FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sexta-feira, 13 de junho de 2008

CATÓLICA NET NOTICIAS



Notícias: Nacionais
» Notícias » Artigos

Côn. Vidigal - O fruto da castidade - 12/06/2008 - 09:05
Na Bíblia a castidade, que é a limpidez da consciência a qual se reflete nos pensamentos e nas ações, é louvada e incessantemente recomendada. São Paulo diante do governador Felix, falou sobre a justiça, castidade e o juízo futuro e, diversas vezes a Timóteo. Ser irrepreensível na vida sexual é sumamente agradável a Deus, que aliás exige isto pelo sexto mandamento. Cristo falou da pureza interior: “nada que de fora entra no homem pode torná-lo impuro... pois é do coração dos homens que procedem as intenções perversas” (Mc 7,14-23). Proclamou: “Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus” (Mt 5,8). O Cordeiro Imaculado terá seu séqüito formado por aqueles que, lutando, venceram e apesar das quedas, das falhas humanas, impuseram a primazia do espírito sobre os desejos inferiores, pautando seu modus vivendi pela lei eterna. Será o momento da suprema vitória dos bons, dos justos, dos castos, daqueles que entenderam o discurso evangélico e o viveram em suas existências através de conduta digna de epígonos do Redentor. Estas reflexões são, por certo, chocantes para a mentalidade hodierna, mas o impacto que possam causar patenteia exatamente quão horrenda é a situação atual, que já o Papa Paulo VI diagnosticara. A 14 de setembro de 1969, ao se dirigir à multidão reunida na praça de São Pedro para receber a bênção dominical, afirmou que a humanidade está sendo levada a cometer atos indecentes por força das modas nudistas e publicações obscenas. Alertava o Pontífice que o erotismo, levado a expressões desenfreadas e detestáveis, em público e por meio da propaganda, alcançou proporções epidêmicas e agressivas, representando uma insidiosa ameaça à dignidade humana e cristã. As leis de certos países liberam toda ofensa à sensibilidade do público. Dia 10 de outubro, Paulo VI, voltou ao assunto, exortando os cristãos a reagirem contra a epidemia de imoralidade que se espalha pelo mundo, afirmando que a moda, a paixão sexual e a ampla pornografia representam grave ameaça para a dignidade humana. Asseverava que o erotismo, a promiscuidade, as drogas e as publicações pornográficas atacam até nos círculos mais sadios e reservados, como a família, a escola e os centros de diversão. Aliás, no Domingo de Páscoa de 1969, este Papa falou contra os atrativos da doce vida dos sentidos, da opulência, do poder de auto-suficiência no mundo moderno, e disse que os antigos e severos ensinamentos da Igreja estão em contraste com a ilusão do hábito fácil e instintivo de se cobrir a degradante dissolução com os trajes triunfantes da liberdade. Em 8 de dezembro, outro pronunciamento do Chefe da Cristandade, exortando o homem para que se refaça no exemplo da pureza que vem de Maria e dizendo que os homens de hoje estão fascinados pelas imagens em voga e pelos espetáculos que infelizmente representam ocasiões de paixão, vício e corrupção. Também condenou o fenômeno de uma Igreja licenciosa e a ampliada idéia de que se deve dar rédeas soltas à provocação sensual e sexual que empolga a opinião pública. Joâo Paulo II e, agora, Bento continuaram na mesma linha de condenação ao hedonismo. Aquilo que é mostrado pelos filmes, novelas, peças teatrais, anúncios publicitários é o anti-evangelho. Canções voluptuosas de falsos ídolos que, com atitudes eróticas condenáveis, induzem a prática do sexo, exaltando aqueles que abertamente se revelam imorais. É contemplando tudo isto que o mal parece triunfar. A castidade, evidentemente, não tem vez nos enredos das peças, ditas artísticas, nos textos dos “donos da comunicação”. Entretanto, cumpre se reflita que o mal é ruidoso. Os filhos das trevas são espertos. As multinacionais do crime, sadicamente, exploram a desagregação dos costumes para faturarem sobre os escravos das paixões descontroladas. São os que se enriquecem em cima dos frutos amargos da licenciosidade, os que se locupletam com a venda dos anticoncepcionais, dos tóxicos. Adite-se, porém, que o bem é muito mais poderoso do que o mal. A luz, mais penetrante que a escuridão. A verdade, mais potente que a falsidade. A pureza de espírito, mais lucipotente que o emporcalhamento interior. São milhares aqueles que não se deixam levar pelas águas turvas dos erros. Não violam os preceitos do Todo-Poderoso. É o que acontece com milhares como Maria Goretti na Itália. Tais fatos não interessam aos mass media. O fermento, porém atua na massa. É por isto que, todos os dias, inúmeros são aqueles que retornam ao bom caminho, instigados pelo bom exemplo, pelo poder da palavra de Deus. Que os bons cristãos do século XXI continuem firmes. Eles são a força que sustentam o mundo, a salvação dos que se extraviaram, o alerta constante para uma sociedade divorciada de Deus e que perdeu a percepção da beleza, delicioso fruto que só os puros podem degustar! * Professor no Seminário de Mariana - MG


Última Alteração: 09:05:00
Fonte: Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho Local:Mariana (MG)
Inserida por: Administrador

Imprimir enviar para um amigo


Comente esta notícia

Nenhum comentário: