ocorreu com Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, na Babilônia - talvez como forma de provar toda a extensão do seu amor e de seu cuidado para conosco. Deus muitas vezes permite acontecer conosco fatos os mais incríveis e estranhos - e muitas vezes nós atribuimos essas coisas ao diabo - como se ele tivesse poder de nos tocar, exceto com a permissão divina como aconteceu com Jó. Deus permite uma doença, um fracasso, um mau casamento, um prejuizo financeiro, um acidente, um constrangimento na familia, a perda de um ente querido... Ele tem os seus caminhos e Isaias diz que os seus caminhos são mais altos que os nossos caminhos. É fundamental, para o servo do Senhor, aceitar e se submeter à Sua vontade.

Deus muitas vezes permite que sejamos atacados por uma doença E muitas vezes o médico não consegue diagnostica-la. Descemos ao leito do hospital, padecemos, sofremos dores, dificuldade para respirar, desconforto, constrangimentos, fazemos uso de vários medicamentos, fazemos exames e não se descobre a tal doença misteriosa. Pessoas nos visitam, falam palavras de conforto, fazem orações, põem a mão em nossa testa depois se afastam e cochicham: "o que será que ele tem?". A Bíblia responde: "O Senhor o sustentará no leito da enfermidade: tu renovas a sua cama na doença... Ele me invocará e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; livra-lo-ei e o glorificarei". (Salmo 41.3 e 91.15). As pessoas ao redor não sabem, mas Deus comunica ao seu servo ou serva o que está acontecendo e o conforta no seu leito.

Muitas vezes é difícil para nós aceitar os "caminhos de Deus". Nós nos julgamos auto-suficientes, inclusive em assuntos espirituais. Achamos que sabemos tudo e criamos as nossas teorias e as nossas "certezas". Não aceitamos a prova, o sofrimento porque achamos isto injusto, ou simplesmente porque não entendemos. Agimos como uma criança que foi muito mimada e agora se revolta ao ouvir uma reprovação. E criamos o nosso mundinho particular e queremos que Deus se rebaixe aos nossos caprichos e conveniências. Quanto engano e quanta presunção! Queremos que Deus cure todos os enfermos, resolva todos os problemas, expulse todos os demônios, dê prosperidade a todos, mas Deus é soberano e sabe o que fazer, como fazer e a hora em que as coisas devem ser feitas. Não aceitamos um "não" como resposta. Deus olha para nós e amorosamente nos diz: "Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre as nações; serei exaltado sobre a terra". (Salmo 46.10). Precisamos aceitar a vontade de Deus em todas as áreas de nossa vida. Ele sabe o que é melhor para nós. "Sabei que o Senhor é Deus: foi Ele, e não nós, que nos fez povo seu e ovelhas do seu pasto!. (Salmo 100.3). Precisamos nos submeter ao senhorio de Cristo. Afinal, Ele tem os seus caminhos.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

A BIBLIA ´ É A PALAVRA DO DEUS DO POVO, E DO POVO DE DEUS.


Assim escrevia Jônatas Macabeu ao Rei Esparta: "Nós não sentimos necessidade de apoio e alianças, tendo em mãos para o nosso conforto os Livros Sagrados " (I Mc 12,9). Foram palavras pronunciadas ao Rei da Esparta no ano 154, Antes de Cristo, em nome de toda a Nação .
Pelas suas palavras, temos aqui o significado etmológico da Palavra Bíblia. Bíblia vem do grego: "Biblos", que significa "Livro". Daí o diminutivo "Biblion" igual a Livrinho, que no plural fica "Bíblia". Dai, em nossa língua BÍBLIA.
Seu nome, bíblia, portanto, vem de uma palavra grega que significa: "os livros". Mais do que um livro, a Bíblia é uma biblioteca! Inicialmente, a Bíblia significa uma coleção de Livros, de tudo que foi escrito no Antigo e Novo Testamento. Portanto, não é só um livro, mas muitos. É uma coleção de Livros Sagrados que contêm o retrato fiel de um povo.
A Bíblia é o livro religioso dos judeus e dos cristãos; os muçulmanos conhecem muitas de suas passagens através do Corão. Os crentes sabem que é a Palavra de Deus. Para os cristãos, comporta duas partes: o Antigo e o Novo Testamento. A Bíblia judaica só tem a primeira parte.
Coloque lado a lado uns sessenta livros, partindo dos Sertões de Euclides da Cunha até os nossos livros infantis, passando por obras de literatura de cordel, sermões de Monte Alverne, poemas de Castro Alves, cantos revolucionários, histórias e romances modernos, obras científicas e manuais de moral. .. e você terá uma vista de conjunto da literatura brasileira. Do mesmo modo, a Bíblia nos apresenta, nuns sessenta livros de extensão muito variável, o conjunto da literatura judaica e cristã durante mais de mil anos. Percebemos logo que isto constitui sua riqueza e também sua dificuldade.
Sua riqueza, porque a Bíblia nos permite ver como um povo foi, pouco a pouco, descobrindo seu Deus através dos acontecimentos de sua história, depois como os primeiros cristãos foram pouco a pouco descobrindo quem era Jesus.
Portanto a Bíblia não se apresenta como um "manual" em que todas as coisas se acham bem classificadas, em que só se propõe verdades bem provadas (e às vezes aborrecidas); antes, é um "álbum de família" onde fotos, cartas, documentos diversos permitem travarmos conhecimento com pessoas bem reais, ver como elas evoluíram, realizaram-se, descobriram o sentido de sua vida.
A dificuldade da Bíblia vem também em grande parte daí. Para perceber o interesse de um álbum de família, é preciso que eu possa classificar as fotos, situá-las em sua época (não se olha do mesmo modo uma foto da guerra de 14 e da revolução de 32).
Para descobrir a mensagem desses livros da Bíblia, é necessário igualmente que eu possa situá-los na história de Israel e dos primeiros cristãos, redescobrir sua cultura, o modo de cada época se exprimir. Isto explica porque os textos apresentados nesta obra não estão classificados na ordem em que se encontram na Bíblia.
Retomemos nossa comparação: reunimos uns sessenta livros sobre a história da França; em que ordem vamos arrumá- los? Podemos colocá-los na ordem em que apareceram: A guerra das Gálias, de Júlio César, por exemplo, será colocado em primeiro lugar, e uma obra recente sobre os gauleses, no último. Mas podemos também agrupá-los por assunto: colocaremos juntos então estes dois livros, embora haja entre eles um intervalo de 2.000 anos.
É esta última ordem que encontramos na Bíblia. Pura o Antigo Testamento, temos primeiramente a Lei ou Pentateuco (os começos do mundo, em seguida a história de Abraão, de Moisés ...) - os Profetas - os outros Escritos; para o Novo Testamento: os evangelhos - as cartas de Paulo e dos outros - discípulos - o Apocalipse.
Nesta obra, seguiremos de preferência a ordem de aparecimento dos livros. O que nos permitirá situá-los mais facilmente em seu contexto histórico e retomar com Israel e os primeiros cristãos o caminho de sua descoberta de Deus.
Na Bíblia tem-se de tudo: deparamo-nos, por exemplo, "Os livros de histórias ou crônicas, como o Gênesis, o livro de crônicas ou livro dos Reis; coleções de leis, como o Levítico; poemas religiosos, como os Salmos; narrações romanciadas, como o Livro de Tobias ou cântico dos cânticos; pensamentos graciosos ou chocantes, como o Livro dos Provérbios ou Eclesiástico; poemas de sofrimentos, como o livro de Jó; as visões dos profetas, seus discursos e confidências. como os livros
de Isaias, Ezequias, Jeremias, Daniel e tantos outros; os quatro evangelhos, contendo a vida e as mensagens de Jesus Cristo; os atos dos apóstolos, que contam os
começos da Igreja e as viagens de São Paulo, São Barnabé e São Lucas; as epístolas, cartas pastorais dos Ap6stolos, Pedro, Paulo, Tiago, Judas e João às suas comunidades; o Apocalípse de São João. revelando o futuro da Igreja .
A Bíblia é o retrato fiel de um povo, conservado numa desordem organizada. naquelas páginas antigas .
A Bíblia se compõe de livros santos, porque dentro de sua grande variedade, eles coincidem em tratar de religião. tendo um objetivo essencialmente religioso. Chamam-se livros sagrados, porque como ensina a fé tanto judaica, ,como cristã, não foram escritos por mero talento humano, mas também com inspiração divina especial. É desta origem sobrenatural que a Bíblia recebe a sua dignidade de livro por excelência. É Ela o fundamento e o alimento da fé para todos os cristãos e nenhum ,outro livro, no mundo, pode ser a Ela comparado. nem de longe, seja pelo número de tiragem de edições, quer manuscritas, quer impressas, seja pela influência: sobre a vida individual e pública, sobre a literatura e as artes figurativas.
Qualquer pessoa sinceramente apegada à sua religião tem-na, por assim dizer, constantemente, em mão, como Jônatas o apontava para nela encontrar conforto em todas as vicissitudes da vida .

OUTROS NOMES DA BÍBLIA


Encontramos; freqüentemente. na Bíblia, outros nomes, como:
- A Escritura ou as Escrituras,
- As Santas Escrituras,
Mais raramente, com o nome de: As Sagradas Letras.
O povo acostumou-se a chamar a Bíblia de:
- Sagrada Escritura,
- A Lei e os Profetas,
- A Divina Revelação,
- Os Livros Santos,
- Livro por Excelência,
- As Sagradas Letras,
- As Santas Letras,
- A História Sagrada,
- Carta de Deus,
- O Album da Familia Cristã.

QUEM É O AUTOR DA BÍBLIA? DEUS E O POVO DE DEUS
No livrinho "BIBLIA: Livro feito em mutirão" (disse livrinho, porque, na verdade é um curso sobre a Bíblia. É um livro pequerrucho, mas bem denso. É desses livrinhos que fazem pensar e dão vontade de caminhar. É filhote da Bíblia, e tem cara da mãe. É também desses livros que para lê-lo não pode ser com pressa. É preciso lê-lo saboreando as comparações, conferindo as citações bíblicas, relendo cada capítulo várias vezes e lendo e discutindo em grupo) o biblista mais lúcido Carlos Mesters diz elegantemente que " A Bíblia não caiu pronta do céu. Ela surgiu da terra, da vida do povo de Deus. Surgiu como fruto da inspiração divina e do esforço humano.
Quem escreveu foram homens e mulheres como nós. Eles é que pegaram caneta e papel e escreveram o que estava no seu coração.
A maior parte deles não tinha consciência de estar falando ou escrevendo a Palavra de Deus. Estavam só querendo prestar um serviço aos irmãos em nome de Deus. Eles eram pessoas que faziam parte de uma comunidade, de um povo em formação, onde a fé em Deus e a prática da justiça eram ou deviam ser o eixo da vida.
Preocupados em animar esta fé e em promover esta justiça, eles falavam e argumentavam para instruir os irmãos, para criticar abusos, para denunciar desvios, para lembrar a caminhada já feita e apontar novos rumos. Alguns deles chegaram a escrever, eles mesmos, as suas palavras ao povo. Outros nem sabiam escrever. Só sabiam falar e animar a fé pelo seu testemunho. As palavras destes últimos foram transmitidas oralmente, de boca em boca, durante muitos anos. Só bem mais tarde, outras pessoas decidiram fixá-las por escrito.
As palavras faladas ou escritas de todos estes homens e mulheres contribuíram muito para formar e organizar o povo de Deus. Por isso, o povo delas se lembrou e por elas se interessou. Não permitiu que caíssem no esquecimento. Fez questão de distingui-las das palavras e das atitudes de tantos outros que em nada contribuíram para a formação do povo, nem para a animação da fé e nem para a prática da justiça.
Tudo isso não se fez num dia só. Foi um longo processo que durou séculos. Muita gente colaborou. O povo todo se interessou.
Ora, a Bíblia foi surgindo do esforço comunitário de toda esta gente. Surgiu aos poucos, misturada com a história do próprio povo de Deus.
Resumindo, a gente pode dizer: a Bíblia nasceu da vontade do povo de ser fiel a Deus e a si mesmo; nasceu da preocupação de transmitir aos outros e a nós esta mesma vontade de ser fiel. Eles diziam: " As coisas do passado aconteceram para servir de exemplo, e foram escritas para a nossa instrução, para nós que estamos vivendo neste fim dos tempos" (lCor 10,11).
A Bíblia nasceu sem nome e sem rótulo. Só mais tarde, o próprio povo descobriu aí dentro a expressão da vontade de Deus e a presença real da sua Palavra Santa. Deus estava trabalhando e inspirando, desde o começo, mas eles o descobriram só no fim. A gente só conhece totalmente uma flor, depois que o botão se abre e que as pétalas são visíveis à luz do sol. O botão da Bíblia abriu foi na ressurreição de Jesus" .

A BÍBLIA É UM LIVRO INSPIRADO POR DEUS


Como é que um livro que surge da vida e da caminhada do povo pode ser, ao mesmo tempo, a Palavra de Deus?
Um agricultor resumiu a resposta nesta frase: "Deus fala misturado nas coisas: os olhos da gente percebem Só as coisas, mas a fé enxerga Deus que aí nos fala! "
A ação do Espírito de Deus pode ser comparada com a chuva: cai do alto, penetra no chão e acorda a semente que produz a planta (cf. Is 55,10-11). A planta que assim nasce é fruto, ao mesmo tempo, da chuva e do chão, do céu e da terra. A Bíblia é fruto, ao mesmo tempo, do céu e da terra, da ação gratuita de Deus e do esforço suado dos homens. É a Palavra do Deus do povoe do povo de Deus!
A ação do Espírito Santo pode ser comparada com o sol: seus raios invisíveis esquentam a terra e fazem crescer as plantas de baixo para cima. Pode ser comparada ainda com o vento que não se vê. A Bíblia é fruto do vento invisível de Deus que moveu os homens a agir , a falar ou a escrever.
Até hoje, quando lemos a Bíblia, o Espírito de Deus nos atinge. Ele nos ajuda a ouvir e a praticar a Palavra de Deus. Sem ele, não é possível descobrir o sentido que a Bíblia tem para nós (cf. João 16,12-13; 14,26}. Onde encontrar este Espírito, para que ele esteja conosco na leitura e na interpretação que fazemos da Bíblia ?
O Espírito de Deus não se compra nem se vende. Não há dinheiro que O pague! (cf. Atos 8,20). Ele nem é fruto só de estudo. Não basta a sabedoria humana para poder entender a mensagem da Palavra de Deus (cf. Mateus 11,25). O Espírito Santo é um dom que deve ser pedido na oração (cf. Lucas 11,13). Por isso é importante rezar antes da leitura e do estudo da Bíblia."
Bíblia: Livro feito em mutirão, Carlos Mesters, ed. Paulinas, pp. 7- 10.

A PRÓPRIA BÍBLIA FALA DESTA INSPIRAÇÃO DIVINA


" Toda a Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para persuadir, para corrigir e formar na justiça" (2 Tm 3,16).
O próprio Jesus, referindo-se ao livro dos Salmos, diz que Ele foi escrito sob a inspiração do Espírito Santo: " Davi, inspirado pelo Espírito Santo diz: disse o Senhor ao meu Senhor" (SI 109; Mc 12,36) .
Há muitas outras passagens da Bíblia que testemunham que Deus é seu autor. Veja por exemplo:
Ex 24,4: "Moisés escreveu todas as palavras de Iahweh; e levantando-se de manhã, construiu um altar ao pé da montanha, e doze estrelas para as doze tribos de Israel".
Ex 24,7: "Tomou o livro da Aliança e o leu para o povo; e eles disseram: Tudo o que Iahweh falou, nós o faremos e obedeceremos e obedeceremos".
Is 30,8: " Vai agora e escreve-o sobre uma prancheta, grava-o em um livro que se conserve para dias futuros, para todo o sempre...
Is 34,16: " Buscai no livro de Iahweh e lede: nenhum deles ficará sem o seu companheiro, porque assim ordenou a boca de Iahweh; o seu espírito os ajuntou.
Jr 36,2: " Toma um rolo e escreve nele todas as palavras que te dirigi a respeito de Israel..".
At 1,16: "
At 4,25: "
At 28,25: "
Hb 3,7: "
Hb 10,15-16: "
São Pedro, referindo-se à Bíblia Sagrada no Antigo Testamento, declara-a inspirada por Deus: "homens inspirados pejo Espírito Santo, falaram da parte de Deus " (2 Pd 2-,21) .
Na epístola aos Hebreus também se fala desta inspiração: "Muitas vezes, e de muitos modos, Deus falou aos nossos pais, pelos profetas, mas, ultimamente, falou-nos por seu Filho" (Hb 1,1-2).
Vemos também termos equivalentes à inspiração divina em
Mt 5,18:
Mt 26,54:
Lc 18,31:
Lc 24,27:
Jo 5,39:
Am 1,2:
1 Pd 1,12:

O QUE É INSPIRAÇÃO NA BÍBLIA?


O Papa leão XIII define a inspiração divina Bíblia, nestes termos:
"O Espírito Santo
1 - impulsionou os escritores sagrados a escrever;
2 - ele próprio os assistiu, enquanto eles escreviam, de tal maneira que:
a) eles pensavam exatamente
b) queriam transmitir fielmente,
c) e exprimiam como verdade infalível tudo o que Ele lhes ordenava escrever e somente o que Ele lhes ordenava escrever. (Encíclica Providentissimus Deus, 84).
O Concílio Vaticano II assim se expressa a respeito do sentido e da finalidade da revelação e da Bíblia:
1. " Deus quis revelar-se a si mesmo.
2. " Quis também que soubéssemos que podemos achega- nos ao Pai. Mediante o Cristo e no Espírito Santo e que podemos tornar-nos participantes de sua natureza divina. (Ef 2, 18; 2 Pd 1,4).
3. "Esta revelação se realiza através de acontecimentos e palavras intimamente conexos entre si, de forma que as Obras realizadas por Deus, na história da salvação, manifestam e confirmam os ensinamentos e realidades significadas pelas palavras. Estas, por sua vez, proclamam a obras e esclarecem o mistério nelas contido" (Conc. Vaticano II, Dei Verbum, 2).

POR QUE OS 72 LIVROS SÃO CANÔNICOS


O povo da Bíblia viveu a vida e foi procurando os caminhos de Deus. Com a ajuda de Deus, foram descobrindo a presença do Espírito, à luz de Cristo. Perceberam que tudo estava sendo orientado por Deus para Cristo. Percorreram as estradas de Deus desde o ponto inicial até o ponto de chegada que é a ressurreição de Jesus Cristo.
Deus fez questão que tudo fosse descrito num livro, para que nós, hoje, lendo e estudando este livro, tivéssemos um critério para .descobrir em nossa vida a mesma presença de Deus que eles descobriram em sua vida. Esse é o livro da Bíblia. por isso, nós dizemos que a Bíblia é a norma e o critério de nossa fé.

A LISTA DOS LIVROS INSPIRADOS


Para ter uma ajuda e uma orientação na sua vontade de ser fiel a Deus e a si mesmo, o povo foi fazendo uma seleção daqueles escritos considerados por todos de grande importância para a sua vida, e que mais o ajudaram na sua caminhada. Assim surgiu uma lista de livros ou de escritos, reconhecidos por todos como sendo a expressão da sua fé, das suas convicções, da sua história, das suas leis, do seu culto, dos seus cantos, da sua missão.
Lidos e relidos nas reuniões e nas celebrações do povo, os livros desta lista foram adquirindo, aos poucos, uma grande autoridade. Eram o patrimônio sagrado do povo, porque lhe revelavam a vontade de Deus. Daí vem a expressão Escritura Sagrada. Eles diziam: "Temos para consolo os livros sagrados que estão em nossas mãos " ( 1 Mc 12,9) . Eles usavam estes livros para ter força e coragem na luta (cf. 2Mc 8,23).
Falamos em" Cânon dos livros inspirados". "Cânon" quer dizer norma, critério, roteiro. A Bíblia é para nós uma norma certa, um roteiro seguro e um critério divino que nos orienta na estrada da vida.
Quando você vai por uma estrada desconhecida, é bom ter alguém que conheça a estrada e já passou por lá. Ora, nesta estrada desconhecida da vida, a Bíblia é quem nos orienta. Ela " tem autoridade para isso, por diversos motivos:
1 - porque descreve a caminhada do povo que já passou pela estrada .
2 - porque Deus mesmo garante que a descrição que a Bíblia dá desta caminhada é exata, pois E1e mesmo inspirou a Bíblia .
3- porque a Bíblia é o livro do povo de Deus e da Igreja que vem lendo, desde o tempo ,dos apóstolos. Já deu tantos frutos no passado, que .podemos ter esperança para o futuro.
4- porque a Bíblia traz, ao mesmo tempo, a luz da palavra que esclarece o caminho e a força do Espírito que nos faz superar e eliminar os obstáculos .
Usamos a palavra lista. Eles usavam uma palavra grega e diziam cânon. A palavra cânon quer dizer lista ou norma. Por isso, até hoje, se fala em livros canônicos para indicar os livros daquela lista ( cânon) .Os livros canônicos eram a norma da fé e da vida do povo de Deus. Ora, esta lista de livros sagrados recebeu mais tarde o nome de Bíblia.
Portanto, a Bíblia é o resultado final de uma longa caminhada, fruto da ação de Deus que quer o bem dos homens, e do esforço dos homens que querem conhecer e praticar a vontade de Deus. Ou seja, a Bíblia é o fruto de um mutirão prolongado do povo que procurava descobrir, praticar, escrever e transmitir aos outros e a nós a Palavra de Deus presente na vida.

QUANTOS LIVROS TEM A BÍBLIA?


A Bíblia se divide em duas grandes partes: a primeira, anterior a Cristo e a segunda posterior.
A primeira chama-se Antigo Testamento (que se abrevia A. T.) ou Velho Testamento.
A segunda chama-se Novo Testamento (que se abrevia N. T.).
A Bíblia toda contém setenta e dois livros, ou seja, quarenta e cinco do Antigo e vinte e sete do Novo Testamento. Para você guardar na cabeça leia 72 da direita para a esquerda, é 27. Vinte e sete são os livros do Novo Testamento. De 27 ate 72 são 45. Quarenta e cinco são os livros do Antigo Testamento.
As vezes, surge uma confusão entre os leitores. Alguns dizem que existem 72 e outros 73. Quem está certo? Vamos explicar:
O Concilio de Trento, em seu decreto sobre o Cânon dos livros da Bíblia, considera Lamentações de Jeremias, como fazendo parte do Livro de Jeremias. Segundo o mesmo Concílio, são quarenta e cinco os livros do Antigo Testamento. Algumas traduções contam "As Lamentações" como livro à parte, separado do de Jeremias. Daí os setenta e três livros.

OS TÍTULOS DOS LIVROS DA BÍBLIA


Os Títulos dos livros da Bíblia lembram, por vezes, o nome de seus autores, outras vezes, o nome de seus destinatários ou ainda os assuntos que neles são tratados.
É - nos conhecido o nome de muitos destes autores. Alguns escritos são o produto de uma colaboração ou constituem uma coleção de textos antigos compilados posteriormente. Os autores viveram em lugares e ambientes muito diversos. Cada um deles imprimiu na sua obra traços muito característicos de sua personalidade .

A PALAVRA TESTAMENTO


Testamento significa acordo, pacto, contrato, aliança, amizade. Foi um acordo de amizade que começou lentamente e foi crescendo à medida em que o povo tinha condições para entender o relacionamento de Deus e dos homens. O Antigo Testamento quer dizer, a antiga aliança ou o antigo acordo que Deus fez com a humanidade por meio de Abraão e Moisés.
Novo Testamento quer dizer a nova aliança, o novo acordo que Deus fez com a humanidade na pessoa de Jesus Cristo.

ABREVIATURAS E SIGLAS


Os títulos dos livros bíblicos são abreviados da seguinte maneira, de acordo com a ordem que temos na Bíblia:

ANTIGO TESTAMENTO: LIVROS HISTÓRICOS


Gênesis (Gn)
Êxodo (Ex)
Levítico (Lv)
Números (Nm)
Deuteronômio (Dt)
(Estes primeiros cinco livros da Bíblia são chamados "Pentatêuco" e formam o cerne da Bíblia. Pentateuco é uma palavra que vem do grego. que significa cinco livros. Os antigos deram -lhe o nome de "Torá ", que quer dizer a " Instrução, a Lei". São os cinco livros escritos por Moisés, sem afirmar que os tenha composto inteiramente) .
Josué (Js)
Juizes (Jz)
Rute (Rt)
Primeiro e Segundo Samuel (I e 1I Sm)
Primeiro e Segundo Reis (1 e II Rs)
(Algumas edições da Bíblia reúnem os quatro livros de Samuel e Reis sob o único título de" Livros dos Reis" .Assim:
O 1 Livro de Samuel é igual a I Livro dos Reis.
O II Livro de Samuel é igual o II Livro dos Reis.
O I Livro dos Reis é igual o III Livro dos Reis,
O II Livro dos Reis é igual o IV livro dos Reis.

Nessas edições, o I e o II Livro das Crônicas são chamados: I e II Livro dos Paralipômenos) .
Primeiro e Segundo Crônicas (I e II Cr)
Esdras (Esd)
Neemias (Ne)
Tobias (Tb)
Judite (Jt)
Ester (Est)
Primeiro e Segundo Macabeus (lMc, 2Mc)

ANTIGO TESTAMENTO: LIVROS POÉTICOS, SAPIENCIAIS OU DOUTRINÁRIOS


JÓ (Jó)
Salmos (SI)
Provérbios (Pr)
Eclesiastes (Coélet) (Ecl)
Cântico (Ct)
Sabedoria (Sb)
Eclesiástico (Sirácida) (Eclo)

ANTIGO TESTAMENTO : LIVROS PROFÉTICOS


Isaías (Is)
Jeremias (Jr)
Lamentações (Lm)
Baruc (Br)
Ezequiel (Ez)
Daniel (Dn)
Oséias (Os)
Joel (JI)
Amós (Am)
Abdias (Ab)
Jonas (Jn)
Miquéias (Mq)
Naum (Na)
Habacuc (Hab)
Sofonias (Sf)
Zacarias (Zc)
Malaquias (MI)

NOVO TESTAMENTO : LIVROS HISTÓRICOS


Mateus (Mt)
Marcos (Mc)
Lucas (Lc)
João (Jo)
Atos dós Apóstolos (At)

NOVO TESTAMENTO : LIVROS DOUTRINARIOS


Epístola aos Romanos (Rm)
Epístolas aos Coríntios (1 Cor e 2 Cor)
Epístola aos Gálatas (Gl)
Epístola aos Efésios (Ef)
Epístola aos Filipenses (Fl)
Epístola aos Colossenses (Cl)
Epístolas aos Tessalonicenses (1Ts e 2 Ts)
Epístolas a Timóteo (1Tm e 2 Tm)
Epístola a Tito (Tt)
Epístola a Filemon (Fm)
Epístola aos Hebreus (Hb)
Epístola de Tiago (Tg)
Epístolas de Pedro (1 Pd e 2Pd)
Epístolas de São João (1Jo, 2Jo, 3Jo)
Epístola de Judas (Jd)

NOVO TESTAMENTO : LIVRO PROFÉTICO


Apocalipse (Ap)

PARA QUÊ A BÍBLIA FOI ESCRITA!


A Bíblia, esta carta de amor de Deus para com a humanidade, foi escrita para manter o povo na caminhada. O que anima o povo a caminhar são três coisas:
1º) Contar o passado -
Uma pessoa pode animar-se a fazer alguma coisa para o outro quando olha as coisas que este fez por ela no passado. Assim, o povo da Bíblia, olhando as coisas que Deus tinha feito por ele no passado, se animava a caminhar para frente. Tudo isso foi contado naqueles que são chamados de Livros Históricos, livros que contam as coisas do passado do povo. Você pode procurar, no índice de sua Bíblia, a lista dos Livros Históricos a ler algum para ver como lá estão contadas experiências vividas pelo povo.
2º) Anunciar o futuro -
Uma pessoa pode animar-se a fazer alguma coisa para o outro quando olha as possibilidades que este lhe oferece para o futuro. Então nasce a esperança, força e coragem. Assim, o povo da Bíblia se animava a caminhar para frente, quando colocava diante de si as promessas feitas por Deus para o futuro. Tudo isso foi descrito nos assim chamados Livros Proféticos, que tratam da esperança do futuro. Tratam do futuro não tanto por causa do futuro em si, mas sobretudo por causa do presente. O futuro que Deus oferece esclarece o presente, anima os desanimados e corrige os transviados. Os Livros Proféticos mostram como os profetas, em nome de Deus, tentavam encorajar o povo para a esperança e como procuravam desfazer as falsas esperanças do povo. No índice de sua Bíblia você encontra também o elenco dos Livros Proféticos.
3º) Mostrar o presente -
Uma pessoa pode animar-se a fazer alguma coisa para o outro, olhando simplesmente a vida presente que vive, procurando resolver os problemas que esta levanta. A caminhada do povo da Bíblia com Deus começou aqui. Os hebreus começaram sua caminhada olhando não só o passado, nem só o futuro, mas olhando também o presente, onde existiam os problemas que pediam uma solução. Esta é a terceira pista. É a estrada simples que o povo encontrou dentro da vida de cada dia, no presente que estava vivendo. Eram e ainda são os problemas de saúde, de educação, de moradia, de comida, de roupa, de salário, de sofrimento, de morte, de relacionamento com os vizinhos, problemas de família e de trabalho, problemas ligados às tristezas e alegrias da vida. Tudo isso foi descrito nos assim chamados Livros Sapienciais. Chamam-se sapienciais porque descrevem a sapiência, isto é, a sabedoria do povo, que até hoje existe e se encontra em toda parte, até nos pára- choques dos caminhões.
Fizemos aqui uma distinção entre as três pistas apresentadas pelo Antigo Testamento. Mas não se deve pensar que sejam três caminhos diferentes. São três pistas da mesma estrada. É como hoje
em dia: apenas uma faixa de 30 centímetros separa uma pista da outra. Você passa de uma pista para a outra sem a menor dificuldade. Às vezes você anda em duas pistas ao mesmo tempo. Assim é na Bíblia. Não dá para separar as três pistas, porque fazem parte da mesma realidade.

ANTIGO E NOVO TESTAMENTO ESTÃO MISTURADOS


Em nossa vida, o Antigo e o Novo Testamento estão misturados. O bem e o mal estão aí, dentro da vida de cada um de nós. Temos de fazer um esforço constante, para que o Antigo fique novo e que o nosso Antigo Testamento se torne para nós Novo Testamento.
O povo do Antigo Testamento foi descobrindo na vida que vivia o caminho para o Novo Testamento. Caminhando por este caminho, chegou ao ponto que é a ressurreição de Cristo. Ora, também em nossa vida existe este caminho que pode levar-nos até Jesus Cristo, até a ressurreição. É precisamente para podermos perceber e conhecer melhor este caminho para Cristo que lemos até .hoje as páginas do Antigo Testamento.

TRÊS PISTAS DOS LIVROS DA BÍBLIA


As estradas da vida que nos levam a Cristo têm muitas pistas. Vejamos as três pistas do Antigo Testamento que nos levam a Cristo:

Primeira pista: LIVROS HISTÓRICOS.
Essa primeira pista é o passado. Uma pessoa pode animar-se a fazer alguma coisa para o outro, quando olha as coisas que este fez por ele no passado. Assim, o povo da Bíblia olhando as coisas que Deus tinha feito por ele no passado, se animava a caminhar para a frente. Tudo isto foi descrito nos livros históricos.

Segunda pista: LIVROS POÉTICOS, SAPIENCIAIS OU DOUTRINÁRIOS .
Os hebreus começaram sua caminhada para Cristo, não só olhando o passado, nem só o futuro, mas também olhando o presente, onde existem os problemas que pediam uma solução. Esta é a estrada simples que o povo encontrou dentro da vida de cada um no presente que estava vivendo. Eram e ainda são os problemas de saúde, de educação, de moradia, de comida, de roupa, de sofrimento, de morte, de relacionamento com os vizinhos, problemas de família e de trabalhos, problemas ligados às tristezas e alegrias da vida. Tudo isto foi descrito nos livros chamados sapienciais.
Chamam-se sapienciais, porque descrevem a sapiência, isto é, a sabedoria do povo que até hoje existe em toda parte.

Terceira pista: LIVROS PROFÉTICO:
O povo da Bíblia se animava a ir para frente, quando se colocava diante de si, as promessas feitas por Deus para o futuro. Tudo isto foi descrito nos livros proféticos que tratam da esperança, do futuro. Tratam do futuro não tanto por causa do futuro em si, mas sobretudo, por causa do presente. O futuro que Deus oferece esclarece o presente, anima os desanimados e corrige os transviados .
Os livros proféticos mostram como os profetas, em nome de Deus, tentavam encorajar o povo para a esperança e como procuravam desfazer as falsas esperanças do povo.

PERGUNTAS PARA CONTINUAR A REFLEXÃO
1. O eixo da vida deve ser a fé em Deus e a prática da justiça. Converse sobre este assunto e procure entendê-lo melhor.
2. Os escritores da Bíblia queriam prestar um serviço aos irmãos em nome de Deus. Que serviço foi esse? Valeu também para nós?
3. A ação do Espírito de Deus que move alguém a escrever pode ser comparada com a chuva, com o sol e com o vento. Procure aprofundar estas comparações.
4. Sem o Espírito de Deus não é possível descobrir o sen- tido da Bíblia para nós. O Espírito de Deus não se compra nem se vende. É um dom de Deus. Pense nisso!
5. A Bíblia é o resultado de uma longa caminhada dos homens e é fruto do amor de Deus. É palavra de Deus e palavra dos homens. Comente isto!