FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sábado, 21 de junho de 2008

CATÓLICA NET FORMAÇÃO



Notícias: Nacionais
» Notícias » Artigos

Côn. Vidigal - Medicina, carreira sublime - 20/06/2008 - 15:01
Carreira sublime a do médico, que mereceu gloriosamente o consagrador elogio da Bíblia com as famosas e encantadoras palavras do Eclesiástico. Este livro sapiencial, assim, em cadências celestes, escande o belíssimo encômio:“Honra o médico porque dele necessitas; pois o Altíssimo é quem o fez para teu bem. Porque de Deus procede toda Medicina e ela será remunerada pelo rei. Ao médico elevará sua ciência e será celebrado perante os poderosos. O Altíssimo é quem criou da terra os medicamentos e o homem prudente não os desprezará” (Ecl 38,1-4). Prossegue o formoso texto exaltando os medicamentos e aclamando o liame que une Deus e a Medicina. Isto torna o médico criatura privilegiada, detentor de misteriosos poderes. Um vigário da divindade é ele entre os homens. Um ser singular que, possuidor de dotes celestes, é mimoseado pelo Onipotente com prerrogativas sublimes. Está nimbado de uma sabedoria celestial, opulentado com uma ciência peculiar, entrajado numa luz fulgentíssima de paradisíaca benemerência. Em sua chancelada fronte como que admiravelmente baixa uma centelha divina, fazendo-o partícipe da virtude criadora do Eterno, ministro do Deus Poderoso a levar às trágicas misérias da humanidade sofredora conforto e bálsamo, alívio e paz. Célebre o axioma: “É obra divina mitigar a dor”. Como nos mostra Vieira, nos planos do Criador, no Paraíso, foi entregue ao homem a árvore da vida. Árvore de tal virtude que, comido o fruto dela, era restituído o vigor e eram recuperadas as forças. A prevaricação edênica exulou o homem. Foi perdida a árvore da vida. Um querubim fulgurante, com terrível espada de fogo, na descrição da Bíblia, a defender a entrada do Éden, tornou inacessível esta virtuosa árvore. Toda a “felicidade se converteu em miséria, e à vida que haveria de ser quase imortal sucedeu sentença de morte, ao vigor do corpo se seguiu a fraqueza, à saúde, a enfermidade e tudo sem remédio ou esperança dele [...]. Quem surgiu, porém, na mente de Deus, para conciliar as razões da misericórdia com os motivos da justiça, a exaltar a “misericórdia tão prezada de se elevar gloriosa sobre as execuções da mesma justiça?” A resposta no-la dá o mesmo Vieira: “a misericórdia levou o Onipotente a plantar fora do Paraíso uma outra árvore da vida e a entregou à custódia de outro querubim, não armado de fogo, senão de luz, o qual não só defendesse mas cultivasse a mesma árvore, e com seus frutos recuperasse aos homens a saúde e lhes acrescentasse a vida. A árvore foi a ciência da medicina, e o querubim é o médico”. Desde então tal a ordem admiranda estabelecida: “o autor da vida do homem, em sua criação foi só Deus, mas o autor da conservação da mesma vida é Deus e o médico: de Deus dependente in fieri, e do médico, in conservari”. Gratidão a Deus pela existência; gratidão ao Médico pela saúde. Louvor a Deus porque é melhor ser do que não ser; mas honra ao Médico, porque não há riqueza no mundo que se iguale à saúde. Loas a Deus que do nada criou o homem; loas ao Médico, porque zela pela existência dada pelo Onipotente e no catálogo dos bens da vida a saúde a todos os outros supera”. União íntima com o Criador, consórcio profundo entre Deus e o Médico! Na mais remota antiguidade os sacerdotes eram quem atuavam como médicos. Faziam os ritos lustrais, levavam a cabo as “cartases”. Do conceito primitivo, absolutamente teúrgico da Medicina, desde a Bíblia até o cristianismo, se passou à meritória apreciação do Médico que cuida e que cura. Cuida da preciosa vida dada por Deus. Cura dos terríveis males inerentes à inexorabilidade da fatal paga da rebeldia lá no Paraíso. A medicina não se propõe a perpetuar a existência, pois não esposa o ideal fantasmagórico dos alquimistas de querer descobrir o elixir da longa vida, dado que a morte é uma fatalidade biológica. Reconhece, sim, sua gloriosa tarefa de proteger a saúde, velando pelo bom funcionamento fisiológico do organismo humano. * Professor no Seminário de Mariana - MG


Última Alteração: 15:01:00
Fonte: Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho Local:Mariana (MG)
Inserida por: Administrador

Imprimir enviar para um amigo

Nenhum comentário: