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sexta-feira, 22 de maio de 2009

UMA RESPOSTA AO PROBLEMA DO MAL

Esta é uma explanação sobre o problema do mal. O conjunto das asseverações é um pequeno compêndio de algumas idéias de pessoas que se preocuparam com tal questão. Algumas ideias são próprias, e a conclusão também. A questão é fundamentalmente filosófica e sujeita à análises. O ponto de partida fundamental é: Como pode haver o 'mal' se Deus existe, sendo Todo-Poderoso e Todo-Bondoso? Ou, conforme Hume citando Epicuro: "Estaria Deus querendo impedir o mal sem ser capaz de fazê-lo? Então ele é impotente. Ele é capaz, mas não está disposto? Então ele é malévolo. Ele é tanto capaz quanto está disposto? Então de onde vem o mal?" (Dialogues concerning natural religion, parte 10).

A questão é, por si só, evasiva e extremamente complexa. Um desafio histórico à metafísica cristã. Contudo, antes de nossa explanação é importante lembrar-mos de que esta esfera de existência tem como propósito um ensino, um aperfeiçoamento à outra esfera, infinita e imutável, na qual não necessitaremos do mesmo que necessitamos aqui, nesta vida (eis o contexto escatológico do NT). O plano de Deus envolve o início, nesta existência, com o conhecimento do mal. Deus sabia que o homem iria querer conhecer o bem e o mal através da árvore que ele tinha plantado. O plano de Deus, portanto, precisa ser compreendido para que possamos versar qualquer coisa sobre o problema do mal no cosmos. Neste plano, observe, nem todos poderiam ser determinados à salvação, pois Deus teria determinado um mundo completamente isento da possibilidade de escolhas, o que faria de tal mundo algo MENOR do que o melhor mundo possível, que é este, com arbítrio. Sem arbítrio é impossível "amarmos", o que é o bem maior. Tudo que não permite o bem maior é o mal maior. Tendo isto em mente, vejamos:

* Somos seres 'contingentes', isto é, 'não necessários'.
* Se somos seres contingentes, somos reais, existimo s e necessariamente carecemos de alguém ou alguma coisa que nos tenha criado.
* ´Nada´não pode causar algo.
* Um Ser Necessário não pode criar outro Ser Necessário pois, se criasse, tal ser seria "contingente" e não "necessário".
* O Ser Necessário (Deus) revelou-se Todo-Poderoso (Ml. 4:8) portanto, perfeito. (*)
* Se Deus é Todo-Poderoso (perfeito) e Todo-Bondoso (amor) pôde criar o Cosmos no qual prevalecesse o bem maior. Este mundo é o nosso, e foi dado ao homem. Requeria arbítrio.
* Adão (e a raça humana) preferiu o mal (possível, e posteriromente ´real´, com a Queda).
* Deus relaciona-se diretamente com o bem maior, e impedir o mal seria impedir escolhas (arbítrio), que por sua vez implicaria em impedir o amor, sendo assim o "mal maior".
* Deus quer que recebamos e sintamos plenamente o seu amor (Jd. 21; 1 Jo. 5:20).
* Para sentirmos o amor (bem maior) plenamente este mundo precisará ser aniquilado e criada outra realidade, na qual o arbítrio seja possível mas não necessário.
* E isto é exatamente o que nos dizem as Escrituras acerca do fim, do tempo da remissão: Ap. 21:1-2, 23:3. Aqui, como o bem maior é pleno, o arbítrio não será necessário, e o mal ´impossível´. Isto explica o termo: "Ali jamais haverá maldição" (Ap. 22:3).

Este é o fundamento da Teodicéia (justiça de Deus) na filosofia cristã. Como disse, sujeita a análises.

(*) NOTA: Os hebreus falavam sobre um Deus único antes do que qualquer outro povo no mundo. A cronologia para os primeiros escritos monoteístas hebraicos provém do século XV a.C. A revolução monoteísta de Akhenaton, faraó que impôs a adoração a Aton (deus sol) acontece cerca de 100 anos depois de Moisés. O monoteísmo é fundamental para a filosofia cristã bíblica que preocupa-se com Teodicéia

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